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Saul Alinsky | Foto: Wikimedia Commons
Edição 149

Quem é Saul Alinsky, mentor de Barack Obama

Para conhecer muito do cenário político no mundo, é preciso entender como suas lições conduzem boa parte da esquerda e pautam a mídia

Ana Paula Henkel
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Há um ano, morria Olavo de Carvalho. A esquerda brasileira festejou. Até aí, nenhuma surpresa. A turma da tolerância e do amor sempre festeja a morte de seus oponentes políticos ou ideológicos. Mas Olavo não era apenas um oponente ideológico, isso colocaria o professor em uma camada muito superficial no campo das ideias. Olavo estava bem acima das etiquetas, caixinhas ideológicas ou frases de efeito político. Esse Olavo provocador, desbocado e que irritava os militontos era o Olavo das redes sociais que muitos teimavam em retratar como o único Olavo. No entanto, o Professor Olavo só era conhecido por aqueles que viveram — vejam que eu não disse “leram”, mas viveram — sua obra. Seja através de seus livros, artigos, palestras, cursos de filosofia e riquíssimos vídeos espalhados pela internet, a obra de Olavo de Carvalho não é para ser lida ou assistida, mas vivida. E o poder dessa obra sempre foi a razão pela qual muitos tentaram destruir sua reputação. Olavo não era apenas um caçador de hipócritas, mas um revelador de verdades.

Olavo de Carvalho | Foto: Reprodução redes sociais/Josias Teófilo

Há exato um ano, eu publicava aqui em Oeste minha homenagem àquele que me tirou da zona de conforto, que me fez pensar e me deu mais perguntas do que respostas em muitas ocasiões. Olavo me apresentou um mundo — e seus personagens e seus disfarces — através de páginas da história que eu jamais poderia pensar em entrar sozinha. Mas, como eu mencionei naquele artigo, eu não estou aqui para convencer as pessoas a gostarem de Olavo de Carvalho e, por isso, em 28 de janeiro de 2022, escrevi: O mergulho em sua obra, e não no personagem politicamente incorreto das redes sociais, é um mergulho que faz parte de uma decisão pessoal. O que eu posso dizer é que quem leu uma obra do escritor entende que ele foi um homem à frente do nosso tempo. Muito além do barulho vazio das discussões supérfluas das tóxicas plataformas sociais. Mas, como disse, não estou aqui para te convencer nem sequer a ler um artigo ou um livro do professor. Essa é uma viagem individual com passagem só de ida. É uma decisão extremamente particular exatamente por ser uma viagem sem volta.

“O primeiro e verdadeiro radical conhecido pelo homem, que se rebelou contra a ordem estabelecida e fez isso com sucesso o bastante para ter seu próprio reino, foi Lúcifer” (Saul Alinsky)

No texto de um ano atrás, conto em detalhes como fui fisgada — sem volta — pela sabedoria e pelas perspectivas do professor sobre a vida como um todo. Em uma passagem pela sua obra, fui “obrigada” por Olavo, e confesso que de uma maneira bem incômoda, a encarar a mentira fofa que é Barack Obama. Lembro-me muito bem do meu choque com a realidade e pensei: “Como assim? Obama pode ser do partido democrata, mas é moderado, um social-democrata…”. Ledo engano. Lendo um texto em que ele desnudava o queridinho do mundo moderno, não foi fácil conceber em sua totalidade a farsa que Barack Obama foi e é. No entanto, tudo, absolutamente tudo começou a fazer sentido (Olavo nunca te dá todas as peças do quebra-cabeça de uma só vez!) depois que fui apresentada ao mentor de Barack Obama: Saul Alinsky. Mas quem é o homem por trás do homem mais querido e hipócrita da atual América? Para entender muito do cenário político nos Estados Unidos — e também no mundo —, é preciso entender quem foi Saul Alinsky e como suas lições e legado ainda conduzem boa parte da atual esquerda norte-americana, pauta a mídia e cria tentáculos tão perigosos que alcançam nossas crianças.

