O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou, nesta terça-feira, 30, a eleição que aconteceu no domingo 28 na Venezuela. Conforme o senador, o governo venezuelano se “afasta” da democracia ao não demonstrar a lisura nem a transparência do pleito.
Na segunda-feira 29, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou oficialmente o ditador Nicolás Maduro reeleito com pouco mais de 5 milhões de votos, apesar de a oposição falar em fraude eleitoral. Ele está no poder desde 2013.
“Numa democracia, a lisura e a transparência do processo eleitoral que assegure a prevalência da vontade do povo são base essencial e insuperável”, disse Pacheco, em nota, sobre a eleição na Venezuela. “O governo da Venezuela se afasta disso ao não demonstrar esses valores com clareza. A luta pela democracia não nos permite ser seletivos e casuístas. Toda violação a ela deve ser apontada, prevenida e combatida, seja contra quem for.”
Conforme os opositores do regime chavista, o principal candidato contra Maduro, Edmundo González, venceu, com 70% dos votos. A comunidade internacional também não aceitou o resultado do pleito em virtude da falta de transparência. O Brasil também cobrou transparência. O assessor especial Celso Amorim está em missão oficial na Venezuela.
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Depois da reação negativa de sete países latino-americanos, Maduro expulsou o corpo diplomático da Argentina, do Chile, da Costa Rica, do Panamá, do Peru, da República Dominicana e do Uruguai.
Após o pleito, uma onda de protestos contra o regime chavista tomou conta da Venezuela, deixando ao menos quatro pessoas mortas. Em nota divulgada na manhã de ontem, depois do resultado do CNE, o Brasil informou que “saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração”.
Conforme o posicionamento, o Palácio do Planalto reafirmou “o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados”. Segundo o Itamaraty, é essencial que o CNE da Venezuela publique os dados, “desagregados por mesa de votação”, para o processo ter transparência.
O Brasil aguarda a disponibilização das atas de apuração para ter um posicionamento oficial sobre o pleito venezuelano. Mais cedo, representantes dos EUA, de países da América Latina e da Europa cobraram também a divulgação das atas.
No Brasil, partidos como União Brasil, PP e PSDB e diversos parlamentares criticaram o pleito venezuelano e Maduro. Partido a qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é filiado, o PT, por sua vez, reconheceu publicamente a reeleição de Maduro, classificando o processo eleitoral como “uma jornada pacífica, democrática e soberana”.
Confira a nota do PT sobre as eleições na Venezuela
“O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa.”
O Brasil não é uma democracia graças a covardia e omissão desse sujeito.
A VENEZUELA SE AFASTA DA DEMOCRACIA…..INACREDITAVEL !!!!!!!!
O PT é uma quadrilha ditatorial. Quando eles usam a palavra “democracia”, para eles o sentido é outro. Eles querem dizer: PT no poder.
Perfeito!! No próximo capítulo ele irá anunciar que inventaram a roda na Europa e que brevemente a novidade estará disponível no Brasil ! Rodrigo Barrichelo !! 10 voltas de atraso!
Alguém precisa avisar o bicho preguiça pachecú, que não existe democracia na Venezuela há mais de 20 anos, onde ele estava esse tempo todo? Além de inútil, finge demência, alô Minas Gerais expulse esse vassalo ds vida pública, não podemos manter a vida nababesca desse ser vil,e inutil!