O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro pretende retirar ao menos 81 zonas eleitorais de áreas de controle da milícia e do tráfico de drogas. Esse número pode aumentar, porque o mapeamento é constante e progressivo.
Nesse primeiro momento, três áreas devem ser alvo da operação: a zona oeste, a Baixada Fluminense e Angra dos Reis.
De acordo com o presidente do TRE-RJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, há certos locais onde as urnas só chegam de carro blindado. “Se a polícia vai de carro blindado, o lugar não é seguro”, comentou Figueira, em entrevista à CBN.
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Contudo, o desembargador destacou que a troca dessas zonas eleitorais depende da escolha de um local de votação próximo à região, desde que o eleitor se sinta mais seguro para exercer o direito de voto.
O presidente do TRE-RJ acrescentou que o mesário também precisa de segurança. “São locais onde a segurança pública não está efetiva”, disse o presidente do TRE-RJ. Ele reforça que o problema está em vários municípios do Estado.
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Conforme a CBN, o mapeamento registrou 81 locais, ainda que não haja a garantia da troca de todos os lugares.
TRE fala de cadastramento de biometria dos eleitores
O desembargador Figueira levantou a questão do cadastro da biometria, que acelera o processo de votação. Explicou também que a regularização pode contribuir para o fim das filas de votação.
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De acordo com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Vitor Santos, os locais existentes terão a garantia do voto. No entanto, se o TRE do Rio decidir trocar, também está garantida a mudança. Esse movimento é uma maneira de o tribunal garantir a segurança do pleito em 2024.
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