Pular para o conteúdo
publicidade
Joe Biden, Kamala Harris e Nancy Pelosi | Foto: Wikimedia Commons
Edição 103

Uma tragédia anunciada

Em apenas 14 meses, a esquerda norte-americana conseguiu o que queria. Como tudo em que mete a mão, o caos

Ana Paula Henkel
-

Em 20 de janeiro de 2021, Joe Biden tomou posse na Casa Branca como 46º presidente dos Estados Unidos. Mas não foi apenas o ex-vice de Barack Obama que passou a segurar as rédeas da nação mais poderosa no mundo (até quando, não sabemos…) naquele dia. A esquerda radical norte-americana, representada pelo atual Partido Democrata, também conseguiu o controle da maioria nas duas Casas legislativas do Congresso norte-americano. Joe Biden foi empacotado com o verniz da normalidade democrata moderada dos anos 1990 para, na verdade, forçar uma agenda da extrema esquerda. Para isso, foi preciso um esforço conjunto para empurrar para fora do caminho a reeleição do 45º presidente, Donald Trump, o malvadão do século que mexeu com uma geração hedonista e incapaz de enxergar ações e políticas, apenas sentimentos.

Durante quatro anos, de 2016 a 2020, vimos ações tirânicas, como perseguições e censura, que jamais poderíamos imaginar na América de hoje. Instituições financeiras e econômicas, culturais e de entretenimento e quase toda a mídia desempenharam vários papéis para ver o ex-presidente Donald Trump não apenas derrotado, mas também empurrado para dois processos de impeachment, para depois ser banido das redes sociais e descartado como persona non grata após o fatídico 6 de janeiro. Depois de meses de investigações sobre a invasão do Capitólio, nenhuma prova contra Donald Trump foi encontrada e qualquer participação do republicano no incidente foi descartada. Mesmo assim, até hoje há uma resiliência quase olímpica por parte dos democratas em associar a confusão na capital norte-americana ao ex-presidente.

Mas, em 20 de janeiro de 2021, não houve apenas uma troca de políticos de partidos distintos numa democracia saudável. Houve uma histeria quase bizarra por parte de acadêmicos renomados, grandes corporações, toda a casta de Hollywood, a mídia norte-americana, equipes esportivas profissionais, Wall Street, o Vale do Silício e um número inacreditável de jovens desmiolados que pedem a implementação do socialismo na América. Em comum? Todos se gabavam da derrota da “supremacia branca”, juraram que fizeram o que fizeram “para salvar a democracia”, e orgulhosos estavam em fazer parte de legiões de czares da “diversidade, equidade, inclusão e justiça social”. Ahh… a partir daquele momento, a teoria racial crítica seria incorporada para extirpar o racismo e a discriminação endêmicos. Como? Abraçando o racismo e a discriminação.

Os novos guerreiros da justiça social

Com a nova administração voltada apenas para o “bem comum” (não de todos), alguns tipos de crimes deveriam ser vistos principalmente como uma construção criada pela elite para proteger seus próprios privilégios patriarcais, suas prerrogativas opressoras e suas propriedades. Furtos em lojas, saques, baderna e bandidos nas ruas passaram a ser apenas parte da vida normal em uma cidade normal. Os novos guerreiros da justiça social também poderiam substituir a polícia, que passaria a não ter recursos nem investimentos (defund de police), porque são racistas. A maioria das políticas para abordagem policial, encarceramento ou prisão obrigatória deixaria de existir porque criminosos são “vítimas da sociedade”.

A partir de janeiro de 2021, as agendas verdes irreais dos ecochatos transformariam fundamentalmente os Estados Unidos, ao colocar um fim imediato nas “mudanças climáticas” provocadas pelo homem com o início do banimento definitivo dos combustíveis fósseis. Os amantes cegos da teoria monetária moderna nos asseguraram que imprimir dinheiro “espalharia a riqueza” e desvalorizaria as moedas de capitalistas indignos que tinham muito dinheiro. Afinal, para eles, imprimir mais dinheiro jogaria o dinheiro do rico nas mãos dos injustiçados. Inflação? Calma. Ela seria uma boa coisa à medida que aparecesse, um sinal de uma classe de consumidores robusta e recém-empoderada, a que há muito tempo é negada “equidade” pelos capitalistas egoístas.

