A tentativa malsucedida de João Doria (PSDB-SP) de controlar o PSDB fez surgir um potencial rival à candidatura dele a presidente da República pela legenda: o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que pertence a uma ala do partido que se opõe a Doria. Depois de os diretórios da sigla barrarem as investidas do gestor paulista, o chefe do Executivo gaúcho tem dado entrevistas que expuseram a “racha” no ninho tucano. “Estar no mesmo partido não significa comungar ideias idênticas”, declarou Leite, em entrevista à CNN Brasil, na quinta-feira 11.
O administrador gaúcho dobrou a aposta ao afirmar que o imunizante contra a covid-19 não fará de Doria candidato ao Planalto. “O que leva alguém a ser compreendido pela população como um possível presidente da República não é apenas uma vacina, é um conjunto de fatores. Tem que se identificar qual é o humor da população, o contexto e as circunstâncias que temos e teremos no processo eleitoral para entender que a candidatura será aquela capaz de aglutinar forças para enfrentar o presidente Bolsonaro”, observou Leite, em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada hoje.
Ainda segundo ele, o mérito da compra de vacinas é do Instituto Butantan ao ressaltar que, antes do governo de Doria, já existia uma relação com o laboratório chinês SinoVac, principal desenvolvedor do imunizante. Mas elogiou Doria por saber lidar com a parceria. “A vida dele sempre foi muito ligada a isso, de interlocução com o setor privado”. Contudo, o governador do Rio Grande do Sul insiste que uma candidatura a presidente requer outros méritos: “Precisamos de candidaturas que reúnam duas capacidades: a política e a gestão, para articular as agendas.”
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Quem tem que botar a cabeça pra fora é o Sr alkimim que inventou isso…e agora…como se livrar desse kancro???
Esse é um bom exemplo de tucano, fala mas não desce do muro.