A Polícia Federal (PF) descobriu que um segurança presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva estava num grupo de WhatsApp com militares da ativa que supostamente defendiam intervenção federal.
De acordo com o portal G1, o segurança de Lula que compartilhava mensagens com os militares da ativa é o tenente-coronel André Luis Cruz Correia. Quem também estava nesses grupos é o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A PF transmitiu a informação para o Palácio do Planalto, que teria mandado demitir Correia.
Quem é o segurança da Lula que estava nos grupos de WhatsApp
Ele compõe o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e participa da segurança direta de Lula. O militar chegou a participar de viagens internacionais recentes com o chefe do Executivo.
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O ministro-chefe do GSI, general Marcos Antonio Amaro dos Santos, confirmou a exoneração de Correia da segurança presidencial. Afirmou, no entanto, que desconhece a existência de um relatório da Polícia Federal que sugira a participação de Correia naqueles grupos de WhatsApp.
O depoimento de Mauro Cid
Citado no relatório da PF, Cid depõe nesta sexta-feira, 25, em Brasília. Ele recebeu a intimação para falar no âmbito do inquérito que investiga Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da “Vaza Jato”.
Delgatti é investigado por invasão aos sistemas do Poder Judiciário e por um suposto plano para comprovar a vulnerabilidade das urnas eletrônicas.
Conforme apurou Oeste, o militar chegou ao local às 14 horas. Existem suspeitas de que Mauro Cid testemunhou conversas do hacker com membros do governo Bolsonaro, incluindo o ex-chefe do Executivo.
O hacker está preso desde o início deste mês. Na segunda-feira 21, a Justiça condenou Delgatti a 20 anos de prisão devido à Operação Spoofing.
O leitor pode ler a matéria completa de Mauro Cid ao clicar neste link.