A partir de janeiro de 2021, a fronteira seria aberta e permaneceria aberta para imigrantes ilegais. Chega de xenofobia. Chega de muros. Como cidadãos do mundo, a esquerda norte-americana acolheu 2 milhões de imigrantes que chegaram ilegalmente aos EUA sem nenhum documento ou comprovante de vacinas durante uma pandemia, enquanto membros das Forças Armadas norte-americanas foram ameaçados de expulsão se não tomassem a picada.

À medida que os radicais da extrema esquerda apavoravam toda uma nação e obrigavam os raros democratas moderados a se esconderem, toda a velha sabedoria sobre a natureza humana desapareceu. Esqueça a obviedade de que criminosos soltos prejudicam mais os pobres, e que a falta de polícia nas ruas é um pesadelo para as comunidades menos favorecidas. Descarte a ideia boba de Martin Luther King Jr. de que nosso caráter, não nossa cor, determina quem somos. E, por favor, ignore a ideia ultrapassada de que inflação corrói os salários da classe trabalhadora. Isso tudo é coisa de gente atrasada.

O retrato de um governo inepto

Mas o que está ruim sempre pode piorar. As cenas no Afeganistão, retrato de um inepto governo, visto poucas vezes dessa maneira na história norte-americana, trouxe à vida monstros maiores. Não podemos afirmar com absoluta certeza que esse pesadelo Ucrânia/Rússia não aconteceria se tivéssemos um presidente forte na Casa Branca, mas fato é que a fraqueza muitas vezes é um convite à agressão, como diria o próprio Ronald Reagan. E Biden não pôde escapar do fiasco no Afeganistão. Os militares afegãos treinados pelos norte-americanos nos últimos 20 anos, que sofreram milhares de baixas anteriores, evaporaram em poucas horas no cerco a Cabul, em agosto de 2021. O que o Afeganistão indica, no entanto, é que forças mais poderosas do que o Talibã, em lugares muito mais estratégicos, têm sinal verde para avançar, visto que a Casa Branca hoje é apenas uma administração ideológica, mas previsivelmente incompetente, com um Pentágono e comunidades de Inteligência politicamente armadas preocupados com a diversidade e políticas de gênero.

Não vou ser repetitiva aqui sobre as catastróficas políticas de Joe Biden, domésticas e internacionais, em apenas 14 meses. Há mais de um ano venho escrevendo aqui em Oeste sobre não apenas o que leio, pesquiso e estudo, mas o que testemunho in loco: os resultados das irresponsáveis políticas da esquerda radical norte-americana que são capazes de arruinar um Estado lindo e rico como a Califórnia, onde resido.

E o que os eleitores democratas descobriram após 14 meses de Biden e Harris, além da incompetência na área da segurança doméstica e internacional? Que eles desprezam a inflação tanto quanto a recessão, e temem que agora possam obter ambas. As pessoas querem gasolina mais barata, não mais cara. Elas preferem a autossuficiência energética norte-americana, e não ter de implorar a países como Venezuela e Irã para bombear mais petróleo quando a independência foi atingida nos anos anteriores.

Os democratas podem sofrer perdas históricas nas eleições de midterms em novembro. Esse desastre para o partido acontecerá não apenas por causa do desastre no Afeganistão, da invasão da Ucrânia pelo presidente russo, Vladimir Putin, da destruição da fronteira sul, da confusão da cadeia de suprimentos ou de seu apoio à demagoga agenda racial e de gênero. A bala de prata que pode ceifar a maioria democrata em ambas as Casas legislativas e causar o aniquilamento político em novembro tem um nome odiado pelos norte-americanos, e com razão: a inflação descontrolada.

