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Quadro que retrata a Revolução Gloriosa(1688), de Jan Hoynck van Papendrecht | Foto: Wikimedia Commons
Edição 131

A Revolução Permanente e o ativismo judicial

Ao contrário do que pensa e prega essa elite, a noção de direitos humanos não começou na Revolução Francesa, apresentada como o ápice do desenvolvimento político e moral da humanidade

Roberto Motta
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Uma elite urbana de alta renda controla hoje o poder governamental, o poder corporativo e o discurso público na maior parte do planeta. Essa elite vive embriagada pelas piores partes do radicalismo da Revolução Francesa de 1789, e esqueceu, ou nunca conheceu, a Revolução Gloriosa de 1688 e a Revolução Americana de 1776.

Ao contrário do que pensa e prega essa elite, a noção de direitos humanos não começou na Revolução Francesa. As origens do conceito de direitos civis se perdem na história, e já estavam claramente presentes na tradição judaico-cristã.

A Magna Carta, apresentada pelos barões feudais ingleses ao rei João Sem Terra, em 1210, foi, na era moderna, provavelmente o primeiro documento a impor limites ao poder dos soberanos.

Os direitos dos cidadãos ingleses foram depois estabelecidos na Declaração de Direitos (Bill of Rights) escrita em 1689, durante a Revolução Gloriosa, que consolidou o poder do Parlamento. O documento, baseado nas ideias do filósofo John Locke, estabeleceu direitos civis básicos, confirmou os limites ao poder monárquico, garantiu eleições livres e liberdade de expressão.

Retrato do filósofo John Locke, de Godfrey Kneller | Foto: Wikimedia Commons

Isso aconteceu em 1689 — exatos cem anos antes da Revolução Francesa. A Declaração de Direitos inglesa foi o modelo usado para redigir a Declaração de Direitos dos Estados Unidos de 1789 e a Declaração de Direitos Humanos da ONU de 1948. Mas o mundo parece que esqueceu.

A maioria de nós não aprendeu isso na escola. Nas aulas de história o foco é colocado, invariavelmente, na Revolução Francesa, apresentada como o ápice, ou a origem, do desenvolvimento filosófico, político e moral da humanidade. Na verdade, como disse a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, a revolução da França se pareceu mais com “uma sequência de expurgos, assassinatos em massa e guerra, tudo feito em nome de ideias abstratas formuladas por intelectuais vaidosos”.

Em vez de um evento único e homogêneo, a Revolução Francesa foi, na verdade, uma série de eventos nos quais grupos rivais — principalmente liberais e radicais — disputaram o controle do Estado francês, com diferentes vencedores em momentos diferentes, e onde os perdedores acabaram exilados ou até presos e mortos. A Revolução Francesa cortou a cabeça de milhares dos seus próprios criadores, e terminou na ditadura militar do general e imperador Napoleão Bonaparte — e, depois, vexame dos vexames, na restauração da monarquia.

Esses são os fatos. Apesar deles, ainda reina hegemônico o pensamento dos radicais revolucionários franceses, transfigurado pelo marxismo. Esse pensamento estabelece a primazia de uma suposta “igualdade” sobre todos os outros direitos, inclusive os direitos à vida, à liberdade e à propriedade. Igualdade suposta — e entre aspas —, porque é apenas uma construção teórica revolucionária, ausente, na prática, de todos os projetos socialistas e comunistas da história, sem uma única exceção.

Pintura de Jean Duplessis-Bertaux sobre a Revolução Francesa, que ocorreu em 1789 | Foto: Domínio Público

Há quem diga que são duas as ideias essenciais da Revolução Francesa, inspiradoras dos modernos projetos políticos totalitários. A primeira é o conceito de igualdade absoluta entre indivíduos, a ser imposta a ferro e fogo (e a guilhotina, fuzilamento e campos de concentração, se necessário).

