O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou na noite desta segunda-feira, 13, que o site do ministério sofreu um novo ataque hacker, entre o domingo 12 e esta segunda-feira, 13.
“Houve esse outro ataque. Infelizmente somos vítimas dessas figuras, que têm, de maneira criminosa, invadido sistemas”, declarou o ministro. “Tentado invadir. Eles não conseguem invadir, mas tumultuam, atrapalham”, completou.
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Inicialmente, a pasta havia negado o segundo ataque, afirmando que o DataSUS realizava “manutenção preventiva na rede interna”.
“São duas coisas diferentes. Aquele primeiro ataque não foi um ataque ao Ministério da Saúde, aquilo foi em nível da Embratel. E, felizmente, os dados não foram comprometidos”, disse Queiroga.
O ministro disse que a segunda ação teve um impacto menor, mas admitiu que o ministério atuava para “recuperar” sistemas internos.
Em nota divulgada após as declarações de Queiroga, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República diz que ocorreram “incidentes cibernéticos contra órgãos do governo” na última sexta-feira, e que o governo atua “de forma coordenada para a retomada dos serviços”.
O primeiro ataque aconteceu na sexta-feira 10 e tirou do ar informações sobre a vacinação contra a covid-19 de usuários que acessam a plataforma ConecteSUS.
Diante disso, o governo Bolsonaro suspendeu a entrada em vigor de uma portaria que determina que os viajantes vindos do exterior têm de cumprir cinco dias de quarentena caso não apresentem o comprovante de vacinação.
A medida começaria a valer no sábado 11, mas foi adiada em uma semana em decorrência de um ataque hacker nos sistemas do Ministério da Saúde.
No entanto, ainda no sábado, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso determinou a obrigatoriedade de comprovante de vacinação para viajantes que chegarem ao país.
A Anvisa informou nesta segunda-feira, 13, que já notificou os seus postos de fronteira, especialmente de aeroportos, para o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal de exigir o passaporte da vacina.
Essa estória que esse sujeito está a contar, está muito suspeita. Estaria ele relatando algo maior, só que a conta-gotas?
Como um hacker faz dois ataques sucessivos, assim numa boa de maneira despreocupada? O “modus operandi” desses caras é fazer o ataque e se mandar logo, antes porém providenciam apagar quaisquer rastros.