Os “novos direitos de redistribuição”

Joe Biden insiste em dizer que os preços ao consumidor estão subindo “apenas” a uma taxa anual de 7,9%, como se o maior aumento em 40 anos não fosse tão ruim assim. No entanto, a classe média sabe que a inflação é muito pior quando se trata das coisas da vida: comprar uma casa, carro, gasolina, carne, grãos, madeira ou materiais de construção. A inflação é um destruidor de oportunidades iguais de sonhos. Ela mina ricos e pobres, democratas e republicanos, conservadores e liberais (EUA). Ela une todas as tribos e ideologias contra aqueles que são nomeados como os que teriam dado à luz o polvo monstruoso cheio de tentáculos e que espreme tudo e todos. A inflação é onipresente, onipotente e humilhante. Destrói a dignidade pessoal. Ao contrário da estúpida teoria racial crítica ou das abjetas políticas de gênero, ela não pode ser evitada por um dia sequer. Você não pode ignorá-la como se faz com a irresponsável bagunça no Afeganistão ou na agora inexistente fronteira sul. A inflação ataca a todos, 24 horas por dia, sete dias por semana, em 360 graus. Sem piedade ou lente racial ou ideológica.

Biden reduziu os Estados Unidos a um mendigo de energia implorando aos sauditas e russos que bombeassem mais petróleo

Acima de pontos econômicos negativos que uma inflação sem controle pode trazer, há a esfera filosófica de uma nação que tem em sua genética a cooperação humana. A inflação como a atual nos EUA é vista como uma mina perigosa para uma sociedade civil e ordenada, desencadeando um egoísmo “cada um por si”. Os norte-americanos sabem que essa inflação é autoinduzida, não um produto de uma guerra no exterior, um terremoto ou o esgotamento dos depósitos de gás e petróleo. Biden ignorou a onda natural de compras inflacionárias de consumidores que foram desacorrentados dos lockdowns por quase dois anos sem poder gastar. Em vez disso, ele incentivou a saciar essa enorme demanda imprimindo trilhões de dólares em dinheiro falso para todos os tipos de “novos direitos de redistribuição”, projetos “verdes” irreais e programas de congressistas de estimação preocupados com uma agenda desconectada da realidade.

O governo Biden corroeu a ética do trabalho norte-americano. Isso é grave e os norte-americanos sabem disso. Manteve altas as taxas de trabalhadores fora dos postos de trabalho com cheques federais para que ficassem em casa. Cortou sem o menor debate a produção de gás e petróleo cancelando arrendamentos federais, campos petrolíferos e oleodutos, enquanto pressionava os bancos a não liberar capital para o fracking. Em apenas um ano, Biden reduziu os Estados Unidos de maior produtor de gás e petróleo da história da civilização a um mendigo de energia implorando aos sauditas e russos que bombeassem mais petróleo porque os Estados Unidos precisam, embora não extraiam para si mesmos de suas fontes.

Os norte-americanos sabem que o polvo da inflação não nasceu voluntariamente. A única dúvida é se essa administração desencadeou esse cenário por incompetência; se tudo é uma ideia neossocialista: corroer o valor da moeda para aqueles que têm dinheiro, enquanto distribuem capital para quem não tem; ou se Biden foi iludido pela “teoria monetária moderna” maluca, o ouro dos tolos que afirmam que imprimir dinheiro garante prosperidade.

Bem, então, o que as pessoas estão concluindo 14 meses depois que a esquerda radical norte-americana promoveu uma “agenda de bondades” para realizar seus desejos? As pesquisas revelam que os eleitores não gostam de fronteiras abertas, principalmente os latinos que estão legalmente no país. Está claro como a luz do dia que eles desaprovam a imigração ilegal tanto quanto apoiam os imigrantes legais; que os norte-americanos estão preocupados com o aumento dos índices criminais e com o aumento da circulação de drogas; e que eles não querem mais saber da palhaçada segregacionista de agendas raciais e de gênero.

