O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), se encontrou com o comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Paiva, nesta quarta-feira, 23, para tratar de algumas questões referentes ao colegiado.
O encontro acontece em um momento em que as investigações da comissão apontam uma possível omissão ou conivência do Exército com os atos de depredação que aconteceram na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
“O fato de alguns militares terem se envolvido em ações antidemocráticas, que projetaram o 8 de janeiro, tem que ser totalmente separado das Forças Armadas brasileiras”, explicou Maia. “O Exército é uma instituição gloriosa. Foi pela conduta correta deles que foi preservada a democracia no Brasil. A condição individual de alguns membros do Exército não diminui o papel das Forças Armadas.”
Em depoimento à CPMI em junho deste ano, Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar (DOP) do Distrito Federal, disse que as Forças Armadas “limitaram” ação da PM-DF nos acampamentos que estavam em frente ao quartel-general de Brasília.
“Não poderíamos entrar para cumprir mandados de prisão”, disse Naime. “A própria Polícia Federal já foi expulsa. Se meus agentes fossem identificados no acampamento, não sei o que poderia acontecer.”
Na CPMI, Naime explicou que, em 28 de dezembro, se encontrou com o general Gustavo Dutra, então chefe do Comando Militar do Planalto. O assunto do encontro, que contou com a participação de outros órgãos de inteligência, era uma operação para desmobilizar o acampamento em frente ao quartel.
A tentativa de Naime para desmobilizar o acampamento foi frustrada. Dutra disse a ele que a operação não iria acontecer. “Ele até me disse que eu trouxe efetivos demais”, declarou. “Fomos impedidos e não conseguimos desmobilizar nada. A PM ficou com um descrédito muito grande. Fomos impedidos pelo Exército Brasileiro.”
Segundo Maia, o encontro com Tomás Paiva não tratou dessas acusações.
Depoimento de militares à CPMI

Até o momento, dois membros diretos da cúpula militar prestaram depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, sendo eles: tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; e o coronel Jean Lawand.
Lawand trocou diversas mensagens com Cid, insistindo para que ele convencesse o então presidente a decretar uma intervenção militar ou estado de sítio no Brasil.
“O presidente não pode dar a ordem”, disse Cid, ao afirmar que Bolsonaro não daria ordem ao Exército e nem sequer assinaria alguma intervenção militar, pois, segundo Cid, não tinha o apoio do Alto-Comando do Exército.
Ao colegiado, Lawand negou o teor das mensagens. Já Cid permaneceu em silêncio a todo o momento.
Na quinta-feira 24, mais um militar será ouvido pela CPMI, o sargento Luis Marcos dos Reis. Além das suspeitas de corrupção — envolvendo a movimentação de mais de R$ 3 milhões — e a suspeita em fraude de cartões de vacinação, Reis participou dos atos de depredação do 8 de janeiro.
Dos três militares que foram ouvidos pelo colegiado, dois estão presos preventivamente: Cid e Reis.
Esse deputado é antigo na Bahia ladrao a muito tempo
Esse deputado “babão” deve estar em busca de holofotes, de um medalhinha dessas que os milicos costumam conceder às “autoridades civis” que prestigiam as “Instituiçoes militares”, que são “amigos da Força”…
Essas m*erdas aí!
Saudades de generais que honraram a farda do EB: Rodrigo Octavio Jordão Ramos, Fernando Belfort Bethlem, Dilermando Gomes Monteiro, Figueiredo, Geisel, Castelo Beanco, Vilas Boas…
Certamente foi o encontro de um deputadozinho , vejam só de onde, da Bahia (o estado que tem mais do dobro da população recebendo Bolsa Família em comparação aos empregados CLT), e um generaleco covarde que preferiu trair o povo brasileiro e ficar do lado da corja que ora desgoverna o Brasil.
Desse encontro nada de produtivo veio à tona.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini