O governo do Estado de São Paulo anunciará nesta quarta-feira, 13, a obrigatoriedade da volta às aulas presenciais em escolas públicas e particulares a partir da próxima semana. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a informação será transmitida durante coletiva de imprensa.
“A regra é: criança na escola todos os dias e não alguns dias”, afirmou o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares. “A sociedade já voltou, as pessoas estão tendo convivência mais aberta e é preciso priorizar a educação, senão não vamos recuperar a aprendizagem”, disse, ao Estadão.
Apesar de a maioria dos alunos nas escolas particulares estar presencialmente todos os dias, o mesmo não ocorre na rede pública. Na estadual, cerca de 70% voltaram, mesmo com o retorno autorizado desde fevereiro. Há casos de pais com medo, mas também adolescentes que preferem ficar no ensino remoto.
Os prefeitos têm ainda autonomia para decidir apenas se as redes municipais vão acompanhar as medidas, mas a estadual e a privada (com exceção das que têm só educação infantil) são reguladas pelo Estado. A capital tem acompanhado o governo nas últimas decisões sobre volta às aulas.
Contudo, há municípios que nem permitiram a abertura das escolas e podem questionar as decisões do Estado. A frequência escolar é exigida por lei no Brasil, mas foi flexibilizada por pareceres dos conselhos de educação devido à pandemia. Rossieli diz que agora serão feitas adaptações nessas regras.
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Já ficou bem claro a muito tempo que o governo do estado não está minimamente preocupado em salvar vidas.
Ofereceu vacina de eficácia duvidosa, promoveu lockdowns insanos no comércio enquanto fechava os olhos aos coletivos absolutamente lotados e agora quer obrigar filhos e netos de pessoas com comorbidades a ir a escola e correr o risco de trazer a doença pra casa. Tudo sempre apoiado pelas certezas da ciência de ocasião/midiática.