O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) lidera uma disputa contra o prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB). De acordo com o levantamento que o Paraná Pesquisas divulgou nesta terça-feira, 22, o psolista está na dianteira no quesito rejeição eleitoral.
Conforme o material, 48,1% dos entrevistados afirmaram não votariam de jeito nenhum em Boulos para comandar a Prefeitura de São Paulo. Dado que demonstra a estabilização do índice, uma vez que o porcentual nesse sentido foi de 48,8% na pesquisa da semana passada.
Dessa forma, o candidato do Psol abre mais de 10 pontos porcentuais de vantagem sobre Nunes no quesito rejeição. Segundo o instituto, 37,3% disseram que não votariam de forma alguma no emedebista que busca se reeleger.
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Em contrapartida, Boulos tem menos eleitores convictos do que Nunes. Do total de entrevistados pelo Paraná Pesquisas, 33,7% afirmaram que com certeza vão votar no deputado. Já 38,2% disseram que, certamente, vão votar pela reeleição do integrante do MDB.
A fim de mensurar as rejeições de Boulos e Nunes, o Paraná Pesquisas entrevistou 1,5 mil eleitores na cidade de São Paulo, de 18 a 21 de outubro. Com margem de erro de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos, o grau de confiança do material é de 95%. O código SP-05509/2024 é o protocolo de registro do levantamento no Tribunal Superior Eleitoral.
Alianças de Guilherme Boulos e Ricardo Nunes
Com quase 50% de rejeição, Boulos conta com apoio formal do PT, que indicou a ex-prefeita Marta Suplicy para o cargo de vice. Além dos petistas e dos psolistas, a coligação é composta de PDT, PCdoB, PV e Rede Sustentabilidade.
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Nunes tem o apoio do PL, que indicou Coronel Mello Araújo para ser o vice na chapa. Além disso, fora o MDB, outros nove partidos integram a aliança em apoio à reeleição do atual prefeito de São Paulo: PP, PSD, Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante, PRD, Mobiliza e União Brasil.
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Eu não acredito que seja só isto. A rejeição deve ser de no mínimo 85%, porque é um vagabundo, é um terrorista, é um invasor, é amante de ditaduras, do comunismo, do fascismo e do nazismo.