O presidente nacional do PTB busca atrair bolsonaristas na Câmara, mira eleições municipais e, para isso, não descarta mudar estatuto e até nome do partido
O “flerte” entre o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, e o presidente Jair Bolsonaro, não está restrito apenas ao governo. O petebista está em busca da filiação de bolsonaristas e, para isso, mantém um contato direto com deputados federais da base de apoio direta do Executivo.
O PTB sabe que não tem condições de filiar deputados federais sem a janela partidária. Mas a ideia, na verdade, é oferecer espaços no partido a seus indicados nas eleições municipais. Oeste mostrou que alguns partidos de centro servirão como “barrigas de aluguel” para pré-candidatos bolsonaristas a prefeituras.
São os deputados bolsonaristas, por meio de seus candidatos, que o governo estará representado nas eleições municipais. O objetivo de Jefferson, assim, é ampliar a musculatura política do PTB e reposicionar mais claramente o partido como uma legenda de direita.
O presidente nacional do PTB entende que a ida de bolsonaristas pode elevar o capital político do partido. Em troca, Jefferson, diretamente ou por meio de interlocutores na Câmara, tem prometido o que for preciso. Proativo, ele sinaliza com a abertura de espaços em diretórios municipais e estaduais da legenda.
Nome e estatuto
Os bolsonaristas alertam, entretanto, que Jefferson teria que mudar muita coisa para aceitarem migrar ao PTB. Falam em mudança do nome, do estatuto do partido e até o nome da legenda. Em resposta, o petebista tem acenado com a possibilidade de atender a todas as demandas, inclusive a mudança de nome da sigla.
Uma mudança de nome não está fora de cogitação. Outros partidos fizeram o mesmo de olho no eleitorado mais jovem e avesso à política. O PRB mudou para Republicanos. O Podemos adotou uma mudança mais radical, abandonando, em 2017, o nome de Partido Trabalhista Nacional (PTN).
O fato é q precisamos de vagas em cpis (das fakenews, por exemplo), estrutura partidária jurídica e tantas outras questões práticas enquanto o Aliança não vem. O PSL, em especial sua direção, não são de confiança – são, aliás, estelionatários. Assim, literalmente “roubaram” Bolsonaro, pois além dos R$ 2 milhões de sobras de campanha 2018, ampliaram substancialmente o fundo eleitoral. Portanto, somos um estrangeiro perdido na rodoviária: falamos mal o idioma local e roubaram nossos meios. Não dá, portanto, para ser purista.
O histórico fisiológico do PTB é o pior possível, essa conta não vai sair barata para o governo nem para o país. Jefferson é raposa velha, não dá ponto sem nó, o presidente tem que ter muita cautela, melhor ficar no morde/assopra com ele, do que partir para uma migração partidária que não se sabe os resultados, mas que se podem prever. E os seus eleitores do Aliança pelo Brasil, como ficam?
Para as eleições municipais seria uma boa opção (talvez a única) NÃO sei em outros lugares, aqui em Manaus a regra para Bolsonaristas é boicotar os partidos de esquerda (do PSDB ao PSOL) DEM e PSL. Ter bons nomes no PTB ajudaria nessa missão.
Talvez pelo momento de sobrevivencia, mas para 2022, precisa tirar do papal um partido com DNA COnservador.
Desconheço em Manaus um partido conservador de direita. Só vejo alguns nomes com esse perfil no PSL… aguardando o pronunciamento do governo federal pra escolher meus votos…
Eu saquei a estratégia dele, mas usar os eleitores de Bolsonaro como fez o PSL NÃO VAI ROLAR!
O Aliança pelo Brasil será formado e sabemos que BARROSO ESTÁ ATRASANDO A FUNDAÇÃO DO PARTIDO, mas não vamos desistir.
Aliança pelo Brasil é meu partido, nascer com DNA conservador.