A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras deve determinar, nesta quinta-feira, 24, a condução coercitiva do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho.
Pela segunda vez, o atleta não participou da CPI ao ser convocado pela comissão. Diferentemente de um convite, a convocação obriga o depoente a comparecer.
“A CPI vai buscar os meios legais”, disse o presidente da CPI, Aureo Ribeiro (SDD-RJ), ao mencionar a condução coercitiva.
CPI justifica convocação de Ronaldinho Gaúcho
De acordo com a CPI, Ronaldinho e seu irmão, que também é seu empresário, foram convocados a comparecer na condição de testemunhas para falar sobre a “18K Ronaldinho”, empresa apontada pelo Ministério Público Federal como uma pirâmide financeira.
O ex-jogador afirma que teve sua imagem usada indevidamente. A princípio, o depoimento do ex-jogador estava marcado para a terça-feira 22. Contudo, nem o jogador tampouco Moreira apareceram. O presidente da CPI, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), chegou a ameaçar se valer do instrumento da condução coercitiva para obrigar Ronaldinho a depor.
Assis e Ronaldinho conseguiram um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal que permite a ambos permanecerem calados durante a sessão, mas que ainda assim determinava seu comparecimento.