O senador Jorginho Mello (PL-SC) defendeu o afastamento de Renan Calheiros (MDB-AL) da relatoria da CPI da Covid, instalada no Senado. Em entrevista ao programa Opinião no Ar, exibido pela RedeTV! nesta quarta-feira, 28, o parlamentar afirmou que o emedebista “não terá como ser isento” por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), um dos potenciais investigados pela comissão.
Silvio Navarro, editor-executivo de Oeste, e Rodrigo Constantino, colunista da revista, participaram da entrevista. O programa é apresentado por Luís Ernesto Lacombe e também conta com a participação da jornalista Amanda Klein.
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“Já iniciou errado na composição da comissão. O partido que indicou o senador já deveria ter tido essa preocupação. O presidente Omar [Aziz] escolhe o relator, isso é regimental, está tudo certo. Eu questiono a participação [de Calheiros] porque ele não terá como ser isento”, disse Mello. “Tem que se declarar impedido sob pena de nulidade do julgamento.”
Como noticiamos mais cedo, Mello e os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Girão (Podemos-CE) protocolaram um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que Renan seja afastado da relatoria da CPI. Além disso, o documento também aponta o mesmo conflito de interesses para o suplente de Calheiros, o senador Jader Barbalho (MDB-PA), que também tem um filho governador, Helder Barbalho (MDB-PA).
“Um membro da CPI está investido da função de juiz. Tem que ter isenção. Ninguém quer prejulgar. [Renan] Não pode participar, tem que se declarar impedido”, reiterou o senador. “Não pode participar de um julgamento se você tiver parente até o terceiro grau. Nós entendemos que ele não poderá exercer com plenitude o seu mandato como membro da CPI.”
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Mello também criticou o posicionamento de alguns membros da CPI — opositores do governo de Jair Bolsonaro — que já se manifestaram condenando o presidente por suas ações durante a pandemia de covid-19. “Um juiz não pode já dizer antecipadamente que é contra ou a favor. Não pode fazer pré-julgamento. Uma CPI é política, mas também é jurídica. Nós temos força judiciária para instruir e encaminhar o processo. ”, afirmou.
Augusto Nunes: “Renan Calheiros é bandido”
Mello admitiu que foi contra a instalação da comissão por entender que o momento não era oportuno. “A nossa união agora é para cuidar de vacina no braço e evitar o aumento das mortes no Brasil e no mundo”, disse. “Eu quero seguir o caminho do dinheiro, e isso pode ser depois. Quem já fez a maracutaia, já fez. Quem comprou respiradores e mandou dinheiro que nunca recebeu, já aconteceu. As notas estão lá, não vão sumir, não precisava tanta pressa. Mas foi entendido que [a CPI] tinha que funcionar, e o presidente instalou.”
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O Circo está armado, e nós somos os palhaços.
Essa CPI é mais um arranjo do establisment para atrapalhar o Governo Federal e atrasar as reformas de que o país tanto precisa. Eles entendem que quanto pior melhor para as eleições de 2022.
Primeiro precisa ver qual é o papel exato do governo após a decisão do STF.
Se não já teremos um atropelo serio ai nestas investigacoes.
Segundo que isto ai é mesmo uma palhacada articulada e tem o aval do fala mansa ai deste presidente do Senado, que se fosse o PR abriria bem o olho com este cara também,
e tudo errado, 2 senadores com filhos governadores, o tal de Randolfe que andou participando ai de lives esquerdopatas atacando o presidente, então é mais uma armacão pra derrubar o presidente, os caras não desistem, vamos ver , vão esticando a corda……