Em depoimento por seu acordo de delação premiada, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral afirmou que o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu R$ 3 milhões para alterar seu próprio voto, e R$ 1 milhão para conceder liminares favoráveis a prefeitos do Estado.
De acordo com a revista Crusoé, a maior quantia foi paga para reverter a cassação do prefeito de Volta Redonda (RJ), Antônio Francisco Neto (DEM-RJ). O político teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Em 7 de abril, a decisão foi mantida pelo STF, com voto favorável de Toffoli.
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O revés fez com que Antônio Neto entrasse em contato com Cabral para requisitar a atuação dele em seu favor durante os embargos de declaração, último recurso apresentado no caso. Luiz Fernando Pezão, então governador fluminense, foi acionado. José Luiz Solheiro foi chamado como intermediário e a advogada Roberta Rangel, mulher de Toffoli, recebeu a oferta de R$ 3 milhões pela mudança do voto.
Segundo o depoimento, o pagamento foi operacionalizado através de uma estrutura de recursos ilícitos pelo ex-secretário de Obras Hudson Braga, ligado a Pezão, ainda segundo a Crusoé. O relatório da Polícia Federal (PF) confirma a mudança na votação do ministro em 23 de junho de 2015.
Quanto ao pagamento de R$ 1 milhão, a PF aponta que Daiane Furtado, sócia do escritório de advocacia da mulher de Toffoli entre 2017 e 2013, advogou na defesa da ex-prefeita Branca Motta (PSL-RJ), de Bom Jesus de Itabapoana (RJ). O pagamento teria sido feito através da mesma estrutura ligada a Pezão.
Toffoli, que nega ter recebido qualquer recurso ilícito, ainda é acusado por Cabral de obstruir 12 inquéritos com base na delação dele que foram abertos por outro ministro do STF, Edson Fachin, no ano passado.
PF pediu abertura de inquérito contra Toffoli
Na PF, o inquérito é conhecido como “Caso Criminal 20”. Através dele, o delegado Bernardo Guidali Amaral fundamenta um pedido para encaminhar o pedido de inquérito de Toffoli a Procuradoria-Geral da República (PGR), feito a Fachin.
O magistrado deu andamento ao pedido a PGR, que se recusou a assinar a deleção de Cabral e tenta anular o acordo fechado pelo ex-governador do Rio de Janeiro com a PF — que foi homologado por Fachin em fevereiro.
Todo o Mundo sabe, mas infelizmente nada vai acontecer; como no quartel de Abrantes, para resolver isso só de outra forma…
Ou o essetêefe, essa cortezinha odienta e nojenta, solta Cabral, ou Cabral vai abrir o bico, e a coisa vai pegar. Se eu fosse Cabral botava tudo pra fora. Quem tiver culpa em cartório, que pague pelas suas falcatruas. Sinto náuseas quando vejo qualquer integrante dessa corte de m#@$& na mídia.
O advogado do PT vai se refugiar nas togas do advogado do PCC, do primeiro primo prolixo, das damas sem palpite , do beiçudo libertador de corruptos…….etc etc
Não vai dar em nada. Quem vai analisar é tão enrolado quanto ele.
Artigo 142 neles!
PEC DA BENGALA
PEC DA PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA
VOTO IMPRESSO EM URNA ELETRÔNICA
Enquadramento do Senado brasileiro aos interesses do POVO-DEMOCRACIA.
Que país é esse? O nojo que tenho desses caras impera.
Corrupção mata! Justiça tardia não é justiça. Prisão em segunda instância já! Voto distrital! Mandato de no máximo 8 anos dos iluminados (pelo dinheiro do povo) do STF, sem direito a aposentadoria especial ou outras regalias. Em um país sério, a primeira coisa seria a exigência da devolução do produto do roubo. Quanto maior o salário e poder, maior deveria ser o exemplo! Será que a população defenderia algum representante do STF, se a PF desse voz de prisão a algum desses seres iluminados?
Será que os urubus vão entregar a cabeça de Toffoli?
Entrega não, Lúcio. Eles não têm para isso não.