O Partido Liberal (PL) oficializou nesta quarta-feira, 7, a candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional, para presidente do Senado. Marinho vai disputar o comando da Casa com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deve tentar a reeleição.
“Não faremos uma presidência de oposição ao país, e sim a favor do Brasil”, declarou Marinho, durante coletiva de imprensa. O ex-ministro ressaltou a importância de ter um Parlamento forte para proteger a “inviolabilidade dos mandatos dos congressistas” e o “direito de se expressar livremente”.
Marinho criticou a atuação de Pacheco. “O que se espera do presidente do Senado é que ele seja um árbitro, que não tome partido e não seja obstáculo para ações do Legislativo e do Executivo”, disse. “Isso não tem acontecido.”
Segundo o ex-ministro, chegou o momento de começar a conversar com “outros atores políticos”, que “comungam dos mesmos propósitos do PL”. Por fim, ele destacou que a legenda defende transformações e mudanças “substanciais” na economia.
Caso ganhe a presidência da Casa, o parlamentar eleito terá a missão de representar a maioria conservadora no Congresso, eleita com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). Marinho também vai conseguir pautar pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Em 28 de novembro, o senador eleito Jorge Seif (PL-SC) trouxe a informação da candidatura de Marinho em primeira mão, em entrevista ao programa Oeste Sem Filtro, exibido diariamente no canal do YouTube da Revista Oeste.
Ou o novo Senado freia a quadrilha ou o galinheiro logo vira um puteuro à moda argentina.