Para conhecer o mentor não apenas de Barack Obama, mas também de Hillary Clinton, é preciso voltar um pouco no tempo. Em 1892, a Universidade de Chicago havia lançado seu programa de Sociologia, e que tinha como foco o estudo das comunidades mais pobres de Chicago, onde abundavam organizações criminosas. Sua doutrina baseava-se na afirmação de que “a verdade e o significado eram conceitos construídos”, que podiam ser coletados, compreendidos e manipulados pelos sociólogos para “reconstruir a ordem social” com base no controle das forças sociais por meio de agentes de mudança.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama | Foto: Pete Souza/White House

Influenciado por isso, em 1926, um jovem de família judia, Saul David Alinsky, ingressou na faculdade de sociologia da Universidade de Chicago. O jovem Alinsky dedicou-se a pesquisar os fatores sociais que levavam ao alcoolismo, à prostituição, à pobreza e à delinquência, campo conhecido como “patologia social”. Em uma época conturbada nos EUA — durante o famoso período da Lei Seca e das gangues, como a de Al Capone, tão visitado e imortalizado em dezenas de filmes de séries de TV —, Alinsky viu o crime como uma das raízes da patologia social estudada na Universidade de Chicago. Em 1972, em uma entrevista a uma importante revista, declarou que sua tese de doutorado tinha como objeto a quadrilha de Al Capone: “(…) Atualmente, através de diversos contatos políticos, encontro-me em condição de observar os problemas do crime como o tráfico de bebidas, apostas, prostituição etc.; bem como a corrupção implementada e aceita pela cidade para permitir a operação desses crimes”.

Nessa entrevista, o próprio Alinsky declararia que, para desenvolver sua “pesquisa”, ele convenceu integrantes da máfia de Al Capone de que poderia ser uma espécie de “intérprete” dos métodos da gangue para o mundo exterior, sendo apresentado a ninguém menos do que Frank Nitti, então o número dois da organização criminosa e conhecido como “O Executor”, por usar métodos bárbaros de tortura e morte contra seus inimigos. Na mesma entrevista, Alinsky disse: “Nitti me pôs sob sua proteção. Eu o chamava de professor e me tornei seu aluno. Os rapazes de Nitti me levavam para todos os lugares”. Tutti buona gente.

Os “rapazes de Nitti” eram os mais sanguinários executores de Chicago da época, e até as forças policiais tinham medo de qualquer confronto com a “famiglia” de Al Capone. Pois era exatamente com eles que andava Saul Alinsky. E foi com eles, e especialmente com seu “professor” Frank Nitti, o braço direito de Al Capone, que Alinsky desenvolveu as ideias de sua “revolução social” que seriam condensadas e apresentadas em um livro intitulado Regras Para Radicais: Uma Cartilha Pragmática Para Radicais Realistas. Nas primeiras páginas, o autor dedica sua obra a Lúcifer: “O primeiro e verdadeiro radical conhecido pelo homem, que se rebelou contra a ordem estabelecida e fez isso com sucesso o bastante para ter seu próprio reino, foi Lúcifer.”

Saul Alinsky | Foto: Reprodução

O documentário “A Wolf in Sheep’s Clothing”, sobre a vida de Alinsky, mostra até que ponto seus tentáculos se espalharam no funcionamento filosófico dos Estados Unidos, infiltrando-se também na Igreja Católica e semeando as sementes da polarização política que vemos tão difundidas agora. O produtor do documentário, Richard Payne, que estudou a vida de Alinsky profundamente, afirma que o mentor de Obama foi realmente central para as profundas convulsões dentro da Igreja: “Toda a sua visão da realidade quebra os princípios fundamentais do ensinamento moral católico, de que o fim não justifica os meios. A Igreja em Chicago comprou e apoiou seu trabalho, e isso teve um impacto profundo na década de 1960 nos projetos de cuidado com os pobres. Ele desenvolveu afiliados e organizadores comunitários em todo o país, teve grande influência nas organizações, e muitos movimentos modernos são financiados por indivíduos treinados em Alinsky, pessoas que alimentam as chamas da violência para a obtenção do controle social”.

