Artigos e postagens críticas a Bolsonaro têm maior engajamento, de acordo com levantamento feito pela Bites
A participação do presidente Jair Bolsonaro ontem, sexta-feira, 21, no Programa do Ratinho não se mostrou positiva nas redes sociais, segundo levantamento feito pela Bites, consultoria especializada em análise de dados.
Até às 10h30 de hoje, a entrevista com o presidente gerou 11.268 posts no Twitter. A reação de Bolsonaro chamando o coronavírus de “gripezinha” teve 46.732 posts enquanto que o assunto sobre a não divulgação dos exames pelo presidente produziu 83.753 posts.
No algoritmo que a Bites utilizou para antecipar, com sucesso, o vencedor da eleição de 2018, o presidente está com a menor capacidade de ampliar as suas mensagens nas redes sociais dos últimos 30 dias. Isso demonstra que o presidente não está conseguindo atingir ninguém além dos seus seguidores fiéis que estão perdendo força, como aconteceu nos Estados Unidos com Donald Trump.
No Google, a grande parte das pesquisas ligadas a Bolsonaro eram relacionando o presidente a “gripezinha”, a briga com os governadores do Rio e São Paulo e a ele se recusar a mostrar os exames que fez para o coronavírus.
A mídia bolsonarista citou o presidente em 3.728 publicações nas últimas 24 horas. A mais compartilhada, que saiu no Jornal da Cidade Online, contou com 241 mil interações no Facebook e Twitter.
Os seis artigos de mais repercussão com o nome do presidente, cada um com mais de 1 milhão de interações, são todos críticos.
De acordo com a Bites, a rede de apoiadores virtuais de Bolsonaro está tão ativa quanto na eleição de 2018. A reação do lado oposto, porém, está se mostrando muito mais forte.
A sorte de Bolsonaro é que a opção a ele é a turma do ladrão e corrupto Lulla. Enquanto essa for a alternativa, o botão da urna eletrônica vai confirmar: Bolsonaro. De um Liberal clássico, eu.
Acho que o despreparo dele para lidar com está crise acabou influenciando, e muito.
Foi uma atrapalhada atrás da outra. Antes ter testado positivo e ter ficado em casa de quarentena quieto.
Quando a pandemia passar e formos vitoriosos, saberemos reconhecer quem tomou as melhores providências. E não serão o que deu dinheiro a artistas nem o que fechou estradas por onde passam medicamentos e alimentos.
Engano teu meu equivocado jornalista.NO dia 15 milhares , e o número seria maior sem o vírus, foram ás ruas em apoio ao presidente.