O Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, responsáveis pela produção da vacina Sputnik V, responderam os pontos questionados pela Anvisa ao negar, na segunda-feira 26, a importação de doses do imunizante.
Segundo informações do governo do Piauí, o documento contém 55 páginas e foi encaminhado pelo Consórcio Nordeste, por meio da Procuradoria-Geral da Bahia, ao presidente da agência, Antônio Barra Torres.
Leia mais: “Justiça proíbe governo federal de fazer campanha sobre tratamento precoce”
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), presidente do Consórcio Nordeste, afirmou que os governadores continuarão trabalhando para garantir que a vacina Sputnik V seja usada no Brasil. Ele também destacou a busca por outros imunizantes.
No documento, o laboratório diz haver provas incondicionais de eficácia e segurança da vacina e que elas são demonstradas pelos resultados da fase 3 de estudos clínicos. “Realizamos todos os testes necessários e relevantes para confirmar a segurança da vacina. A suficiência dos testes conduzidos é confirmada pela situação de registro da droga”, diz o documento.
Adenovírus
Entre os problemas apontados, questionou-se a presença de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina. O instituto, no entanto, garantiu o controle de qualidade nos locais de produção.
“Apenas vetores adenovirais E1 e E3 não replicantes, inofensivos para o corpo humano, são usados na produção da vacina Sputnik V”, diz o documento.
No documento, afirma-se que a tecnologia de purificação adotada auxilia na obtenção de um produto purificado que passa por controles de qualidade. Na avaliação da equipe da Sputnik V, essa tecnologia de purificação é a melhor entre todas as vacinas e representa um dos pilares para a segurança do imunizante.
Em resposta à falta de informação sobre o risco de trombose, o laboratório destaca que “a análise aponta para zero casos de trombose cerebral entre adultos que receberam a vacina”.
Parece que estão falsificando aquilo que já declaram antes. Vão acabar caindo no ridículo, pois já afirmaram haver o potencial da replicação viral e consequente resultados imprevistos da sputinikV.
“provas incondicionais”? não seriam provas incontestáveis? ou ‘a garanta sou eu’ …