Rejeição de candidata petista rompe a barreira dos 50% em Natal

A candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de Natal, Natália Bonavides, tem de lidar com alto índice de rejeição a nove dias da realização do segundo turno.

Conforme levantamento do Paraná Pesquisas, a petista é rejeitada pela maioria absoluta dos eleitores da capital do Rio Grande do Norte. Segundo o instituto, 52,1% afirmam que jamais votariam nela para o cargo de prefeita. O material foi divulgado na manhã desta sexta-feira, 18.

Rival de Natália no segundo turno, Paulinho Freire (União Brasil) está mais de 13 pontos porcentuais atrás da representante do PT no quesito rejeição. De acordo com a pesquisa, 38,8% dos eleitores dizem que nunca votariam nele.

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Nem todos os eleitores, contudo, rejeitam algum dos candidatos. Conforme o levantamento, 9,5% destacaram que poderão votar tanto em Natália quanto em Freire. Por fim, 3,4% não souberam responder à pergunta referente à rejeição eleitoral ou simplesmente não quiseram participar da entrevista.

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O índice de rejeição de Natália Bonavides dificulta os planos do PT em conquistar prefeituras em capitais estaduais. O partido passou pelo primeiro turno sem vencer em nenhuma cidade desse porte. No segundo turno, o petismo marca presença, além de Natal, em Fortaleza (Evandro Leitão), Cuiabá (Lúdio) e Porto Alegre (Maria do Rosário). Detalhe: segundo o Paraná Pesquisas, a rejeição de Maria do Rosário é de 53%.

Com mais de 50% de rejeição, Natália chegou ao segundo turno ao conquistar 28,45% dos votos válidos em 6 de outubro. Paulinho Freire passou na frente, com 44,08%.

Segundo turno em Natal: dados da pesquisa sobre rejeição

Para mapear os índices de rejeição de Paulinho e Natália, a equipe do Paraná Pesquisas entrevistou 760 eleitores em potencial em Natal. As entrevistas ocorreram de 14 a 17 de outubro.

O levantamento tem margem de erro de 3,6 pontos porcentuais — para mais ou para menos — nos resultados gerais. Além disso, o instituto afirma que o grau de confiança do material é de 95%.

O instituto informa, por fim, que registrou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral. O código RN-00006/2024 serve como protocolo de acompanhamento nesse sentido.

Leia também: “O Brasil diz não ao PT”, reportagem de Edilson Salgueiro publicada na Edição 238 da Revista Oeste

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