Edmar Santos vai devolver R$ 8,5 milhões aos cofres públicos do Estado e permanecerá solto durante investigação
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a delação premiada do ex-secretário estadual de Saúde do Rio, Edmar Santos, acusado de ser parte de um esquema de desvio de verbas destinadas ao combate do coronavírus no Estado.
Santos está solto desde o último dia 7 por ordem do ministro do STJ, Benedito Gonçalves e assim deve permanecer, como parte dos benefícios concedidos pela delação.
O ex-secretário também devolverá R$ 8,5 milhões aos cofres públicos fluminenses e pode complicar a vida do governador Wilson Witzel ao revelar como funcionava a fraude dentro do governo.
O processo, aliás, teve de seguir para o STJ, com investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) devido ao foro privilegiado do governador. Witzel já tem um pedido de impeachment encaminhado contra ele na Assembleia Legislativa do Rio que só não teve o devido andamento ainda por liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal.