As eleições municipais de 2024, em São Paulo, culminaram na reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 59,35% dos votos válidos no segundo turno. Com o apoio do governador Tarcísio de Freitas, ele superou o deputado Guilherme Boulos (Psol), que tinha na figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva seu maior aliado.
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O resultado não apenas solidificou a posição de Nunes como prefeito, mas também destacou o papel significativo de Tarcísio. No momento em que Pablo Marçal (PRTB) surgiu como nome alternativo a Nunes na direita, foi Tarcísio quem apertou a mão de Nunes de maneira mais forte, enquanto uma ala direitista se afastou do debate paulista.
O vice de Nunes, o Coronel Mello Araújo (PL), entrou na chapa do emedebista depois de indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro, grande nome do partido e da direita. No primeiro turno, Bolsonaro até reafirmou o apoio à dupla e rejeitou Marçal, mas analistas consideraram a ação como tímida.
No discurso de Ricardo Nunes depois da vitória, o prefeito agradeceu ao governador de São Paulo. Ele chamou Tarcísio de Freitas de “líder maior” e só se referiu a Bolsonaro quando citou seu vice, Mello Araújo. “Foi uma indicação preciosa do presidente Bolsonaro”, afirmou.
“Agradeço a Deus, agradeço a minha família, especialmente a minha esposa Regina”, começou o discurso Nunes. “E agradeço ao líder maior, sem o qual essa vitória não seria possível, o meu amigo, que me deu a mão, o governador Tarcísio de Freitas. A campanha terminou, não é hora de olhar para trás, a hora das diferenças passou.”
Influência de Tarcísio além da capital
Não foi só em razão da vitória de Nunes que se dá a análise de grande vencedor, em São Paulo, ao governador Tarcísio de Freitas. Com um desempenho expressivo em quase todo o Estado, ele se consolidou como alguém influente, com aliados eleitos em diversas cidades.
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Na conta do Estado de São Paulo, 629 dos 645 municípios tiveram resultados positivos ao governador. No total de eleitos, estão aliados diretos, de PSD, PL, Republicanos e MBD, e pessoas ligadas à base do governo, de PP, União e Podemos.
A aliança pragmática de Tarcísio com Nunes e o bom desempenho de seus aliados em São Paulo o colocam como um potencial candidato da direita, em 2026, seja para qual cargo ele escolher disputar. Em 2024, Tarcísio demonstrou habilidade política para bancar decisões e se distanciar do que não acredita, como Marçal.
Eis porque o trunvirato ditador dos manés já quer destruir Tarcísio por óbvios motivos … a vampira já fez um monte de ameaças.
Com 629 prefeituras aliadas, Tarcísio pavimenta a reeleição para governador em 2026! E acredito que essa seja a melhor opção pra ele, ainda mais se Bolsonaro recuperar seus direitos políticos antes de 2026. Bolsonaro seria candidato, e certamente Lula também será. Se Bolsonaro não recuperar seus direitos políticos, ainda resta a dúvida de como estará a popularidade e a saúde de Lula em 2026. Enfim, Tarcísio tem mais dois anos para deixar sua marcar no Estado e, ao que tudo indica, não terá concorrência na próxima eleição pra Governador.
É, mas Marçal seria a grande alavanca em SP. Enfim, a melhor notícia é o boules ter tomado e o lule ficar mais distante do Estado de SP, enquanto lule e seus advogados comparsas deixam Brasília cada vez mais parecida com Moscou.
Para 26 teremos grandes nomes para mudar a sujeira do P.artido T.errorista.
Tarcisio é ótimo gestor mas politicamente tende ao centrao que é o grande problema.
Mas o que importa é isso: ser um grande gestor. O que o Estado de São Paulo, e o Brasil precisam são de gestores! Chega de pessoas preocupadas somente com a política.