“Parlamentares eleites reúnem-se pela primeira vez em Brasília.” Com estas palavras, a Agência Brasil saudou o “1º Encontro de LGBT+eleites”, ocorrido em 20 e 21 de janeiro deste ano. A linguagem neutra vem tomando o lugar da língua portuguesa em círculos da elite política, no marketing e em discussões autorreferentes universitárias. Só não está na boca do povo.
O uso de uma língua artificial e inexistente tem levantado um debate sobre a sua legalidade: pode um governo utilizar canais oficiais com uma língua diversa da do seu povo? A determinação de um novo gênero por coação, de cima para baixo, sem nenhuma participação popular, ignorando a língua oficial do país — aquela, ehrr, falada pela população — não parece condizer com a lei, com a cultura e nem com a lógica.
A celeuma ganha contornos ainda mais graves por não se tratar de uma língua neutra, como é apresentada: trata-se de uma linguagem ideológica. Alguém que diga “eleites” — ou todes, amigxs, delus, deputad@s — não está apenas trocando um significante por outro, supostamente mais “inclusivo”: está fazendo propaganda política. Você, eu, todes sabemos em quem ele vota, o que ele quer destruir e o que quer implantar no lugar. É uma linguagem ideológica, como qualquer linguista de meia pataca saberia reconhecer.
Termos não são neutros: “companheiro” significa coisas distintas na boca de um militar, de um casal sem laços matrimoniais e do senhor Luiz Inácio Lula da Silva. No Brasil, recentemente, a Justiça quis proibir a bandeira nacional (falando em “multas pesadíssimas”), até com projetos de lei (é preciso dizer que veio de um petista?). Qualquer menção da administração passada até à pátria rendia censura dos tribunais, alegando que o “uso político” (sic) feria a impessoalidade da administração.
Gramaticalmente imprestável, resta à linguagem supostamente neutra o seu papel de propaganda político-ideológica constante
Como algo infinitamente mais propagandístico pode ser considerado legal — ainda mais conspurcando o tesouro cultural mais igualitariamente distribuído que é a língua? Um governo tem o direito de ditar à força uma novilíngua?
Lembrando sempre que a Constituição assevera que “A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil” — e não alguma linguagem neutra ideológica.
Complicando a complicada gramática portuguesa
Na novilíngua do romance de Orwell, as pessoas eram impedidas de pensar em qualquer coisa fora dos ditames do que o Partido queria. Apesar do clichê, não é algo nada diferente da adoção de uma linguagem ideológica. Até mesmo dizer “homem e mulher” deixa de ser uma descrição da realidade para adentrar supostamente o reino da dúvida e da discussão conceitual (algo proibido se a questão for a ética e os experimentos de mercado das big pharma, por exemplo).
Discutir qual é o porcentual de pessoas que alegam ser “trans” é matéria proibida, que gera censura e processos. Mas, com os olhos naquela verdade esquecida antes da censura atual, é curioso pensar que o fenômeno trans era praticamente inexistente há menos de uma década. Ninguém nunca ousou afirmar que uma marca de gênero na língua pudesse ser “ofensiva” por quem assume características dos dois gêneros (não deveria ser o contrário?). Óbvio que a pergunta sobre “por que de repente tantas pessoas alegam ser trans” tem uma resposta óbvia — e que não deve ser explicitada.
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De toda forma, sendo um porcentual bem restrito (data maxima venia) da sociedade, por que toda uma língua precisa se adaptar para não “ofender” pessoas que nunca pensaram em se ofender com a língua até meia dúzia de anos atrás, antes de pessoas poderosas garantirem que elas precisam se ofender?
A imposição de novas normas gramaticais que se pretendem “inclusivas”, na prática, é apenas exclusão de uma comunidade linguística de mais de 200 milhões de pessoas falantes da língua que nunca se preocuparam em dominar as novas determinações do alto comando estatal de pensamento.
Gramaticalmente, marcar adjetivos com finalização em -e não é capaz de gerar o efeito de “neutralidade de gênero” pretendido pelos promotores da ideologia de gênero. Simplesmente porque as temíveis marcas de vogais tônicas com -a e –o não são marcas “puras” de gênero em português.
Como explica a professora de português Cristiane Bassan, o gênero é muito mais definido pelo artigo que acompanha a palavra do que pela vogal temática do substantivo: “O motorista. Termina em A, e não é feminino. O poeta. Termina em A, e não é feminino. A ação, a depressão, a impressão, a ficção. Todas as palavras que terminam em -ção são femininas, embora terminem com O”.
Portanto, ao tentar criar um “terceiro gênero neutro” em português, não se cria um gênero a mais, distinto de marcas femininas ou masculinas — e sim só se faz propaganda ideológica. Ainda mais porque a marca de -e escolhida (por quem?) para uso, que já está em adjetivos como grande, não indica nenhum “terceiro gênero”.