A segunda herança da Revolução Francesa seria o estabelecimento do papel do Estado como regulador racional do comportamento, do pensamento e do discurso público. A vida privada desaparece dentro do Estado. É preciso lembrar que os revolucionários franceses mudaram os nomes dos meses e dos dias da semana, e estabeleceram até o Culto do Ser Supremo, uma nova religião estatal que deveria substituir o Cristianismo. Maximillien Robespierre, o líder dos jacobinos, a facção mais radical da revolução, foi nomeado como Sumo Sacerdote do culto. Um mês depois ele era guilhotinado.

Execução de Robespierre e seus apoiadores, em 1794 | Foto: Domínio Público

Uma série de marcos históricos conecta a Revolução Francesa ao mundo moderno. O primeiro pode ser a “Comuna” de Paris de 1871, quando, logo após a derrota da França na guerra contra a Prússia, um governo socialista radical tomou o controle da cidade e governou por três meses. Foi mais uma revolução para empilhar cadáveres e jogar cidadãos contra cidadãos. A Guarda Nacional enfrentou o Exército francês nas ruas da cidade, e a experiência serviu de inspiração para radicais de todo o mundo — incluindo um certo Vladimir Lenin.

Lenin lideraria a Revolução Russa de 1917. Em 1948 seria a vez de Mao liderar a Revolução Chinesa. Duas das maiores nações da Terra caíam sob regimes comunistas. Mas o comunismo, na prática, se revelou bem diferente do que pregara Marx. Em 1956, as denúncias do premiê soviético Nikita Kruschev sobre as atrocidades cometidas por Stalin desnudaram o caráter totalitário e criminoso do regime soviético, chocando militantes comunistas em todo o planeta.

Estátua de Lenin sendo derrubada na Ucrânia
Estátua de Lenin sendo derrubada na Ucrânia em 2014 | Foto: Volodymyr D.K./Wikimedia Commons

Desse choque resultaria uma mudança de estratégia: abandona-se o projeto de revolução pelas armas em favor da ideia da revolução cultural, nascida do trabalho de Antônio Gramsci e promovida pela Escola de Frankfurt. Nas décadas seguintes, outros ativistas e ideólogos ampliam e disseminam a doutrina que ficaria conhecida como Gamscismo.

Saul Alinksy, nos Estados Unidos, ensinou aos militantes de esquerda suas Regras Para Radicais, explicando que “a questão nunca é a questão; a questão é sempre o poder”. Luigi Ferrajoli, na Itália, criou o garantismo penal, doutrina de desconstrução da justiça criminal através da dialética marxista que apresenta o criminoso como vítima da opressão capitalista que não merece — que não pode — ser punido. Paulo Freire, no Brasil, inverte a lógica do sistema de ensino com a sua pedagogia do oprimido, que abandona o aprendizado em nome da mobilização para a revolução.

Consolida-se uma progressiva hegemonia da esquerda em áreas-chave da sociedade e do Estado, como a literatura, o teatro, as artes plásticas, a música, o cinema, a TV, as escolas públicas e privadas, as universidades e a justiça, especialmente a justiça criminal. Quase todo o discurso público passa a ser produzido ou controlado por um ecossistema político-midiático-cultural-acadêmico de orientação marxista.

Como explicou Olavo de Carvalho (a citação não é literal): a dominação é tão completa que se dissolve no ar e passa a ser imperceptível. É o novo normal: é o marxismo estrutural, parafraseando o grande Gustavo Maultasch.

O marxismo aplicado às questões étnicas virou a “teoria crítica da raça“. O marxismo aplicado ao Direito virou o garantismo penal de Ferrajoli. O marxismo aplicado à sexualidade virou a ideologia de gênero. O marxismo aplicado à mídia virou o “combate à desinformação”. O marxismo aplicado à religião virou a teologia da libertação. O marxismo aplicado à educação virou a “pedagogia do oprimido” de Paulo Freire.

