Por meio de uma nota publicada na quarta-feira 6, o PT acusou o Banco Central (BC) de sabotar o país ao promover um novo aumento na taxa de juros básica da economia.
O texto do partido omite, entretanto, que Gabriel Galipolo decidiu apoiar a decisão. Ele é o indicado do presidente Lula para comandar o banco.
“O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, reunido nesta quarta-feira, 6, intensificou a sabotagem contra o país ao definir uma alta maior para a taxa básica de juros”, diz o texto no site do PT.
O Copom, a taxa de juros e o indicado de Lula para o BC
Responsável pelas decisões acerca do patamar da taxa de juros no Brasil, o Copom é um colegiado, e suas definições são votadas. Galipolo, que deve assumir o comando do banco em janeiro, por indicação de Lula, é um dos membros do comitê e também votou pelo aumento da taxa.
O voto de Galipolo favorável à elevação aparece no comunicado do Copom que informa sobre o aumento. A decisão, inclusive, foi unânime.
O comitê acrescentou meio ponto porcentual à taxa de juros, fixando-a em 11,25%. Com o aumento, houve o retorno ao mesmo patamar estabelecido pelo órgão em janeiro de 2024.
Lindbergh Faria, deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro e namorado de Gleisi Hoffmann, presidente do partido, chamou a decisão apoiada por Galipolo de “a pior possível”. A fala dele teve o endosso da companheira. De acordo com a petista, o indicado de Lula para presidir o Banco Central deu um voto favorável a uma “irresponsabilidade total com o país”.
Que casalsinho desagradável, ignorante, trapaceiro, egoísta e que só quer a desgraça do Brasil. Saí de ré, pragas dos infernos.
Lindemberg e Gleisi só entendem de maracutaia, isso está na veia do PT.
Por eles tem que liberar geral!!! Vamos quebrar tudo, vamos dilapidar o que resta!!!
GALÍPOLO AGIU ACERTADAMENTE E RESPONSAVELMENTE. NÃO QUIS JOGAR PARA A PLATÉIA. NA PRESIDÊNCIA DO BANCO CENTRAL A PARTIR DE 2025, DEVERÁ ATUAR NÃO COMO MULITANTE PARTIDÁRIO, MAS COMO COMANDANTE DE UMA INSTITUIÇÃO QUE PERTENCE A TODOS OS BRASILEIROS E EM FAVOR DESSES PRECISA DIRECIONAR SUAS DECISÕES. O BRASIL ESPERA QUE NÃO SE AFASTE DESSE CAMINHO.