O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar nesta quinta-feira, 5, o entregador Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Galo. O militante se apresentou ao 11º Distrito Policial (DP) na quarta-feira 29 e assumiu ser um dos autores do incêndio à estátua do bandeirante Borba Gato em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
“Saiu a liminar [determinando a soltura], mas só temos um problema — o delegado acabou de pedir a prisão preventiva, então estamos correndo com isso”, disse o advogado Jacob Filho, que participa da defesa de Galo. O leitor de Oeste foi informado sobre o incêndio ao monumento.
Os pedidos de prisão
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que, “após todo o trabalho de polícia judiciária”, o inquérito foi concluído. Então, realizou-se o pedido de prisão preventiva aos três indiciados — Galo, Danilo Silva de Oliveira, conhecido como Biu, e o motorista Thiago Vieira Zem.
Danilo não chegou a ficar preso. Thiago ficou detido, mas recebeu liberdade provisória no dia seguinte. Galo, contudo, está preso temporariamente desde quinta-feira 29. No domingo, a defesa teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Os advogados, por sua vez, recorreram da decisão ao STJ.
Se o pedido de prisão preventiva, feito pelo delegado do 11º DP, for acolhido pela Justiça, o entregador pode voltar a ser preso.
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Monumento que representa perseguição ao povo indígena e o comércio de escravos.
Infelizmente vivemos em um país,onde só existe leis para o cidadão de bem, uma inversão de valores.
No Brasil o crime compensa.
Se fosse um apoiador de Bolsonaro apodreceria preso!
Infelizmente é a pura verdade!