É assim que estávamos no início do século 21 — vivendo sob uma hegemonia marxista estrutural, total e já quase imperceptível —, quando três fenômenos quase simultâneos começaram a ocorrer. O primeiro foi tecnológico: a difusão da internet e o surgimento das redes sociais, catapultado pela popularização dos telefones celulares. De repente, todo mundo tinha opinião e todo mundo divulgava essa opinião para o restante do mundo. Uma tia do zap do interior de Goiás podia ter mais leitores em um post do que o alcance do editorial de um grande jornal.

O segundo fenômeno foi social: a retomada das ruas brasileiras pela população de bem, pelo cidadão comum, por famílias, idosos e crianças. Enquanto no restante da América Latina as ruas são vermelhas, dominadas por movimentos de extrema esquerda, a ruas no Brasil são verde-amarelas. Enquanto no Chile os manifestantes queimam igrejas e ônibus, no Brasil — desde 2014 — eles cantam o Hino Nacional, enrolam-se na bandeira e não jogam lixo no chão.

povo na rua - Sete de Setembro
Vista aérea da Avenida Paulista, em São Paulo, no 7 de Setembro de 2022 | Foto: ChoiceImages/Revista Oeste

O terceiro fenômeno, entrelaçado com esses dois, foi o renascimento da direita no Brasil. Esse renascimento começou timidamente, com a reorganização do liberalismo nacional, impulsionada por entidades como o Instituto Mises Brasil, o Instituto Liberal, o Instituto Millenium e o Instituto de Formação de Líderes, e editoras como LVM, Avis Rara e Vide Editorial. Em seguida, foi a vez de o conservadorismo brasileiro ressurgir com a criação de inúmeros grupos, como o Movimento Brasil Conservador, o Instituto Brasileiro Conservador e mais recentemente o Instituto Conserva Rio, e editoras como Opção C, Editora E.D.A e BKCC, entre muitas outras.

Liberais e conservadores perderam a vergonha de assumir sua posição política. A direita brasileira saiu do armário. Esses três fenômenos, juntos, tiveram várias consequências. A primeira foi um inédito desafio ao poder vigente, que perdeu o monopólio do discurso e da comunicação de massa

É difícil imaginar essa operação acontecendo em um mundo onde o acesso à informação é controlado e o sentimento da sociedade não pode ser percebido instantaneamente

A Operação Lava Jato foi outra consequência. É difícil imaginar essa operação acontecendo em um mundo onde o acesso à informação é controlado e o sentimento da sociedade não pode ser percebido instantaneamente. Isso, inclusive, explica o que foi chamado por alguns críticos de “espetacularização” das investigações — na verdade o que se viu, talvez pela primeira vez na história brasileira, foi uma preocupação das autoridades em dar satisfações à sociedade sobre o seu trabalho. Nada mais natural e republicano do que tentar corresponder aos anseios dos cidadãos.

O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão e as condenações de Luiz Inácio foram consequências diretas da mobilização da sociedade, organizada nas redes e expressa em manifestações de rua cada vez maiores, coordenadas pelas redes sociais e pelo WhatsApp. Outra consequência foi a popularização da política: hoje é mais provável que o brasileiro saiba a composição do STF do que a escalação da Seleção de futebol — um fenômeno inimaginável há poucos anos.

Por último, a consequência mais impressionante e de maior impacto: a decadência, em praça pública, da grande mídia, que entrou em uma espiral mortal de perda de credibilidade, audiência e receita. O lugar vazio foi preenchido pela ascensão de uma mídia “alternativa”, liderada tanto por jornalistas de renome quanto por cidadãos comuns, que descobriram em si o interesse e a capacidade para o trabalho jornalístico.

Esses cidadãos comuns — chamados pejorativamente de blogueiros — somos todos nós. Pela primeira vez na história podemos nos comunicar diretamente, sem a mediação obrigatória de veículos de imprensa ou de autoridades acadêmicas. Tudo isso gerou uma forte reação do sistema — ou establishment, mecanismo, estamento burocrático ou globalistas —, chame como quiser. Essa reação tomou diversas formas.