“Boa parte dos adjetivos da língua portuguesa pode ser tanto masculina quanto feminina, independentemente da letra final: feliz, triste, alerta, inteligente, emocionante, livre, doente, especial, agradável etc.”, continua a professora. “Terminar uma palavra com E não faz com que ela seja neutra. A alface. Termina em E e é feminina. O elefante. Termina em E e é masculino. Como o gênero em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se vocês querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de X, @ e E.”
A linguagem neutra tem uma característica perigosa, além de flagrantemente irreal: ela é imposta
Tentar criar um gênero neutro por coação é um imperialismo cultural que não faz cócegas na língua portuguesa. A própria marca de masculino ou feminino varia de língua para língua: o pronome plural do inglês they, muito usado por impositores da linguagem neutra, possui marca de gênero em português (eles/elas). O sueco possui uma primeira pessoa do plural com marca de gênero (den), e uma sem marca (det).
Pior: as palavras têm gênero, não as coisas — e esta lição deveria ser uma obviedade, ainda mais para “estudiosos”. A palavra “a criança” não faz nenhuma marca entre feminino e masculino. Dizer “meu amor”, “meu tesouro” tampouco é exclusivo para homens — e “minha paixão” também não o é para mulheres. Línguas com o gênero neutro, como latim, alemão ou es eslavas também não fazem referência a “transgêneros” em pronomes como it, es ou o artigo das. Os artigos, que marcam tanto o gênero do português (inclusive o número: sabemos que “os menino”, apesar do erro gramatical, está no plural), são livres de marcas no inglês, com the servindo para tudo. A palavra “garota”, em alemão, por ser um diminutivo, está no gênero neutro: das Mädchen. E assim por diante.
O gênero privilegiado no português é, justamente, o feminino. Como explica a advogada e professora de português Lara Brenner Queiroz: “Quem argumenta assim desconhece que o gênero gramatical masculino não corresponde só e obrigatoriamente a pessoas do sexo masculino, mas também a um público misto ou genérico, caso em que o gênero gramatical masculino passa a ter um caráter neutralizador do ponto de vista sexual — ou seja, quando se diz, por exemplo, que ‘O brasileiro lê pouco’, não se está querendo dizer que só os brasileiros do sexo masculino leem pouco, e sim que ‘brasileiros e brasileiras’ leem pouco”.
Em palavras como moço e moça, monge e monja, cantor e cantora, oficial e oficiala, freguês e freguesa, juiz e juíza, alemão e alemã, judeu e judia, a única marca de gênero clara está no sufixo -a do feminino — cada uma das masculinas possui um final diferente, explica Lara Brenner.
Sobre o caso em questão, a professora Lara Brenner é assertiva: “Dizer ‘parlamentares eleites’, segundo o próprio argumento de quem milita a favor disso, exclui os gêneros feminino e masculino da mesma forma como se argumenta que ‘todos’ exclui os neutros e femininos”. Num mundo ideológico que tanto quer diferenciar gênero de sexo, principalmente a partir dos terríveis experimentos de John Money, do fraudulento relatório Kinsey e do livro Gender Troubles, da feminista Judith Butler, faltou explicar a diferença entre sexo e gênero… gramatical, que nada tem a ver com performances sociais típicas de homens ou de mulheres.
Explica Lara Brenner: “’Sexo’ é o conjunto de características físicas e biológicas que distingue o sistema reprodutor. ‘Gênero biopsicossocial’, uma invenção da modernidade — a qual até então se dava muito bem com a definição de sexo biológico —, é a condição humana resultante do papel sexual socialmente assumido por um indivíduo que, num corpo de homem, se sente como mulher, e vice-versa. ‘Gênero gramatical’, por sua vez, é a categoria linguística que não passa de uma propriedade formal da gramática e nada tem a ver com a confusão anterior. Em vez de gêneros masculino e feminino, poderiam tranquilamente se chamar gêneros A e B”.
Para os proponentes da ideologia de gênero e os “múltiplos” gêneros humanos, ainda se ganha de brinde mais um problema, como aponta a professora Lara Brenner: “Ao forçar a ligação direta e obrigatória entre o gênero sexual e o gênero da palavra, cria-se o seguinte problema: se afirmam atualmente que há dezenas de gêneros biopsicossociais além do masculino e do feminino (como queer, agênero, andrógeno, gênero fluido, bigênero etc.), deveria haver, por uma questão de paridade, uma terminação para cada um dos gêneros”. Algo que o artificial -e não é capaz de realizar, a não ser unindo todos em uma maçaroca homogênea.
A língua como propaganda
Gramaticalmente imprestável, resta à linguagem supostamente neutra o seu papel de propaganda político-ideológica constante.
