Governador do Rio de Janeiro vai à Justiça contra a ação que corre na Alerj
O processo de impeachment do governador do Rio de Janeiro pode ser interrompido. Ao menos é o que pleiteia a defesa de Wilson Witzel. Nesta segunda-feira, 13, os advogados do mandatário fluminense entraram com pedido de suspensão do processo de cassação que está em andamento na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
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De acordo com Manoel Peixinho, um dos advogados de Witzel, houve equívocos por parte do Parlamento estadual durante os trabalhos em relação à abertura do processo de impeachment. Conforme defende, a comissão criada para analisar a possibilidade da cassação cometeu três ilegalidades. Por isso, ele entrou com um mandado de segurança no Poder Judiciário.
Um dos pontos alegados pela defesa de Witzel é que o grupo da comissão do impeachment na Alerj não aceitou o pedido para apresentação de documentos da Operação Placebo, que apura desvios de recursos públicos na área da saúde do Estado do Rio de Janeiro. Os advogados ainda alegam que duas ações não foram respeitadas: parecer prévio para formação da comissão e princípio da proporção partidária na Alerj para formar o grupo de trabalho.
O que diz a Alerj?
Por meio de nota divulgada à imprensa, a Alerj rechaça as afirmações feitas pelos advogados de Witzel. O Legislativo garante, por fim, que o governador teve todo o espaço para se defender durante os procedimentos realizados até agora.
“Garantir ao governador o pleno exercício do direito à ampla defesa”
“Todos os procedimentos legais e constitucionais estão sendo observados, de modo a garantir ao governador o pleno exercício do direito à ampla defesa e ao contraditório”, afirma a Alerj.
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É claro que houveram erros…e o primeiro dele, foi aceitar esse pedido de impeachment de parlamentares, baseados em interesses políticos, cargos, sem antes terminar o processo de investigação contra ele.
No RJ se transmite vagas na penitenciária e não o cargo de governador. Que situação esdrúxula.