A censura foi ressuscitada, agora de banho tomado, fofa e perfumada, sob os nomes politicamente corretos de “checagem de fatos” e “combate à desinformação”. Qualquer publicação que não tenha sido feita por um veículo da grande mídia — por uma mídia de esquerda, para ser mais preciso — corre o risco de ser classificada como “fake news”.

Políticos de oposição mandaram os escrúpulos às favas e mergulharam na exploração da pandemia para ganhos político-eleitorais. Bom senso e responsabilidade cederam lugar a uma busca desesperada por “protagonismo vacinal”, e pelo primeiro lugar em uma competição nacional para descobrir quem cometeria a violação mais grave dos direitos civis da população: transportes públicos foram cancelados, portas de lojas foram soldadas, pessoas foram presas e agredidas apenas por andar na rua, frequentar praças ou, no Rio de Janeiro — isso eu mesmo testemunhei — pelo crime de dar um mergulho no mar.

Um inédito “consórcio de veículos de imprensa” foi formado para garantir o monopólio midiático em torno de uma mesma narrativa de terror sanitário. Ativistas políticos disfarçados de jornalistas — filhos do casamento ideológico de Paulo Freire com Stalin — iniciaram uma guerra pela disseminação de verdades “científicas” que dispensavam a ciência e demonizavam qualquer contraditório. “Sou pela vida” virou o grito de guerra dos jacobinos mascarados.

Globo anuncia os veículos que fazem parte do chamado “consócio de imprensa” | Foto: Reprodução/YouTube

A mistura tóxica de ideologia, desespero eleitoral e corrupção intelectual levou ao “fique em casa” totalitário, repaginado agora, em 2022, como “fique em casa, se puder”. Os ideólogos que operam dentro do sistema de justiça criminal usaram a oportunidade para soltar mais de 60 mil criminosos que estavam presos em todo o país, para preservá-los da pandemia — e ainda conseguiram uma decisão do Supremo Tribunal Federal determinando a suspensão de operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro — supostamente para não atrapalhar as medidas sanitárias. A suspensão vigora até hoje.

E o absurdo maior de todos, para o qual, um dia, haverá de ser instalado um tribunal especial de crimes contra a humanidade: o fechamento das escolas. Um ato insensato, anticientífico e ideológico que significou, para várias gerações de crianças e adolescentes, a condenação a uma vida de ignorância, pobreza, vício, crime e dependência do Estado.

Ao mesmo tempo em que tudo isso ocorria, o sistema colocava em ação outra estratégia: o ativismo judicial. Não é necessário detalhar a trajetória recente do ativismo judicial no Brasil. Isso já foi explicado em livros espetaculares, como O Inquérito do Fim do Mundo, Sereis Como Deuses: o STF e a Subversão da Justiça, Suprema Desordem: Juristocracia e Estado de Exceção no Brasil e Guerra à Polícia: Reflexões Sobre a ADPF 635, todos da excelente Editora E.D.A.

Como alertou o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux em seu discurso de posse:

“…alguns grupos de poder que não desejam arcar com as consequências de suas próprias decisões acabam por permitir a transferência voluntária e prematura de conflitos de natureza política para o Poder Judiciário, instando os juízes a plasmarem provimentos judiciais sobre temas que demandam debate em outras arenas.

Essa prática tem exposto o Poder Judiciário, em especial o Supremo Tribunal Federal, a um protagonismo deletério, corroendo a credibilidade dos tribunais quando decidem questões permeadas por desacordos morais que deveriam ter sido decididas no Parlamento”.

Os tribunais passaram a receber demandas que não envolvem interpretação jurídica, mas apenas decisões políticas. Decisões políticas são o domínio de políticos; o domínio dos tribunais é a aplicação das leis em nome da justiça.

