Senadores da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolaram pedidos na Justiça para a responsabilização do influenciador digital Thiago dos Reis. Ele é apontado como um dos integrantes do “gabinete da ousadia”, que seria comandado pelo ministro extraordinário do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, que comandava a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) há algumas semanas.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) acionou nesta quarta-feira, 12, a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, vinculada à Advocacia-Geral da União (AGU), para que o órgão responsabilize Thiago dos Reis pela “disseminação de notícias falsas”. Também apontou a necessidade de investigação do “gabinete da ousadia”.
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Damares Alves sinalizou que, conforme denúncia feita pelo jornal Estado de São Paulo, Thiago dos Reis é apontado como um “disseminador de desinformação com uso de agressividade contra adversários políticos do governo”, a partir de briefings feitos pelo “gabinete da ousadia” do PT.
“No contexto ora denunciado, a matéria jornalística aponta que o referido influenciador digital é alimentado por fontes do governo, o que soa contraditório, pois o próprio governo criou um órgão para combater a desinformação, razão pela qual deveria ter o compromisso com a verdade”, afirmou a senadora.
A ex-ministra da Mulher na gestão Jair Bolsonaro (PL) ainda argumentou que a procuradoria tem o papel de “apurar e tomar providências sobre qualquer tipo de desinformação.”
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“Sobretudo desinformações que induzam o público a formarem opiniões, positivas ou negativas, a influência de falsas premissas conscientemente propagadas, independentemente da vinculação política ou ideológica do acusado”, justificou Damares Alves.
Na terça-feira 11, a senadora já tinha protocolado no inquérito das mídias digitais do Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação criminal contra o influenciador Thiago dos Reis. Destacou que “há inúmeras notícias no sentido de que o Palácio do Planalto vem amealhando influenciadores para propagarem notícias favoráveis ao governo.”
Damares Alves apontou que Thiago dos Reis é visto como “um dos principais influenciadores digitais a serviço do governo”, com publicações recheadas de ódio, ataques e desinformação em desfavor de adversários políticos da esquerda.
Rogério Marinho aciona TCU contra “gabinete da ousadia” do PT
O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, apresentou uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para a investigação do “gabinete da ousadia”. O grupo conta com estrutura financiada com dinheiro público que tem influenciadores para atacar e desmoralizar a oposição e cidadãos que fazem críticas ao governo, além de atacar a imprensa profissional.
O parlamentar destacou os riscos em decorrência da megalicitação que está em curso para a Secom. O Planalto irá escolher as quatro agências de comunicação, que irão receber R$ 197,7 milhões para cuidar das redes sociais da administração federal.
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“O grande risco para a população e para a democracia brasileira ainda não foi materializado”, disse. “O ‘gabinete da ousadia’ atingirá seu ápice de eficiência quando a megalicitação da Secom de serviços digitais for concluída.”
Rogério Marinho acrescentou que esse “ápice” do risco à oposição será quando os “contratos com as quatro empresas ‘amigas’ do Partido dos Trabalhadores” forem “celebrados” para compartilhar “informações sobre a vida pessoal, as escolhas pessoais e políticas, além das práticas cívicas de cidadãos brasileiros que navegam nas redes sociais.”
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O líder da oposição também acusa o governo Lula de realizar supostas irregularidades e desvio de finalidade ao “utilizar recursos públicos para fins partidários, desviando a estrutura e orçamento da Secom para promover desinformação e ataques a adversários políticos.”
“O ‘gabinete da ousadia’ está sendo usado para coordenar campanhas de fake news e realizar monitoramento digital, o que contraria os princípios de integridade e transparência da administração pública”, disse. “O TCU precisa tomar as medidas necessárias para impedir que o governo continue a promover desinformação e ataques a adversários políticos com recursos públicos.”
Um Presodente ou Presidengue, as alcunhas podem ser muitas, sem povo, sem Congresso, monta uma rede de proteção com recursos do pagador de impostos e está tudo bem?
O Supremo Imperador Alexandrus I, o Calvo, já incluiu este ativista no inquérito das fake News?
E as fraudes eleitorais vai punir como crime de lesa-pátria e crime contra a soberania nacional quando, se todo mundo sabe que houve fraudes em pelo menos 30 modaludades, e o partido político envolvido com financiamento de dtaduras na América Latina e com o narcotráfico internacional vai ser cassado?
Nada fácil de entender como diz nosso Renato Russo
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