O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira, 5, um projeto de resolução para emprestar US$ 40 milhões do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) para a cidade de Maceió, em Alagoas. Agora a ajuda segue para a promulgação.
A cidade sofre com o afundamento de solo e com o risco de colapso de uma mina devido à exploração de sal-gema pela Braskem.
O relator da proposta, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), destacou que o dinheiro será usado para prevenir catástrofes e estabilizar as encostas, o que vai reduzir o número de habitantes expostos ao risco de deslizamento.
“São US$ 40 milhões para Maceió, que hoje está aniversariando, completa 208 anos, mas que está sendo o centro das atenções deste país”, disse Cunha. “Toda a ajuda, toda movimentação, toda a força positiva é importante para que o município consiga ultrapassar esses grandes desafios oriundos de uma exploração indiscriminada do mineral pela Braskem.”
O senador alagoano está em um embate com o também senador Renan Calheiros (MDB-AL) em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem. O requerimento para a criação do colegiado foi lido em agosto, apesar de Cunha ter feito uma questão de ordem apontando a suspeição de Renan.
Segundo Cunha, por já ter presidido a Braskem e por seu filho ter governado o Estado durante o primeiro afundamento em Maceió, a presença de Renan na CPI e o fato de ele ter proposto a investigação, poderia confundir a figura de investigado com investigador.
Do valor total, a capital alagoana vai receber este ano pouco mais de R$ 400 mil. Em 2024, serão US$ 12,1 milhões, seguidos por US$ 13,2 milhões em 2025, o mesmo valor em 2026 e US$1,1 milhão em 2027.
Alguém acredita que esse dinheiro vai ajudar quem realmente necessita?
Estado com um dos menores IDHs do Brasil e com políticos que mandam no Brasil.
Minas e São Paulo ficam na rabeira dessa gente coronelista.
Não mandam nada.
O dinheiro não chegara no povo.
Preocupados com a CPI da Covid ,só vão lá pra comer moqueca de sururu.
Não tomaram providencia para o que já vinha acontecendo.
Talvez por serem acionistas da empresa.