O ativismo judicial é uma violação da autonomia e da independência dos Poderes republicanos. Ele é parte da reação de um sistema acostumado durante muito tempo ao poder quase absoluto. Esse sistema se recusa a aceitar uma forma de expressão e organização política que dispense a mediação da diminuta elite urbana.

Uma elite que dá mais valor às opiniões de alguns servidores do Judiciário do que aos votos de 58 milhões de pessoas e que se embriaga de radicalismo chique, esquecendo-se de um detalhe importante: depois de toda a embriaguez, vem a ressaca.

Leia também “Uma coleção de apetites”

30 comentários
  1. Rosana Vargas
    Rosana Vargas

    Bom dia, Motta.
    É um prazer enorme ler seus artigos e pensamentos tão primorosos. Assinei a Revista Oeste há uma semana e comecei a maratonar por seus artigos. Sou a “tia do zap” que deseja aprimorar seus conhecimentos e gostaria de sua sugestão bibliográfica. Que Deus o abençoe. Rosana Vargas – Porto Seguro / BA.

  2. Teotonio Correia
    Teotonio Correia

    Excelente

  3. Raimundo Jayme Quintao
    Raimundo Jayme Quintao

    O seu texto é o retrato atual do Brasil.Nau desgovernada pelo choque entre os poderes
    Executivo e Judiciário e pela inoperância do legislativo,no caso o Senado.
    Sofre o povo,pagando uma alta conta pelo desajuste entre os poderes.O nosso legislativo,por incriveis mais de 30 partidos politicos,jamais conseguirá ser produtivo.
    E a nau dos INSENSATOS continuará navegando e gerando sandices,até que haja a ruptura de todo o sistema,para o bem ou para o mal,coisa que não desejamos

  4. Laura Teixeira Motta
    Laura Teixeira Motta

    Excelente descrição do caminho que nos trouxe até aqui. Vou guardar.

  5. Silvio Mateus De Souza
    Silvio Mateus De Souza

    Excelente, da gosto de ler. Parabéns Motta.

    1. Roberto
      Roberto

      Parabéns Motta

  6. Cássio Alexandre Ferrugem
    Cássio Alexandre Ferrugem

    Excepcional

  7. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Que texto magnífico. Uma senhora aula de História, sem viés ideológico. Parabéns Roberto Motta por tão brilhante e excelente artigo. Que venham novos tempos.

  8. Luiz Antonio Fraga
    Luiz Antonio Fraga

    Muito bom!

  9. Gilson Herz
    Gilson Herz

    Parabéns Motta!

  10. Vanessa Días da Silva
    Vanessa Días da Silva

    Cada vez admiro mais o trabalho do grande Roberto Motta.👏👏👏👏

  11. Jorge Apolonio Martins
    Jorge Apolonio Martins

    Fantástico, Motta!

    1. Newton Zapaterra Mendes
      Newton Zapaterra Mendes

      Parabéns Motta. Espero ainda viver para assistir esse novo tribunal de Nuremberg, sentenciando esses criminosos que cometeram tamanha atrocidade contra nossos filhos ao decretarem o fechamento das escolas.

    2. Ricardo Leite Dos Santos
      Ricardo Leite Dos Santos

      Sensacional!!

  12. José Edir De Almeida
    José Edir De Almeida

    Excelente.

  13. MARIA CHRISTINA GARMS
    MARIA CHRISTINA GARMS

    Roberto Motta no time da Oeste e da Jovem Pan, foi e é um dos melhores presentes para nós, leitores conservadores e liberais.
    Vida longa na sua empreitada!

