Na terça-feira 1º, a Justiça de São Paulo determinou a perda do benefício da prisão domiciliar da mulher que viralizou nas redes sociais por decorar sua tornozeleira eletrônica. A decisão é da Promotoria de Justiça de Avaré (SP).
Camila Fogaça de Almeida mora em Itaí, no interior de São Paulo, e estava com o benefício da prisão preventiva havia mais de um ano.
No processo, a promotoria destaca o trecho da Lei 12.258/2010. A decisão lembra que o réu deve “abster-se de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica ou de permitir que outrem o faça”.
Mulher que decorou tornozeleira eletrônica tem a vida ativa nas redes sociais
Camila tornou-se conhecida no TikTok por compartilhar o cotidiano como presa em regime aberto. Ela tem mais de 650 mil curtidas.
Na rede social, Camila comentou a decisão da Justiça e agradeceu aos seguidores. “Infelizmente, o Ministério Público entendeu que meu vídeo não podia ter sido divulgado e acabou pedido minha prisão novamente”, disse. “Não tenho o que fazer. Não vai ser fácil para mim. Mesmo sofrendo, acabo me divertindo. Lá na frente, Deus vai fazer o melhor para mim.”
Veja o vídeo em que a Camila aparece decorando a tornozeleira
Em vídeo compartilhado nas redes socias, Camila aparece colando pedrinhas coloridas na tornozeleira. “Vamos mudar um pouquinho”, diz, na publicação.
Com mais de 90 mil seguidores nas redes sociais, Camila foi parabenizada pelos fãs, que gostaram de sua ideia de repaginar a tornozeleira eletrônica. “Excelente ideia, você fica linda de todos os jeitos”, escreveu um internauta.
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Outros usuários não conseguiram conter a curiosidade e perguntaram o motivo da prisão de Camila. Ela, no entanto, nunca falou claramente sobre o crime que cometeu.
Além de personalizar artisticamente a tornozeleira eletrônica, Camila compartilha com os seguidores nas redes sociais como é a rotina da vida em prisão domiciliar.
O “rigor” do judiciário é seletivo.