A recepção do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina, Sayid Tenório, aguçou a curiosidade sobre quem é o convidado recebido no Planalto.
Depois de as fotos virem à tona, o gabinete de Padilha publicou algumas notas, informando que a reunião foi uma “visita de cortesia”. O Instagram de Tenório saiu do ar, após os casos.
Quem é Sayid Tenório?
Hoje, Tenório trabalha com o deputado federal Marcio Jerry (PCdoB-MA). Ele também é secretário parlamentar na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Seu salário é de pouco mais de R$ 20 mil.
No passado, atuou como chefe de gabinete da Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, ainda durante o governo Dilma. Entre 2007 e 2011, foi secretário parlamentar de Jilmar Tatto, do PT.
Em 2007, converteu-se ao islamismo e, em março de 2019, recebeu autorização da Justiça para alterar o nome formalmente em seus documentos. Tenório se chamava José Marcos.
Endosso a ataques
Nas redes sociais, Tenório tem celebrado os ataques contra Israel como uma vitória do povo palestino sobre “décadas de opressão”.
“O que o Hamas faz é lutar contra um regime de opressão e, no meu modo de ver, eles estão dentro da legalidade internacional”, disse.
Tenório também zombou de uma mulher que havia sido sequestrada e fez comentários antissemitas.
Figura nefasta.
Quando sequestarem a mulher dele, me avisem para eu zombar também.