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Invasões criminosas de terrenos protegidos por leis ambientais atingem, ao menos, 24 áreas na cidade de São Paulo. Concentradas na zona sul da capital, a maior parte está nos mananciais das represas Guarapiranga e Billings, e ameaçam o abastecimento de 5 milhões de paulistanos | Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/AE
Edição 118

A Guarapiranga pede socorro

Represa que abastece quase metade de São Paulo combina poluição com ocupação irregular descontrolada das margens

Bruno Freitas

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“Bastava mergulhar a caneca e beber a água.”
O engenheiro agrônomo Mario Fontes conheceu uma São Paulo que hoje parece ficcional. Na infância, nos anos 1960, aproveitava os fins de semana velejando com a família e nadando numa Represa de Guarapiranga limpa e distante da expansão urbana da metrópole. Eram cenas de uma cidade que não existe mais.

Mario hoje não nada mais na represa. Há três anos, dirige a ONG Nossa Guarapiranga, que vem tentando mobilizar governos e órgãos que dividem a responsabilidade pelo manancial na zona sul da cidade. O desafio envolve uma teia burocrática cheia de personagens. 

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