No entanto, linguagem da propaganda constante é marca do totalitarismo. Livros de ficção que lidaram com o tema sempre mostraram o papel da linguagem: 1984, de George Orwell, tem a infame novilíngua, enquanto Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, é inteiro escrito em uma língua artificial, para não comentar a linguagem de boletim de ocorrência, quase ouvindo as teclas da máquina de escrever, de O Processo, de Franz Kafka. Estudos históricos também existem, como LTI – Lingua Tertii Imperii, de Victor Klemperer, o maior estudo sobre a linguagem do Terceiro Reich, assim como as obras de Jean-Pierre Faye, principalmente Introdução às Linguagens Totalitárias.
Todos mostram um processo duplo. Em primeiro lugar, a imposição top-down de uma linguagem artificial em substituição à natural (o ódio ao natural é a clave fundamental de nosso século). Qualquer filósofo, botânico ou matemático percebem rapidamente como temos mais contato com a realidade quanto mais orgânica — e mesmo antiga — for nossa linguagem descritiva: exatamente o que se perde com as linguagens artificiais. Depois, toda a linguagem passa a ser mediada — e é onde mora o extremo perigo.
O historiador Orlando Figes conta como era difícil na União Soviética ter de lidar com qualquer questão das humanidades, já que elas são conhecidas como ciências do espírito (Geisteswissenschaften) no mundo civilizado — e a palavra “espírito” havia sido cancelada, permitindo-se apenas falar em materialismo. Já a militarizada linguagem do Terceiro Reich — que começou a ser utilizada na Alemanha ainda no século 19 — tratava vitórias esportivas com condecorações do Exército.
Será que devemos fazer um experimento top-down, com a imposição lenta e gradual de uma linguagem afastada da realidade, e que acabe sempre precisando ser mediada por uma autoridade para ser validada — e não apenas aceita a priori como óbvia e descritiva? Se queremos entender por que tantas pessoas, principalmente jovens, são defensoras aguerridas (kämpferisch?) da censura, começamos a entender num piscar de olhos. Numa Blitzkrieg.
Imperialismo linguístico
Impérios eram criticados por ter governos — e leis — dos quais o povo não tinha sequer conhecimento — como a famosa “oclusão parlamentar” do Império Austro-Húngaro e suas 11 línguas, quando croatas ou tchecos faziam longos discursos apenas para atrapalhar. Um certo Adolf Hitler desacreditou no parlamentarismo ao admirar o espetáculo. Alguns anos mais tarde, usaria a língua falada nos Sudetos, que ficaram com a Tchecoslováquia, para inaugurar a Guerra mais mortífera que o mundo já viu.
A linguagem neutra tem uma característica perigosa, além de flagrantemente irreal: ela é imposta. Uma gramática normal segue o uso de uma comunidade linguística, inspirando-se em seus zênites, como escritores, poetas e filósofos. Uma língua imposta é “criada” por meia dúzia de iluminados que passam a obrigar comunidades linguísticas com milhões de falantes a abdicarem de uma língua por uma língua “inclusiva”, com uma nova gramática que inclua o “eleites”, significa aceitar uma imposição. E aceitar uma imposição — o Brasil recente o sabe — significa aceitar todas.
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Excelente artigo, apenas mencionaria adicionalmente a excrescência que alguns tentam criar, coincidentemente os mesmos que, há alguns anos tentaram criar um neologismo para homenagear nossa ex-“presidenta”. Interessante é que, ao proceder desta forma, trocaram o pseudo e neutro, que no caso o é, pelo a, tão criticado pelos mesmos. E, usando como exemplo outra obra prima de Orwell, chegará o tempo em que Benjamim obrigará os burros a abandonar os zurros, e passarem a grunhir.
A professora Lara Brenner deveria ser contratada para revisar e autorizar a impressão dos livros EM NOSSO IDIOMA, nas escolas estaduais e particulares, para que mais essa VERGONHA NACIONAL não continuasse. Aguardemos um governo com mais maturidade, que RECONHEÇA como LEGÍTIMA NOSSA BANDEIRA e NOSSO IDIOMA.
Tem um grande problema nisso tudo que você abordou também: a crase. Para quem fala espanhol, italiano ou francês, não tem problema. Mas aqui no Brasil a esmagadora maioria das pessoas não entende o que é crase. Eu aprendi assim: encontre os dois “as”. Na linguagem neutra não temos acento grave, apenas nas palavras “aquelu” e “aquelus”.
Eu entreguei meu livro àquelu amigue.
Agora imagine se vão conseguir usar “ale” no lugar de “à” ou “ao”, se já não conseguem usar no Português padrão? (Creio que ficaria “Ale” porque o artigo neutro seria “le” pelas regras deles.
