Em entrevista concedida à jornalista Myllena Valença e publicada na Edição 224 da Revista Oeste, Rodrigo Pimentel se propõe a exemplificar a relação de — boa — parte da política fluminense com o crime organizado. Ele é ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a tropa de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
O trabalho dele à frente do Bope inspirou a criação do personagem Capitão Nascimento, protagonista do filme Tropa de Elite.
Leia um trecho da entrevista com Rodrigo Pimentel
“Não tenho dúvidas de que as milícias no Rio de Janeiro possuem sustentação na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa do Estado. No final do ano passado, um partido político do Rio de Janeiro defendeu a volta de uma deputada estadual (Lucinha-PSD) que teve 15 encontros com milicianos, pedindo a libertação de bandidos presos, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público. Lucinha foi afastada, e a classe política do Rio se mobilizou para recebê-la de volta ao Parlamento. Esse é um exemplo que deixa claro que existe o nível assombroso de infiltração do crime na política. O que sugere a existência de um narcoestado, algo ainda pior que o crime organizado.”
Gostou? Dê uma olhada no conteúdo abaixo.
Revista Oeste
A Edição 224 da Revista Oeste vai além do texto “‘O crime organizado não se importa mais com o tráfico, quer territórios'”. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Alexandre Garcia, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Roberto Motta, Anderson Scardoelli, Daniela Giorno, Silvio Navarro, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Ubiratan Jorge Iorio, Dagomir Marquezi e Thedore Dalrymple.
Startup de jornalismo on-line, a Revista Oeste está no ar desde março de 2020. Sem aceitar anúncios de órgãos públicos, o projeto é financiado diretamente por seus assinantes. Para fazer parte da comunidade que apoia a publicação digital que defende a liberdade e o liberalismo econômico, basta clicar aqui, escolher o plano e seguir os passos indicados.
O Rio foi tomado desde a época de Brizola.
O nível intelectual e de instrução de alguns de seus políticos não permitiram saída; é o povo de iguais colocando iguais na coisa pública.
Não vejo solução à curto médio prazo.