A primeira-dama, Janja da Silva, teria pressionado o juiz do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Francisco Falcão para apresentar parecer favorável à prisão do ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo, neste domingo, 31.
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De acordo com o jornalista Lauro Jardim, a mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para o relator do caso do atleta para pressioná-lo. Robinho foi condenado a cumprir uma pena de nove anos no Brasil por estupro cometido na Itália. O país não extradita brasileiros natos para serem julgados em outros países.
Lauro Jardim disse que, apesar da ligação, Janja não teve problemas com Falcão e não precisou insistir, já que o relator havia decidido votar pela condenação do ex-jogador.
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Ainda segundo o repórter, Janja tem outros interesses no Judiciário brasileiro e tem atuado para que suas intenções sejam acatadas. Ela tem trabalhado em algumas indicações de juízes em Cortes Superiores na Justiça Federal.
Entre as vagas que Janja busca conquistar está as duas disponíveis para o Tribunal Regional Federal de São Paulo. Ela estaria dando especial atenção em conseguir a nomeação de um juiz de seu interesse para o cargo.
Caso Robinho
Hoje o STJ vai decidir se Robinho, condenado por estupr0 coletivo na Itália, deve cumprir pena no Brasil.
— ⚽ (@DoentesPFutebol) March 20, 2024
Robinho disse que tem provas de que não comentou o crime…vamos relembrar esse áudio ?pic.twitter.com/wnivPhrcZv
O ex-jogador Robinho foi preso na quinta-feira 21 pela Polícia Federal (PF). Ele estava no prédio onde mora, no bairro Aparecida, em Santos.
Robinho foi preso depois de a Corte Especial do STJ decidir que o ex-jogador terá de cumprir a pena de nove anos pelo crime de estupro coletivo. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, assinou a sentença. A Justiça do Brasil seguiu a decisão da Justiça da Itália, que decidiu pela condenação de Robinho.
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“Comunico a vossa excelência que a Corte Especial, na sessão de 20 de março de 2024, por maioria, deferiu o pedido de homologação de decisão estrangeira, com determinação de ciência imediata a esse juízo”, escreveu Maria Thereza.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro de uma mulher albanesa, em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. A sentença definitiva saiu nove anos depois, em janeiro de 2022, pela mais alta instância da Justiça italiana.
O pedido de homologação da sentença italiana ocorreu porque o Brasil não extradita seus cidadãos para cumprir penas no exterior. A sessão que analisou o caso Robinho teve mais de quatro horas de duração.
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Em entrevista à Record TV, no domingo 18, Robinho afirmou que teve uma relação consensual e “superficial” com a jovem que o acusa de estupro. Ele disse que a mulher estava sóbria.
“Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham?”, indagou o ex-jogador. “Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou. Os exames provam que ela não estava bêbada.”
Ainda segundo Robinho, os áudios nos quais teria assumido as relações com a vítima foram tirados de contexto. “Em nenhum momento neguei”, afirmou. “Um teste de DNA provou que não estava lá e mesmo assim fui condenado.”
Tem ” boi na linha “.
Extremamente grave uma pessoa dessa estar se metendo dessa forma no judiciário. Que poder essa mulher tem? Isso é um verdadeiro escândalo. Não estou aqui entrando no mérito do réu ser ou nao culpado, mas no fato da interferência indevida dessa pessoa num dos poderes
Essa notícia é um horror.
Acho que ela deveria ter uma vaga no stf, é a cara do supremo ….
Que maravilha! Os trouxas votam no lula e levam uma janja de presente. O cara já era, mas tem a janja para goverenar.
“governar”, é claro.
Nada de novo no reino das bananas. Faz tempo que perderam a vergonha na cara.
Esa Canja se mete em tudo. Deve ser muito metida….
O país nas mãos desta im.becil, é de lascar….
Essa é a VERGONHA DO BRASIL! A “JanJustiça”! Depois querem que alguém acredite nessa turma aloprada!
O país dos absurdos.
O tamanho de uma pessoa vê-se pela qualidade dos seus atos.
A questão aqui não é o caso deste jogador mas sim, a interferência dessa sujeita no aparelho de justiça. Não sei se esse pressionamento fez algum efeito sobre esse juiz que nem sei quem é, mas mostra claramente a que ponto essas instituições já chegaram. Jamais uma mulher de algum líder político, neste caso, um presidente de uma parte da população deste país, neste caso poderíamos dizer a respeito desse líder, um chefe de facção, mas voltando ao caso da companheira desse indivíduo, jamais alguma delas teve tanto protagonismo como essa sujeita aí. Não sei se isso já é um sinal de que a ditadura já se instalou nesse país, a exemplo do protagonismo da mulher do tirano Ortega da Nicarágua. Será que já somos uma Nicarágua? Quem puder, tire logo seus investimento daqui e já. Isso pode parecer um caso sem muita importância, mas significa muito.
Se uma mulher dessa laia tem tanta influência sobre um juiz de uma côrte superior, imaginem o grau de segurança jurídica que tem esse país?!