Durante coletiva, o ministro da Saúde acena com trégua ao presidente da República e abre possibilidade para relaxamento do isolamento horizontal
Após uma série de idas e vindas, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, acenou nesta quarta-feira, 8, com uma trégua com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Durante coletiva de imprensa, Mandetta afirmou: “Quem comanda esse time aqui é o presidente Jair Messias Bolsonaro”.
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Na manhã desta quarta, Mandetta teve uma reunião com o presidente e, segundo interlocutores, ambos chegaram a um meio-termo na forma como o Ministério da Saúde conduzirá, a partir de agora, as políticas de contenção da covid-19. Os dois divergiam tanto em relação ao chamado isolamento vertical (destinado apenas ao grupo de risco) quanto à prescrição da cloroquina nos primeiros dias de tratamento. Bolsonaro é a favor de ambas as medidas; Mandetta, não.
Agora, Mandetta já autorizou discussões dentro do Ministério da Saúde sobre o uso da cloroquina e sinaliza com a possibilidade de flexibilizar o chamado isolamento horizontal. “O presidente é muito parceiro, muito voluntarioso. Vamos dar passos certos e juntos”, disse Mandetta durante a coletiva. Além disso, o ministro afirmou que, apesar das dificuldades de diálogo com o presidente, ambos “estão bem”.
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Desde a semana passada, Bolsonaro vinha emitindo sinais de que poderia exonerar o ministro. A auxiliares, o presidente admitiu que Mandetta estava fora do governo. Entretanto, na última segunda-feira, 6, após forte pressão nas redes sociais e também da ala militar, o presidente resolveu manter Mandetta no cargo.
Existe um conhecimento básico em tida estrutura organizacional, no jargão militar se diz: O comandante comanda os subordinados.
O presidente eleito pelo voto democrático se chama Bolsonaro, que escolheu por critérios técnicos sua equipe de ministros, para conduzirem suas pastas de acordo com a visão do presidente e, conforme dia plataforma de governo, prometida na campanha eleitoral.
Se algum subordinado discorda de alguma orientação, tem todo o direito de, num ambiente privado, conversar com o presidente, até que um entendimento ocorra. Mas sempre com a anuência do presidente.
Se isso não ocorrer, o subordinado deve com o respeito que lhe cabe, pedir pra sair, sem exposição de nenhuma das partes.
Acho que esse desenho é claro !
O Brasil tem dois inimigos poderosos: o vírus e o partido comunista chinês infiltrado em vários setores, incluindo a imprensa e o congresso nacional.
Que continuem assim,pois esse clima de instabilidade,não ajuda ninguém,e o maior prejudicado,e o povo brasileiro!
Demicracia assim. Presidente polêmico? Nunca omisso. Ouviu o outro lado e manteve Mandetta.