Alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga o uso de um software espião pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Desde que ingressou na PF, em 2005, ele assumiu funções de liderança na corporação e de chefia em gestão pública.
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Entre os cargos que ocupou nos últimos anos, o atual deputado federal pelo Partido Liberal (PL) chefiou a Abin no período em que possíveis monitoramentos ilegais teriam sido feitos, por meio do sistema FirstMile. O episódio ocorreu na gestão do governo Bolsonaro.
Última Milha
A operação deflagrada nesta quinta-feira, 24, contra o deputado e outros alvos é um desdobramento da Operação Última Milha, com início em outubro de 2023.
De acordo com a PF, a investigação aponta para uma “organização criminosa que se instalou na agência para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas”.
Com ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, policiais fizeram, hoje, buscas no gabinete do parlamentar, em Brasília, e na casa dele, no Rio de Janeiro.
A corporação acredita que ele tenha envolvimento em esquema que utilizou ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.
Carreira de Ramagem
Conheça a trajetória do policial que comandou o órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência — até se tornar um político e alvo de investigação.
- 2005 – assumiu o cargo de delegado da PF, onde comandou divisões de Administração de Recursos Humanos e de Estudos, Legislações e Pareceres;
- 2012- coordenou a Conferência das Nações Unidas Rio+20;
- 2014 – coordenou a Copa do Mundo;
- 2017 – faz parte da equipe investigativa e de inteligência no âmbito da Operação Lava Jato;
- 2018 – coordenou o departamento de Recursos Humanos da PF;
- 2019 – tornou-se assessor especial da Secretaria de Governo do general Carlos Santos Cruz; no mesmo ano, assumiu a direção da Abin;
- 2020 – foi indicado por Bolsonaro para comandar a PF, mas a nomeação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF); e em 2022 deixou a Abin para concorrer às eleições para deputado, vencendo o pleito com 59 mil votos.
Confira: “Operação contra Ramagem é desdobramento de investigação de 2023”
É um verdadeiro homem de bem, competente, sério. Por isso está sendo perseguido. E mais um detalhe: é da direita. Só resta um consolo: quando a esquerda persegue é porque o cara é BOM.!
Perseguição política diabólica. A esquerda mata, manda matar, rouba, produz fake news diariamente mas o ditador supremo não investiga, tampouco invade gabinetes de sabidos criminosos esquerdistas. Até quando?
Perseguição política. Querem “exterminar ” os principais candidatos às prefeituras de cidades importantes. Não tem cacife político daí eliminam os concorrentes. Ridícula é absur9a que chegou a tal “democracia relativa “. Cadê o congresso? Lira e Pacheco caladinhos, com o rabo preso