O agora ex-ministro da Educação é visto como nome que pode alavancar política conservadora ou como governador ou como deputado federal
O fim do ciclo de Abraham Weintraub à frente do Ministério da Educação (MEC) pode representar o início da carreira política para o agora ex-ministro. Aliados de Weintraub já estimulam o economista a, no futuro, lançar sua candidatura a deputado federal ou para o governo estadual de São Paulo.
Em 1ª mão: Weintraub deixa o Ministério da Educação
Pela forma irreverente, sincera e polêmica como ele se manifestou nas redes sociais em pouco mais de um ano em que esteve à frente do ministério, Weintraub ganhou inimigos. Principalmente no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF). Em contrapartida, multiplicou aliados. O próprio ex-ministro admitiu isso em seu vídeo de despedida ao afirmar que ficou surpreso com os “muitos Weintraub’s” que surgiram desde o ano passado.
Antes mesmo de o governo discutir a saída de Weintraub do ministério, deputados federais como Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP) e o próprio filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), defendiam nos bastidores que o agora ex-ministro deveria seguir carreira política para reforçar o time de conservadores no Congresso. Uma possibilidade concreta é uma candidatura à Câmara Federal em 2022. Outra, é uma disputa majoritária estadual. Mais precisamente o governo do Estado de São Paulo.
‘Time’ perfeito
O ministro, contudo, já deixou claro a aliados que não pensa nisso. Ao menos no curto prazo, a princípio. Mas políticos alinhados ao presidente Jair Bolsonaro admitem que o ex-ministro tem um capital político invejável. Entre os quais, aproximadamente 1 milhão de seguidores no twitter e uma legião de fãs conservadores. Weintraub é entusiasta do Aliança pelo Brasil, partido que está sendo capitaneado por Bolsonaro. O próprio ministro já admitiu que se filiará à nova sigla assim que ela for criada.
Se entrar em uma disputa pela Câmara Federal em 2022 pelo Aliança, Weintraub é visto como potencial puxador de votos do partido em São Paulo, ao lado de Eduardo Bolsonaro e Zambelli. Se, eventualmente, disputar o governo de São Paulo, o ex-ministro despontaria como nome que agrada a família Bolsonaro no maior colégio eleitoral do País. E, segundo seus aliados, com uma vantagem: chances reais de vitória.
Nesta quinta-feira, aliados como o deputado estadual por São Paulo Gil Diniz (PSL), por exemplo, passaram a defender publicamente a ida de Weintraub para a carreira política. “Já temos um candidato para governar São Paulo e em 2022 o povo de Paulista responderá nas urnas! Conte sempre conosco, Ministro”, disse Diniz por meio das redes sociais. “Este tipo de pessoa tem como característica a lealdade. Seus atos visam fazer o que crê ser o certo”, reforçou Eduardo Bolsonaro, também através das redes. “Eu acredito que isso é um caminho natural. Seria, independentemente do Estado, um marco. Ele tem tudo para ser eleito com ‘um pé nas costas’”, analisou o deputado cabo Júnio Amaral (PSL-MG).
Já sabem quem no RJ tem que limpar o nome dos Bolsonaros do governo. Chega de tanta criança dando problema. No RJ votem NOVO!
Tem meu voto.
Se for candidato já tem meu voto…e garanto que arranjo mais algumas centenas…!
Se eu morasse e fosse eleitor de Sampaio votaria nele para o que s candidatasse. Sou recifense e apoio bolsonaro
Mas o PT (Pavões Togados) podem, por puro ressentimento, soberba e inveja, torná-lo inelegível.