Nesta quarta-feira, 15, parlamentares do Psol enviaram um ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em que pediram a destruição de um muro construído pela Prefeitura de São Paulo na região da cracolândia. No pedido, o partido solicita que a ação ocorra em um prazo de 24 horas.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
A estrutura, que tem 40 metros de extensão, foi erguida na Rua General Couto de Magalhães, no centro de São Paulo. O objetivo da construção é separar usuários de drogas do tráfego de pedestres e veículos.
Assinaram o ofício a deputada federal Luciene Cavalcante (Psol-SP), o deputado estadual Carlos Giannazi (Psol-SP) e o vereador da capital Celso Giannazi (Psol-SP). Eles sustentam que a barreira viola direitos fundamentais e desrespeita a decisão cautelar da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que trata das políticas para a população em situação de rua em Estados e municípios.
Psol argumenta violação de direitos ao STF

Os parlamentares afirmam que o muro “isola e exclui socialmente” as pessoas que vivem na cracolândia. Segundo eles, isso se caracteriza um “ataque brutal e inconstitucional” aos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal.
Além da remoção imediata da estrutura, eles solicitam a aplicação de multa diária à prefeitura, caso uma eventual ordem do STF não seja cumprida.
Leia também: “Ecos da miséria”, reportagem de Thiago Vieira publicada na Edição 251 da Revista Oeste
A Prefeitura de São Paulo informou que, desde agosto, a cena de uso de drogas se concentra na Rua dos Protestantes e relatou uma redução de 73,14% na média de pessoas entre janeiro e dezembro do ano passado.
Conforme o Executivo municipal, os créditos dessa diminuição se devem ao trabalho das equipes de saúde e de assistência social, além do aumento das medidas de segurança pública, com câmeras e tecnologia.
Prefeitura de São Paulo defende a medida

Segundo a prefeitura, a instalação do muro ocorreu em maio de 2024, em substituição a tapumes de metal de uma área pública. Mais fracos que uma parede, os objetos sofriam danos frequentemente. Dessa forma, a troca visou a proteger pessoas em situação de vulnerabilidade, moradores e pedestres. Não houve, conforme o Executivo, uma intenção de “confinamento”.
Leia mais: “Famílias dilaceradas”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 251 da Revista Oeste
A administração destacou melhorias no piso da área ocupada para garantir segurança e acesso às pessoas vulneráveis. Refutou as acusações de que suas ações na região tenham tido intenções distintas da assistência e acolhimento aos indivíduos na cena aberta de uso.
PSOL o partido de cabelos vermelhos e fedidos a drogas…..nada além disso!
Para coisas desse tipo serve o PSOL. Esse partido, se é que pode ser chamado de partido, nada constrói, só serve para acionar a justiça quando não gosta de alguma coisa. Por que não discutem isso no foro ao qual pertencem, no legislativo? Porque perderiam sempre, já que suas propostas são sempre mal intencionadas ou simplesmente inúteis, que servem apenas para tumultuar.
PARTIDO DA IDEOLOGIA NEFASTA, TEMOS QUE LUTAR PARA COLOCAR UM FIM AO COMUNISMO NO BRASIL.
O livro negro do comunismo não busca justificar ou encontrar causas para os atos cometidos sob a bandeira do comunismo. Tampouco pretende ser mais um capítulo na polêmica entre esquerda e direita, discutindo fundamentos ou teorias marxistas. Trata-se, sobretudo, de lançar luz a um saldo estarrecedor de mais de sete décadas de história de regimes comunistas: massacres em larga escala, deportações de populações inteiras para regiões sem a mínima condição de sobrevivência, fome e miséria que dizimaram milhões, enfim, a aniquilação de homens, mulheres, crianças, soldados, camponeses, religiosos, presos políticos e todos aqueles que, pelas mais diversas razões, se encontraram no caminho de implantação do que, paradoxalmente, nascera como promessa de redenção e esperança.
“…os regimes comunistas tornaram o crime em massa uma forma de governo”. Usando estimativas não oficiais, apresenta um total de mortes que chega aos 94 milhões. A estimativa do número de mortes alegado por Courtois é a seguinte:
• 20 milhões na União Soviética
• 65 milhões na República Popular da China
• 1 milhão no Vietname
• 2 milhões na Coreia do Norte
• 2 milhões no Camboja
• 1 milhão nos Estados Comunistas do Leste Europeu
• 150 mil na América Latina
• 1,7 milhões na África
• 1,5 milhões no Afeganistão
• 10 000 mortes “resultantes das ações do movimento internacional com
Em edição revisada e com capa nova, O livro negro do comunismo traz uma vasta e complexa pesquisa — os locais, as datas, os fatos, os carrascos, as vítimas contadas às dezenas de milhões na URSS e na China, e os milhões em pequenos países como a Coreia do Norte e o Camboja. Além disso, a obra é amparada por um encarte de 32 páginas com cerca de 80 imagens e por mapas que situam e oferecem ainda mais embasamento ao leitor.
Publicado originalmente na França, no momento em que a Revolução de Outubro de 1917 completava 80 anos, O livro negro do comunismo logo se tornou sucesso de livraria, com enorme repercussão, e deflagrou diversas polêmicas. Com mais de um milhão de exemplares vendidos no mundo e traduzido para mais de 25 idiomas, O livro negro do comunismo se consagrou e segue como uma obra referencial em estudos sobre o tema até os dias atuais, desempenhando um papel fundamental na compreensão das tragédias e complexidades do século XX.
A grande fome de Mao
por Frank Dikötter (Autor)
Este relato é uma reformulação fundamental da história da República Popular da China. Com riqueza de detalhes, pesquisa e um texto pontual, Frank Dikötter expõe um importante período da história chinesa e mostra que, em vez de desenvolver o país para se equiparar às superpotências mundiais, comprovando assim o poder do comunismo — como Mao imaginara —, o Grande Salto Adiante na verdade foi um passo gigante e catastrófico na direção oposta. O país virou palco de um dos assassinatos em massa mais cruéis de todos os tempos: pelo menos 45 milhões de pessoas morreram de exaustão, fome ou vítimas de abusos mortais das autoridades. Descortinando as maquinações cruéis nos corredores do poder e o cotidiano da população comum, A grande fome de Mao dá voz aos mortos e esquecidos.