As recentes movimentações na Câmara dos Deputados foram além da eleição de Arthur Lira (PP-AL) como presidente e da definição dos demais cargos da Mesa Diretora. No decorrer desta semana, quatro partidos trocaram os seus líderes na Casa. Assim, PSL, Solidariedade, PSB e PTB passam a ter novos representantes para as reuniões de líderes.
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No PSL, Vitor Hugo (GO) assume a liderança no lugar de Felipe Francischini (PR). Mais do que substituição, a alteração sinaliza o acordo interno no partido. Isso porque o presidente nacional da sigla e deputado por Pernambuco, Luciano Bivar ficou com a primeira-secretaria na Mesa Diretora. Assim, um parlamentar mais alinhado ao presidente Jair Bolsonaro passa a figurar como líder.
“O PSL volta agora a caminhar com o governo Bolsonaro”
A aliança com o presidente da República foi reforçada por Vitor Hugo. “O PSL volta agora a caminhar com o governo Bolsonaro. Ser o líder do partido vai me permitir orientar durante as votações para que os nossos deputados votem alinhados para que a gente consiga aprovar as pautas que são importantes para o governo e necessárias para o Brasil”, afirmou o líder pesselista, conforme destaca a Agência Câmara.
Assim como o PSL, o PTB é outro partido a compor o vitorioso bloco em prol da campanha de Arthur Lira à presidência da Câmara que anunciou mudança na sua liderança. Então desempenhada por Lucas Fernandes (MA), a função cabe a partir de agora a Nivaldo Albuquerque, que representa o mesmo Estado de Lira: Alagoas.
Também demonstrando sintonia com políticas defendidas pelo governo federal, o mais novo líder da bancada trabalhista defendeu a aprovação de reformas estruturais. “O Brasil não pode ficar estagnado, apesar dos problemas de ordem sanitária, como a Covid-19, que afetaram a economia e a sociedade como um todo”, comentou Albuquerque.
Mudanças na esquerda
Dois partidos mais à esquerda no espectro político brasileiro, PSB e Solidariedade também anunciaram novos líderes na Câmara dos Deputados. Dessa forma, socialistas passam a ser representados por Danilo Cabral (PE) — no lugar de Alessandro Molon (RJ). Por fim, a sigla conduzida pelo sindicalista Paulinho da Força tem Lucas Vergílio (GO) como líder; cargo que pertencia a Zé Silva (MG).