Vídeos compartilhados nas redes sociais, nesta terça-feira, 21, mostram a comoção no velório do vendedor Cleriston Cunha, o Clezão, preso no 8 de janeiro que morreu depois de um mal súbito na Papuda.
O homem estava detido, mesmo depois de um pedido de soltura do Ministério Público Federal, datado de 1° de setembro, que acolheu argumentos da defesa, que anexou ao processo laudos sobre a saúde debilitada de Clezão.
Justiça por Cleriston. pic.twitter.com/ShHIaGldiO
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) November 21, 2023
????Velório de Clezão!
— Odnalda Whigson Fênix❤️???? (@OdnaldaW2) November 21, 2023
Enquanto, assassino*recebe condecoração. pic.twitter.com/UzeXbwuqgO
Laudo médico advertia para risco de morte de Clezão por mal súbito
Em maio deste ano, o advogado Bruno Soares, que defendeu Clezão nos processos do 8 de janeiro, comunicou ao Supremo Tribunal Federal da situação delicada de saúde do cliente. O ministro Alexandre de Moraes, contudo, não apreciou o ofício.
Conforme o documento, obtido por Oeste, Clezão tinha vasculite de múltiplos vasos e miosite secundária à covid-19.
De acordo com o laudo, Clezão chegou a ficar internado, por mais de 30 dias, em virtude do novo coronavírus, “fazendo uso de medicação diária, de 12 em 12 horas, pois corre risco de morte, em caso de não utilizar os fármacos”.
“Desde que está preso, não tem se medicado, correndo risco iminente de sofrer um mal súbito e ir a óbito no Centro de Detenção Provisória, local em que se encontra”, advertiu Sousa.
Que o responsável que usa toga pague pelos seus crimes.