J.R. Guzzo
(Publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 16 de maio de 2021)
Uma das ideias fixas preferidas do noticiário político do momento é descobrir, em algum canto do Brasil, um “Joe Biden” brasileiro, capaz de arrumar uns 70 milhões de votos, ou por aí, e derrotar o presidente Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem – como se um Biden, aquele que está em Washington, já não fosse mais do que suficiente para as necessidades atuais da humanidade. O que se vai fazer? Biden virou, para os altos mestres da ciência política, o presidente ideal para qualquer país do mundo de hoje – procura-se, desesperadamente, um Biden paraguaio, um Biden esquimó, e por aí vamos. Por que não, nesse caso, um Biden brasileiro? É onde viemos parar.
Os Bidens made in Brazil, até agora, incluem alguns dos nomes mais inesperados, ou francamente esquisitos, que alguém poderia imaginar; na verdade, pelo jeito como vão as coisas, e com um mínimo de trato, qualquer um pode ser um Biden brasileiro hoje em dia. Por exemplo: que tal, nos seus quase 81 anos de idade, o ex-presidente Michel “Fora” Temer? Acredite se quiser, mas ele é um dos personagens citados na galeria de possíveis candidatos à posição de salvador do Brasil em 2022. Na mesma linha, foram capazes de ressuscitar um político cearense do qual não se falava seguramente há anos, talvez nem no Ceará – o senador Tasso Jereissati. E o atual presidente do Senado Federal, então? A soma total de suas realizações, até agora, teria sido uma visita do ex-presidente Lula – mas acabou não rolando.
Sumiram de vista e das listas de Biden brasileiro, como numa miragem, gente como o governador João Doria, o apresentador de televisão Luciano Huck e, por mais surpreendente que possa ter sido a lembrança do seu nome, o ex-futuro presidente reeleito da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que caiu em exercício findo depois que o seu projeto presidencial virou suco; não deu certo nem na Câmara. Até algum tempo atrás, eram citados entre as grandes esperanças de um Brasil de centro, civilizado e social-democrata. Hoje, coitados, ninguém se lembra mais deles – ficaram para trás, imaginem, até do senador Tasso.
O mais curioso dessa história toda é que, apesar de continuar a intensa procura pelo nome mágico, o Biden brasileiro já foi encontrado há pelo menos dois meses inteiros – é o ex-presidente Lula. Desde o último dia 8 de março, quando o ministro Fachin, com o apoio em massa do STF, anulou de uma vez só as quatro ações penais contra Lula, inclusive a sua condenação em terceira e última instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-presidente passou a ser o candidato único da oposição a Jair Bolsonaro. É ele e ninguém mais. Podem ficar procurando, pelo resto da vida, um candidato “contra os extremos” – não vão encontrar e, aí, o antiextremista vai ser Lula. É a velha história: se não tem tu, vai tu mesmo.
Tanto faz o que aconteça com Lula em sua campanha. É 100% certo que ele será apresentado como um fenômeno de equilíbrio, moderação e bondade – um Biden para ser elogiado pelo próprio Joe Biden. Mais cedo ou mais tarde vai cair a ficha indicando que só Lula pode disputar as eleições de 2022 com chance real de vitória. Desse momento em diante, todos vão fazer de conta que não há nada de errado em colocar na Presidência da República um político legalmente condenado pela Justiça como ladrão. Ele vai ser o homem do “centro”; tudo resolvido.
Lula é a garantia que nada mudará no Brasil velho que manda na vida pública. É bom para 99% do mundo político, da elite e de todos aqueles, das empreiteiras de obras às estrelas do Petrolão, cujo maior sonho é deixar errado tudo o que está errado.
Texto muito realista. Infelizmente, as chances do ex-presidiário, ex-condenado e ex-corrupto são grandes.
O sonho de todo bandido é ter um bandido no comando do país. O povo ter que se rebelar e não permitir essa verdadeira put…. Com todo respeito às profissionais do sexo.
DEUS tenha misericórdia do brasileiro de bem e honesto. O resto, mande-o para o quinto dos infernos, aí incluídos os políticos.
Guzzo como sempre, perfeito. Parabéns pela matéria.
Infelizmente esse é o fato!
Não apenas pelas consequências nefastas se consumada a sacanagem para com o Brasil, mas pela evidente falta de instrução e integridade intelectual de grande parte de um povo avesso ao abandono da cultura de décadas, a de roubar e de deixar roubar!
Esse artigo de Guzzo deve ser sarcasmo – Zhou Bai Den é, de longe, o PIOR presidente dos EUA, tendo causado mais danos em seus primeiros 100 dias do que qualquer outro presidente na história daquele país – nem Jimmy Carter foi tão nefasto.
Ou seja: querer votar em alguém como ele no Brasil seria um desastre inominável. Bolsonaro ALL THE WAY, sem qualquer sombra de dúvida.
O que no artigo do honrado Guzzo abunda de lógica e até bom humor, na mente dos irracionais amantes do quebra quebra só resta a única opção: Lula. É mesmo pra gente tomar uma aguardente. Um Biden brasileiro? Sei lá. Sérgio Moro, talvez.
O Lula, nem se explicar a fortuna dos filhos ex catadores de bosta, o patrimônio da ex esposa vendedora de Avon, o Apto, o sítio, as doações bilionários para os países bolivarianos, as refinarias na Bolívia e Pasadena, os assaltos à Petrobrás, Fundos de Pensões, entre outros. E ainda, as suas aposentadorias.
Seria maravilhoso também imitar a justiça norte americana, que parece ainda ser uma das confiáveis do mundo.
Então?
Com os roubos aos cofres públicos durante míseros 50 anos, que tal uma “gorjetinha” ao data”Bolha”? ao Ibopio?, à Folha? Ao esgotolixo em processo de falência?
VOTO IMPRESSO EM URNA ELETRÔNICA
PEC DA BENGALA.
PEC DA PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA.
Fora Rodrigo Pacheco traidor dos mineiros!!
Molusco vermelho marinho com barba é Fraude
Se esse for o caminho da extrema esquerda já é certa a reeleição do Mito!!
Ok ! Mi Frendy! O João BIDE Br, tem que ser João LATRINA para por o *ERDA DO LOLUSCO,STF , Ciro *OSTA e puxar a DESCARGA. E nem assim a corrupção e roubalheira acaba nesse BraZil.