O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia nesta quinta-feira, 22, o julgamento de uma ação movida pelo PDT que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível, por oito anos.
Bolsonaro é acusado de fake news, em virtude de críticas que fez ao sistema eleitoral, durante uma reunião com embaixadores.
Sete ministros poderão tornar Bolsonaro inelegível, entre eles, dois advogados nomeados recentemente por Lula: Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. Ambos já pediram o impeachment de Bolsonaro e emitiram pareceres a favor de Dilma Rousseff.
Durante o governo Bolsonaro, em cinco oportunidades Marques viu crimes responsabilidade supostamente cometidos pelo então chefe do Executivo, segundo entrevistas e pedidos de destituição que fez.
Em janeiro de 2021, Marques e outros 1,5 mil ex-alunos da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco assinaram uma petição encaminhada à Câmara dos Deputados com pedido de impeachment. O motivo: a crise provocada pela falta de oxigênio em Manaus durante a pandemia do novo coronavírus. No fim daquele ano, o advogado voltou a pedir o impeachment de Bolsonaro, desta vez subscrevendo um novo pedido, encabeçado pelo colega de faculdade Miguel Reale Júnior.
Já Tavares escreveu dois pareceres em benefício do PT. Um considerava ilegal o impeachment contra Dilma, datado de 2015, e outro dizia que Lula podia concorrer à eleição de 2018, apesar de preso e condenado pela Operação Lava Jato. À época, o advogado citou um relatório de um comitê da Organização das Nações Unidas.
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Se o Bolsonaro fosse um bandido (traficante, corrupto, ladrão contumaz. estrupador) de alta periculosidade com certeza seria absolvido, mas com se trata de um cidadão de conduta ilibada, com certeza, será condenado.