O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) garantiu que sua eventual gestão como presidente do Senado permitirá a independência da Casa. Segundo ele, o poder legislativo tem de “estar junto, colaborativo, porém fiscalizando as ações do Executivo para que elas sejam efetivas”.
Pacheco congrega uma ampla gama de apoios, como do atual presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do presidente Jair Bolsonaro, de parte do MDB e de partidos de esquerda, como o PT. No sábado 30, o senador disse a GloboNews que vai usar sua “mineirice” para conciliar interesses diversos caso seja eleito.
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Sua principal adversária, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) tem criticado a apoio do Planalto a Pacheco e chegou a dizer que o Brasil corre o risco de ter uma crise institucional em 2021 se o concorrente vencer.
“Todas as decisões do Senado serão tomadas livre e autonomamente pelos senadores e pelas senadoras, sem interferências externas”, afirmou o candidato.
Neste domingo, 31, Rodrigo Pacheco almoçou com um grupo de senadores e fez as últimas articulações para a votação que ocorrerá na segunda-feira, 1º de fevereiro.
Esse cidadão é empresário do ramo de transporte. Durante toda legislatura trabalhou efetivamente para aprovação de projetos e emendas que favorecessem esse setor sobretudo as grande empresas fazendo aprovar inclusive projetos que excluíam a participação e crescimento das pequenas. De quebra, ainda conseguiu do Presidente a indicação de importante Diretor da ANTT encarregada de fiscalizar exatamente as empresas do ramo que ele comanda e seus comparsas. Se eleito, já lhe foi prometido indicar até o Presidente da tal Agência. Alguém acredita que as deliberações dos senhores senadores e senadoras serão protegidos – por ele- de “interferências externas”?