Assessores presidenciais e deputados federais creditam operação conjunta da Polícia Civil de São Paulo e Rio de Janeiro a retaliação após investigações sobre o Covidão
Integrantes do Palácio do Planalto e deputados federais aliados do presidente Jair Bolsonaro classificam como retaliação dos governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel e de São Paulo, João Doria, a Operação Anjo, desencadeada na manhã desta quinta-feira, 18, e resultou na prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro.
Assessores palacianos e alguns federais do PSL estranharam o chamado “time” da operação, já que ela foi desencadeada justamente em meio à outras operações determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que atingiram aliados do presidente. “A eleição de um político assumidamente de direita, conservador nos costumes, liberal na economia, está incomodando muito mais do que todos nós imaginávamos”, disse o líder da bancada da bala, capitão Augusto (PL-SP).
Covidão x Operação Anjo
Outro fator que chamou a atenção foi o fato de a Operação Anjo ter sido desencadeada após a Polícia Federal (PF) ter intensificado as investigações para evitar desvios de recursos públicos no Rio de Janeiro e São Paulo utilizados para combater o coronavírus. “Witzel quer vender caro o impeachment”, analisou um parlamentar do Rio de Janeiro em caráter reservado. O filho do presidente classificou a operação como um fato com objetivo de atingir o presidente da República.
“Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”, finalizou o filho do presidente Jair Bolsonaro.
Queiroz foi preso em um sítio na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo. Entretanto, ele estava em uma residência mantida por Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) igualmente determinou medidas cautelares contra outras pessoas associadas ao filho do presidente: o servidor da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Souza Paes e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luís Gustavo Botto Maia. Esse último trabalhou durante a campanha de Flávio ao Senado.
Quero ver todos juntos na prisão;
Queiroz,Witzel,Dória e Flávio!
Você esqueceu do Lula, Zé Dirceu, o assassino do Celso Daniel, o assassuno das 10 testemunhas do caso Celso Daniel, da Dilma e sua Pasadena etc. Tem muita gente na frente.
CONCORDO! O circo armado pela Globo e a sua INDIFERENÇA diante das operações da PF contra o COVIDÃO, fica evidente que existe uma manobra política pra DESVIAR ATENÇÃO e encontrar um jeito de intimidar o governo.
Witzel e Doria têm acesso ao MP de seus estados, NÃO CONSEGUEM INTERFERIR na PF, na CGU e na PGR mas podem usar suas “amizades” entre juristas para armar uma emboscada. O MP precisa de uma faxina nos estados!!
DINOssauro faz isto no Maranhão, porque seu irmão é sub-procurador federal.
*subprocurador-geral