TSE dá sobrevida às ações que miram a chapa presidencial
Luiz Edson Fachin é responsável por abrir divergência no tribunal; processos movidos por Marina Silva e Guilherme Boulos voltam à fase de investigação
Foto: MARCOS CORRÊA/PR
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem, por 4 x 3, que duas ações contra a chapa de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão devem voltar à fase de coleta de provas. Os processos foram movidos pelos candidatos derrotados em 2018 Marina Silva e Guilherme Boulos. Em síntese, o caso vai seguir aberto na Justiça. Segundo Boulos e Marina, a invasão hacker da página Mulheres Unidas Contra Bolsonaro desequilibrou as eleições.
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Assim sendo, foram votos vencidos no julgamento o relator do caso, ministro Og Fernandes, e os ministros Alexandre de Moraes e Luís Felipe Salomão. Além disso, deu sobrevida às ações o ministro Luiz Edson Fachin, que abriu divergência. Acompanharam seu voto Carlos Velloso Filho, Tarcísio Vieira e Luís Roberto Barroso. Contudo, segundo o ministro Og Fernandes, o hackeamento da página não teve gravidade capaz de causar ofensa à legitimidade do pleito.