No final, não importa se Biden foi iludido, é apenas mais uma criatura do establishment norte-americano ou se é diabólico como a espinha dorsal do atual Partido Democrata. Em apenas 14 meses, a esquerda conseguiu o que queria. Como tudo em que mete a mão, o caos. E as pessoas não estão apenas cansadas do que estão vendo, mas enojadas. Os norte-americanos estão apavorados que a esquerda não esteja apenas falhando, mas também destruindo o país com eles junto.

A história nos deixa adágios para a crescente raiva do povo norte-americano contra a esquerda arrogante, vil, tirânica e perigosa. O ditado norte-americano diz: “What comes around, goes around”, ou, no bom português, “Você colhe o que planta”.

Como diria um republicano a um brasileiro perto de eleições: “Hey, Brazil, are you watching this?”

Leia também “Os negros e o Partido Republicano”

31 comentários
  1. Carlos Humberto Mingossi
    Carlos Humberto Mingossi

    Os EUA vão entrar na estabilidade, pois conseguiram o que sempre fazem , em guerra no quintal dos outros, vender armamentos.
    Depois , no fim da guerra, ganhar concorrência para reconstrução dos países devastados. É clássico.

  2. Antonio Jorge barbosa
    Antonio Jorge barbosa

    Parabéns Ana Paula. Muito bom.

  3. Fernando Luis de Moraes
    Fernando Luis de Moraes

    Ana Paula Henkel segue sua Trajetória Vitoriosa de Vida, brindando-nos com sua visão privilegiada de Mulher Inteligente e Bem-Sucedida, de uma sociedade complexa e plural como são os USA!
    Muito Obrigado ,sra Henkel, por nos devolver o Prazer do Jornalismo Sem ‘militância’ e com ‘Causa Justa’…

  4. Marcílio Ribeiro Sodré
    Marcílio Ribeiro Sodré

    Parabéns pela excelente e clara análise do momento atual dos USA.

  5. Claudio Araujo Santos dos Santos
    Claudio Araujo Santos dos Santos

    Muito bom, Ana Paula!!!

  6. Walter Cesar Gomes
    Walter Cesar Gomes

    Prezada Ana Paula: Encantado com suas análises!…

  7. hamilton luiz langer
    hamilton luiz langer

    Aqui não é muito diferente. Venezuela querendo ser Cuba, Argentina querendo ser Venezuela, Chile querendo ser Argentina e o Brasil flertando perigosamente com essa fila. Deus não terá compaixão para com os insensatos.

  8. Wilson Martins de Assis
    Wilson Martins de Assis

    Comentário lúcido e claro do Sr. Marcos Heluey Molinari. Colocou tudo de forma clara e precisa.

  9. Alexandre de Medeiros
    Alexandre de Medeiros

    Ana Paula, parabéns! Simplesmente seu melhor artigo que hoje na Oeste! Não que os outros não sejam bons, mas este texto foi cirúrgico, preciso, espetacular!

  10. Marcial Ferreira da Silva
    Marcial Ferreira da Silva

    A grande mídia e a cúpula do judiciário estão tentando repetir o desastre norte-americano no Brasil, impedindo a reeleição do presidente para colocar de volta na cadeira aquele que nunca deveria ter estado lá.

  11. Gilson Herz
    Gilson Herz

    Parabéns Ana. Muito elucidativo.

  12. Mario Mikyo Yorinori
    Mario Mikyo Yorinori

    Parabéns Ana, texto muito elucidativo. Por isso, traz-nos muita aflição. Sinceramente, espero mudança de rumo na próxima eleição para a renovação parcial dos congressistas. Parabéns também, por você e seus valiosos colegas independentes, estarem realizando este trabalho patriótico vital, para disseminar as informações verdadeiras para a sociedade. Que Deus, sempre abençoe a todos vocês.

