Lula foi condenado, em fevereiro de 2019, a mais de 12 anos de prisão em primeira instância no caso do sítio de Atibaia

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou nesta quarta-feira, 22, por unanimidade um pedido da defesa do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo.
A defesa queria que depoimentos dos delatores da Odebrecht não tivessem mais validade jurídica.
O advogado do petista, Cristiano Zanin Martins, apresentou o recurso com base em uma planilha da Odebrecht que mostra que a empresa paga salários aos 77 delatores ligados ao grupo.
Segundo ele, o documento evidencia que os delatores passaram a receber o dinheiro depois que aderiram às “narrativas” defendidas pela força-tarefa da Lava Jato.
Com a decisão, a 8ª Turma do TRF-4 manteve a validade dos depoimentos.
Sítio Santa Bárbara
Lula foi condenado, em fevereiro de 2019, a mais de 12 anos de prisão em primeira instância no caso do sítio Santa Bárbara, em Atibaia.
O petista é acusado de ter sido beneficiado com reformas em um sítio frequentado por ele no interior de São Paulo dentro do esquema de corrupção envolvendo empresas e a Petrobras.
A 8ª Turma do TRF-4 ainda vai analisar em 30 de outubro os efeitos no processo de decisões do Supremo Tribunal Federal a respeito da ordem de alegações finais para réus com acordo de colaboração.
O emblemático é que não se discute a inocência do larápio e sim anular as provas e as delações.
Perfeito.
O texto cita que ele foi condenado somente em 1a.. Estância . Sendo que o correto é que ele já foi condenado em 2a. Estância pelo próprio TRF-4 em 27/11/2019 e decidiram ainda aumentar a pena de 12 anos e 11 meses para 17 anos, 1 mês e 10 dias de prisão!!