Brenda foi ale medique
Brenda foi ao médico
Brenda foi à medica
O que tenho visto e tem me chocado é publicações de estudantes universitários (de federais , inclusive) escrevendo em linguagem neutra, mas colocando acento grave em datas e outras situações onde não se usa, erros de concordância, verbos conjugados errados, acentos agudos faltando. Mas pelo menos, está neutro (essa última frase foi sarcástica, porém, verdadeira).
Sou professor de piano, mas adoro lingüística! (Com trema sim, porque sou contra a reforma ortográfica, que, aliás, não deveria ter relação alguma com um sinal ortofônico).
Ótimo artigo! Gostei muito!
A linguagem é sempre de natureza impositiva. Se se quer falar de liberdade, não coloque a linguagem no meio, porque não funciona.
Agora, a linguagem verbal tem milhares e milhares de anos, e nunca se cogitou, em língua alguma, fazer uma distinção linguística que revele uma diferenciação sexual, nos termos em que se vê atualmente. Normalmente, as línguas fazem isto no interior do léxico, mas, na gramática, não.
Além de outros dados, talvez seja isto, também, o que causa espanto. Como é que uma língua vai trabalhar, na sua gramática, com um conceito até então alheio a tais estruturas, internas?
Como a língua é um sistema, mexer numa peça provoca, inevitavelmente, um rebuliço em todo o conjunto, de maneira que a adoção do chamado “gênero neutro” (que, ineditamente, contemplaria os trans, digamos assim pra simplificar) exigiria, sempre, do falante nativo uma APRENDIZAGEM, e não uma AQUISIÇÃO. O que quero dizer: nós adquirimos a língua naturalmente, mas aspectos que não são naturais, como o caso da linguagem neutra, ficam a depender de “aprendizagem”, o que torna a linguagem neutra um forte candidato à reprovação, escolar, dos que não atingem a devida eficiência no manejo dessas construções linguísticas.
Algo parecido acontece com o domínio da norma culta, mas há também uma diferença: a norma culta é sociolinguisticamente privilegiada, enquanto a linguagem neutra está a me parecer, até o momento, um registro desprivilegiado. Se os propugnadores da linguagem neutra não tiverem esse cuidado de privilegiar a linguagem neutra, será mais uma barreira para o sucesso de empreendimento: além de ser artificial, é também desprovida de valor ideológico.
O triste é ver essa m**** de “linguagem neutra”, que não é linguagem, avança sob o olhar omisso de muitos brasileiros. “Que tempos os nossos! E que costumes!”
É por artigos como este que assino a Oeste. Artigo muito bem escrito e dedo na ferida.
Ótima abordagem!
Perfeito, Flávio! Brilhante! Parabéns por comentar tão bem e detalhadamente essa idiotice sem tamanho! Deveria ser lido por todos aqueles que acham que devem utilizar essa imposição ridícula! Estamos nos superando em estupidez!
BABACAS VERMELHOS SEM PROJETOS NENHUM.
Como escreveu George Orwel, o propósito da Novilíngua não é somente proporcionar um meio de expressão para a visão de mundo e hábitos mentais dos devotos, mas impossibilitar todos os outros modos de pensar. Já temos multidões de seres incapazes de pensar, gerados pela ideologia paulofreiriana, some-se a isto esta imposição de uma nova forma de expressão, que limita ainda mais a capacidade de pensar e teremos no futuro zumbis anencéfalos funcionais.
O argumento da professora Cíntia Chagas segue irrefutável: como vão ensinar “linguagem neutra” em braile? Ou em língua de sinais? Ou ainda para uma pessoa com dislexia, que já tem dificuldades com a língua natural? Querem transformar um dialeto em língua oficial por imposição…
Vamos salvar nosso belo idioma. Porque a maioria dos locutores iniciam as transmissões dando boa noite aos espectadorEs e as espectadoras?
Assistam os vídeos de YURI BEZMENOV nas plataformas de streaming.
Existem diversos vídeos legendados em Português.
O homem estava totalmente certo.
Hoje vemos os frutos da subversão sendo colhidos.
É isso, brilhante artigo.
Bom Dia! Entendo Que Está Ideologia Neutra, é Uma Fuga dos Deveres e da Responsabilidade. Todo Homem e Toda Mulher, Tem Seus Direitos e Deveres. Um Exemplo: Eu Sou Homem e Me Benefício Com os Direitos do Homem. Mas Quando a Vida Me Cobra a Responsabilidade e os Deveres do Homem, Então eu Uso a Ideologia e Me Identifico Como Mulher, Para Fugir da Responsabilidade. E a mesma Arma é Usada, Quando a Vida me Cobra os Deveres de Mulher. E Assim Com a Identificação, Fico Pulando de Um Lado Para o Outro, Fugindo dos Deveres e das Responsabilidades.
A língua portuguesa é muito bonita e culta por si só. O que significa que esses gênios da linguagem que querem “modifica-la” para obtenção de uma suposta ideologia de gênero, deveriam calar-se em sua completa ignorância!