Por seis votos a um, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a primeira etapa da privatização da Eletrobras, referente à modelagem econômico-financeira da venda da estatal.
Em julgamento ocorrido nesta terça-feira, 15, seguiram o ministro-relator, Aroldo Cedraz, os ministros Raimundo Carreiro, Benjamin Zymler, Walton Alencar Rodrigues, Augusto Nardes e Jorge Oliveira.
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O ministro Vital do Rêgo ficou vencido após ter apresentado um voto duro com uma série de ressalvas contra a privatização, Apesar de o Tribunal ser composto por nove ministros, somente sete estão aptos a votar no julgamento ocorrido hoje.
O principal ponto de polêmica apresentado por Vital foi uma possível atuação futura da Eletrobras no mercado de potência. De acordo com o ministro, a modelagem apresentada pelo Executivo ignora que a empresa atuará neste mercado no futuro. Assim, segundo ele, o valor final da venda Eletrobras está subestimado. Este ponto, entretanto, não foi seguido pelos demais ministros do TCU.
A segunda parte da desestatização da Eletrobras, sobre modelagem, deve ser analisada pelo TCU entre o fim deste mês e o início de março. O relator desta etapa também é o ministro Aroldo Cedraz.
Os termos aprovados pelo tribunal, na avaliação do governo, não impedem a privatização da estatal, como temiam integrantes do Ministério da Economia e do Ministério de Minas e Energia, segundo reportagem do jornal O Globo.
No total, o governo calculou em R$ 67 bilhões os valores relacionados à privatização. Desse valor, R$ 25,3 bilhões serão pagos pela Eletrobras privada ao Tesouro Nacional pelas outorgas das usinas hidrelétricas que terão os seus contratos alterados.
O restante será destinado para revitalização de bacias hidrográficas do Rio São Francisco, de rios de Minas Gerais e de Goiás, e para a geração de energia na Amazônia.
Com informações do Estadão Conteúdo
Que venha logo! Vamos privatizar tudo agora! É a única forma de tentar salvar alguma coisa caso o brasileiro ou a fraude eleja alguém da esquerda.
A pergunta que não quer calar! E A PETROBRÁS? Paraíso político!