O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), decretou a proibição da produção e da venda de quibe, hambúrguer, almôndega e cafta nos açougues de todo o Estado. No entanto, ao ser pressionado, o tucano revogou o decreto nesta quarta-feira,18.
Foram pouco mais de 40 dias de pressões, que partiram de proprietários de açougues paulistas insatisfeitos com a determinação, publicada em 5 de abril deste ano. Em poucas linhas, o decreto dizia que as proibições visavam a evitar “contaminação cruzada”. Isso ocorre quando alimentos se misturam, e um contamina o outro por falta de higiene nos utensílios para a preparação dos produtos.
O trecho que proibia a comercialização estava disposto no artigo 461-K do Decreto 66.634, de 5 de abril de 2022. “São vedadas aos açougues as seguintes atividades: a transformação de produtos de origem animal, tais como produção de empanados, embutidos, salgados, defumados, preparações à base de carne moída (quibe, cafta, almôndega, hambúrguer e similares); e a manipulação de frios ou outros pratos prontos, como produtos de rotisseria, na sala de manipulação de carnes e na área de venda do açougue, a fim de evitar a contaminação cruzada”, dizia trecho do decreto revogado.
Parte da pressão para Garcia revogar o decreto partiu de São José do Rio Preto, cidade no interior paulista a 440 quilômetros de São Paulo, reduto eleitoral do tucano, que nasceu em Tanabi, município daquela região.
Em sessão da Câmara de Rio Preto, o vereador Cabo Júlio Donizete (PSD) afirmou que pequenos empresários do ramo corriam risco de encerrar os estabelecimentos.
“Todo mundo aqui tem açougue de preferência, que sabe a higiene do açougue. Tenho amigos açougueiros e todos estão indignados. Se não revogar, vão fechar as portas, porque algumas das bases de comercialização estão relacionadas ao quibe, e o decreto está proibindo”, disse o vereador.
Na noite de terça-feira 17, o secretário estadual de Agricultura, Francisco Matturro, gravou vídeo sobre a revogação do trecho polêmico. “Podem ficar tranquilos. A gente já revogou e amanhã (esta quarta-feira) sairá um novo decreto”, disse.
Deve ter sido coisa dos psico-animalistas.
Esse rapaz é da minha região, totalmente incompetente e corrupto . Como disse o Bolsonaro, assim fica difícil!!
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Proibir é mais barato do que implementar políticas para ensinar aos comerciantes como produzir sem risco de contaminação cruzada. O dinheiro dos impostos deve ser utilizado em atividades mais ‘nobres’, não é mesmo? E, se houve pressão para liberar, de onde veio a pressão para proibir? Se havia risco com a saúde pública, e agora? A população que se dane? Talvez nem seja o desejo do governador, mas o tucanos têm sido muito pressionáveis por diferentes grupos.
Não sei de quem partiu essa ideia da proibição imbecil que, felizmente, já cumpriu a quarentena. É possível que alguém ja tenha espalhado o boato entre os comerciantes afetados que a proibição foi ordem de outra pessoa, semelhante aos ‘depoimentos’ sobre a ‘proibição’ de acessar água no novo nordeste!
FALTA SERVIÇO PARA ESSE ULTIMO REPRESENTANTE DOS COR DE ROSA EM SÃO PAULO
Mais um ditadorzinho de quinta categoria. Extirpa esse merda da política.
As “autoridades públicas” tomaram gosto em proibir, impedir, calar, prender …
Na vdd, deve ter sido uma ordem da JBS para pararem as vendas em açougues. Resumindo esse gov. é um parasita.
Deu ré no quibe.