  14. Silas Veloso
    Silas Veloso

    Excelente artigo! A direita nacional vai despertando do torpor

  15. Carlos Nunes
    Carlos Nunes

    Excelente, Motta! A mídia e o judiciário brasileiro inventaram esse jacobinismo do século XXI, que é mais imperceptível, porém mais grave

  16. Alberto Junior
    Alberto Junior

    Aí está, mais uma vez, o brilhantismo do Roberto Motta em ação – nos apresentando uma resenha histórica impecável –, seja nos fatos cruciais relatados, seja em sua capacidade de explicá-los.
    Aproveito para dar uma colaboração no que diz respeito à dominação marxista imperceptível no mundo da arte: o marxismo aplicado à arte a transformou em “arte pura”, quando a comunicação da forma estética foi subjugada pela expressão críptica de um sujeito autocentrado – criador genial a quem todos devemos reverenciar como indivíduo excepcionalmente iluminado, cuja “verdade” está fora do alcance do entendimento.
    O resultado disso foi a degradação da tradição plástica da arte ocidental.

  17. Fernanda Spelta
    Fernanda Spelta

    Sensacional retrospectiva histórica. As cortinas se abriram. Nunca antes o brasileiro hoje está cd dia mais enxergando todo o SISTEMA. 🙏🙏🙏🇧🇷🇧🇷

  18. Érico Borowsky
    Érico Borowsky

    Roberto Motta é hoje um dos melhores comentaristas
    da imprensa brasileira!
    Os pingos nos IIs deve contar com ele, juntamente com
    a nossa revista Oeste!

    1. Dalmacio Irapuan dos Santos
      Dalmacio Irapuan dos Santos

      Fantástico, incrível, notável e extremamente informativo. O trecho sobre a quebra do monopólio da informação pelas “Tias do Zap”, inverte a estapafúrdia declaração de Alexandre de Moraes, e confirma a resposta do Presidente da República.

      “A internet deu voz aos imbecis!” – by Alexandre de Moraes
      “A internet deu voz ao cidadão de bem em contraponto aos imbecis encastelados no poder – by Jair Messias Bolsonaro

      S..e..n..s..a..c..i..o..n..a..l

  19. Aristeu V Aquino Jr
    Aristeu V Aquino Jr

    Um texto brilhante, uma síntese: da origem, formação, execução e, a consequente situação atual do Brasil.

  20. Chuelay Bezerra Nascimento
    Chuelay Bezerra Nascimento

    Muito bom artigo, bem escrito e com muita informação; do jeito que este “capiau” gosta. Parabéns.

  21. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Esse Mota é um historiador de mãos cheias, nunca vi tánto esclarecimento sobre o processo histórico de uma forma tão sucinta. Parabéns Mota, parabéns revista Oeste. Tamo junto pela ética

  22. Rodrigo Kairys
    Rodrigo Kairys

    Motta, artigo excelente! Parabéns.

  23. Sandro Kirk
    Sandro Kirk

    Excelente! texto. Interessante e muito didático. Gostei do senhor ter citado algumas importantes entidades liberais e grupos conservadores. O leitor conservador e liberal precisa conhecer essas fontes de informação. Meus agradecimentos e parabéns pelo trabalho. Vida longa e próspera para o senhor.

  24. Santilho
    Santilho

    O BENEDITO DA “TAPINHA NÃO DÓI” NÃO ESTÁ IMPEDIDO, SUSPEITO OU SEJA LÁ O QUE FOR, DE DECIDIR ACERCA DE QUESTÃO QUE ENVOLVA LULADRÃO, PT E BOLSONARO? ORA, ORA, SENHORES, O MESMO AGENTE QUE FAZ DECLARAÇÃO EXPLÍCITA DE AMOR AO LULADRÃO, NÃO PODE DECIDIR CONTRA O PRESIDENTE BOLSONARO, A PEDIDO DO PT OU DO LULADRÃO. VIROU CASA DE MÃE JOANA?

  25. Eduardo Celso Poiano
    Eduardo Celso Poiano

    Artigo brilhante, Motta! Você resumiu didaticamente os últimos 250 anos de História. A linhagem dos espíritos de porco nasceu com os jacobinos e evoluiu para comunistas, socialistas e globalistas. Atualmente esses doentes se autoproclamam “progressistas”, mas eu prefiro chamá-los de pró-regristas: defecam as regras que querem impor autoritariamente.

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