  13. SERGIO RODRIGUES MARTINS
    SERGIO RODRIGUES MARTINS

    Nos meus 68 anos de vida, leitor de Seleções, apoiando a Guerra do Vietnã e admirando a capacidade norteamericana de criar riquezas, pela primeira vez confesso que estou sentindo ojeriza por aquele povo!

  14. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    Estou acompanhando de perto o que Biden está fazendo nos EUA,consegue destruir tudo que toca.A resposta do povo vai chegar,assim espero.Para mim o pior presidente da América do Norte Decisões econômicas e políticas desastrosas.Despreparado e senil,confuso em suas falas,sua vice não fica atrás.Brssil só tem um caminho a seguir:reeleger seu atual presidente, não há outra opção.

  15. Roberto Fakir
    Roberto Fakir

    A receita é sempre a mesma. Como Lula fez com empreiteiras amigas nas ditaduras da África, Cuba e Venezuela, o Biden e a Kamala estão fazendo com a Ucrânia, Polônia e Estonia enviando ajuda humanitária e armas onde metade do dinheiro que sai dos EUA para pagar essas ajudas mitares voltam depois para a conta dos oligarcas ocidentais tipo Zuckerberg, Bezos e Gates e também oligarcas de ONGs tipo Soros. O roubo é descarado e os americanos não estão acostumados com isso. Gostaram da gastança na pandemia com as bigfarmas. Viram que era fácil. Os EYA vão passar mais 3 anos de roubalheira desenfreada.

  16. Fábio Araujo Mendes
    Fábio Araujo Mendes

    Governo Biden fraco e dividido em inúmeras facções multipolares… Ana Paula só poderia acontecer o que está acontecendo. Deus nos livre aqui no Brasil deste mesmo caminho…

  17. Manfred Trennepohl
    Manfred Trennepohl

    Cuba, Venezuela, Argentina e agora o caminho adotado pelo que ja foi modelo de democracia e meritocracia, os Estados Unidos, seguindo esse caminho nefasto do esquerdismo nas Americas, sem contar o terror que as esquerdas ja espalharam pelo mundo, como na antiga União Sovietica com milhões de mortos, China sob comando de Mao Tse-Tung e Cambodja sob o comando do khmer vermelho e seus milhões de mortos. Sera que nos brasileiros vamos ter alguma duvido sobre que escolher para governar nosso Pais pelos proximos anos. Acredito que não seja dificil.

  18. Cauby Rodrigues Pissurno
    Cauby Rodrigues Pissurno

    Que o exemplo americano nos sirva de alerta. Ainda bem que aqui no Brasil, nao obstante as histericas e desastrosas tentativas de desestabilizacao do governo Bolsonaro, a maioria da populacao esta ao lado do Presidente.

  19. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Excelente texto. Parabéns. Agora os americanos estão sentindo na pele o que nós brasileiros já sentimos há muito tempo com os governos dos esquerdopatas no poder.

  20. Màrcio Borba de Freitas
    Màrcio Borba de Freitas

    O que era para ser mais virou menos para os norte americanos! É simplesmente a esquerda no seu estado mais puro e racional fazendo horrores na terra do Tio Sam!!!

  21. Luiz Eduardo
    Luiz Eduardo

    Quando já sabemos o resultado, não por adivinhação mas por observação, e mesmo assim insistimos no erro, estamos provando a própria burrice. Os atores são os mesmos, da esquerda patética das causas midiáticas à classe “artística”, um mero bando de medíocres que não fazem a menor ideia do que falam, passando pelos oportunistas e picaretas de luxo, aqueles da Faria Lima que apoiam a volta da esquerda que tanto lucro já lhes deu, mesmo que isso custe a bancarrota da nação. É muito triste ver que a possibilidade de um país e de um mundo melhor para todos seja colocado em risco por esses seres abjetos e, sem dúvida alguma, egoístas, pois tudo o que querem é salvar o seu empunhando a bandeira do bom mocismo e enganando os incautos.

  22. Ulisses Sampaio Colares
    Ulisses Sampaio Colares

    Lembro do Carter quando os juros chegaram a 21% ao ano, Reagan chegou e fez o trabalho sujo (como eles esquerdistas chamam) de consertar o mal-feito. Haverá algum Reagan hoje ?

  23. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Pelo menos nos EUA parece que a SUPREMA CORTE não é ativista, não é Ana?.
    Aqui não da para imaginar se a centro esquerda vencer nossas eleições. Provavelmente será o caos porque nem eles mesmos vão se entender. Imagina Lula com Alckimin, Moro com Mamãe Falei, Simone Tebet com Renan e Randolfe, Ciro com Sacerdotes, enfim uma tragédia.

    1. Rosely M G Goeckler
      Rosely M G Goeckler

      Não é ativista…. Em compensação “lavou as mãos” ao se deparar com as suspeitas e indícios de fraude nas eleições. …

  24. ENEAS DE JESUS FINESSI
    ENEAS DE JESUS FINESSI

    Belo texto.

  25. Miguel Angel Fernandez Casado
    Miguel Angel Fernandez Casado

    Parabéns Ana

  26. Gustavo G. Junior
    Gustavo G. Junior

    Parabéns Ana. Mas tem a história, coincidente, do filho de Biden e a Ucrânia……

  27. Claudio Haddad
    Claudio Haddad

    EXCELENTE ARTIGO,ANA… ISSO TUDO CORROBORA A AFIRMAÇÃO DE QUE NÃO HA UM LUGAR NO PLANETA ISENTO DA AÇÃO NEFASTA E INCOMPETENTE DA ESQUERDA

  28. Andreia Rodrigues Gomes
    Andreia Rodrigues Gomes

    Obrigada pelo excelente artigo Ana. Fico apavorada sempre que leio seus artigos kkk. Se um país com a estrutura e história dos EUA estão sofrendo diante de uma esquerda diabólica, imagine só o que pode acontecer com o Brasil caso isso também aconteça?!

    1. Marcos Heluey Molinari
      Marcos Heluey Molinari

      Andreia, já aconteceu conosco e nosso país foi destruído. Não havia um só orçamento público que não estivesse sendo roubado, corrupção da menor à maior obra pública, as empresas sendo saqueadas, um congresso vil, mancomunado com as piores figuras da república, as leis sendo aviltadas para favorecerem só os que se beneficiavam da balbúrdia, tudo isso sustentado por uma lavagem cerebral que se estendia da escola fundamental à universidade. Foi assim durante 40 anos. Até chegar Bolsonaro. Com essa eles não contavam. Agora, nas eleições de 2022, Lula já avisou. Se for eleito, tudo vai voltar como era antes e vão dobrar a aposta. Além de revogar todas as reformas conseguidas a duras penas, o terrorismo vai ter seu lugar de mando. O MST vai voltar pra governar. Não só pra invadir propriedades. O Banco Central volta pra mão deles e vão mexer nas reservas cambiais do país. Reserva pra quê? As empresas públicas que foram privatizadas sob Bolsonaro serão expropriadas e voltarão a serem estatais. Claro, são galinhas dos ovos de ouro, nas mãos da esquerda, e vai por aí afora…Não precisamos de mais exemplos, Andreia. Se hoje tudo é esperança e estamos tirando o pé da lama, conheceremos o inferno se a esquerda voltar ao poder. Vão dobrar a aposta na destruição em muito menos tempo do que podemos imaginar. Não vai levar dois anos para chegar onde chegamos quando depusemos a Dilma. Quatorze anos em menos de dois. Segura essa…

      1. Rosely M G Goeckler
        Rosely M G Goeckler

        Terrível e verosímil previsão! Assustadora!
        Espero q não se realize! Temos de ter como um grave alerta!
        Não queremos segurar essa!

Anterior:
‘A psiquiatria ocidental está em decadência’
Próximo:
Carta ao Leitor — Edição 236
Newsletter

Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.