Outro ponto bastante interessante nesse documentário é que ele mostra de maneira muito clara a mudança de tática da extrema esquerda. Em 1919, Lenin desenvolveu o instituto marxista, que se afastou das formas brutais do marxismo dos soviéticos para um movimento mais “clandestino”, menos “óbvio”, porém devastadoramente eficaz. E a Escola de Frankfurt, outra rica fonte de Saul Alinsky, desempenhou um papel essencial nessa revolução, trazendo elementos como a rebeldia e a liberdade sexual, baseadas no pansexualismo de Freud, que no fim dos anos 1930 e 1940 foram fundidas com movimentos que mais tarde criariam exatamente a revolução de gênero. Tudo isso influenciou profundamente Alinsky, que por sua vez desenvolveu mecanismos modernos que moldam os movimentos sociais e as ideologias de hoje.

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Embora a Escola de Frankfurt fosse neomarxista, muitos de seus adeptos estavam menos interessados em economia e redistribuição de riqueza do que em refazer e transformar a sociedade por meio de mudanças culturais e de atitude. Eles incorporaram a teoria de classe marxista à sociologia e à psicologia, ao mesmo tempo em que assimilaram as teorias de Freud sobre a sexualidade. Assim, a teoria de Marx da dialética do conflito perpétuo foi unida às ideias neuróticas de Freud, criando uma espécie de movimento “freudiano-marxista”. O objetivo declarado era uma transformação total da sociedade, quebrando as normas e as instituições tradicionais, como as relações monogâmicas e a família tradicional. Isso deveria ser conseguido promovendo e legitimando a permissividade sexual desequilibrada sem restrições culturais ou religiosas.

Seria praticamente impossível falar de Saul Alinsky, da Escola de Frankfurt e de sua péssima, porém profunda influência na atual sociedade em um artigo apenas. Por isso, neste primeiro aniversário de morte do Professor Olavo de Carvalho, recomendo vivamente seus vídeos sobre o tema, para entendermos o que está acontecendo com o Brasil e o mundo, e que vai muito, mas muito além da política, para que possamos encontrar as armas corretas nessa guerra.

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Olavo conseguiu nos tirar da inércia política em um país que era ignorante, sem cultura e sem o verdadeiro aprofundamento no que — de fato — molda sociedades. O professor conseguiu nos tirar da inércia política em um país que era ignorante e sem cultura. Despertar esse caminho nas pessoas é um dom que poucos têm. Por isso, ele era rejeitado e difamado por seus detratores. Uma vez aberta a porta para as obras do escritor, essa porta daria entrada para um vasto mundo de independência intelectual. Olavo não era um professor, Olavo era um mestre. Continuaremos, professor. Sabe quando vamos parar? Nunca. Seu legado vive!

Leia também “Os ungidos do bem e seus jatinhos”

36 comentários
  1. Andressa de Souza dos Anjos
    Andressa de Souza dos Anjos

    Impecável!!

  2. RICARDO TEIXEIRA DA CRUZ RIOS
    RICARDO TEIXEIRA DA CRUZ RIOS

    Quem trouxe a Direita para o debate político brasileiro foi Bolsonaro elegendo-se presidente da República nas eleições de 2018. Foi o primeiro Presidente que apresentou uma alternativa de um Estado mínimo. Fez em 02 (dois) anos o que o PT não fez em 14 (catorze) anos de poder. Bolsonaro enfrentou o stablishment incrustado no país. Isso, por si só, o credenciou como o maior opositor da Esquerda brasileira. Não sei se Bolsonaro irá ou não assumir o protagonismo de uma oposição ao atual governo. A velha imprensa repete, incessantemente, que o Brasil encontra-se dividido politicamente. Graças a Deus, isso é verdade. Prefiro um país assim do que um país de centro. Aliás, centro, para mim, é o centrão do Congresso Nacional que está sempre pronto para servir o governo de ocasião. Ou seja, são poucos os políticos que têm alguma ideologia e fazem oposição. Não vejo a hora de ver os verde-amarelo de volta às ruas.

  3. Mr. Ruy Jackson Pinto Jr.
    Mr. Ruy Jackson Pinto Jr.

    Querida Ana Paula , Exemplo de ser Humano , Uma Estrela , você foi moldado no Barro Celeste pelo nosso Senhor .
    O supra citado Sr. Saul Alinsky , erudito e Apóstolo da Ruína humana , está enganado
    O Anjo Caído foi derrotado no seu intento , e foi colocado aqui no Mundo para ser seu Zelador ((Janitor) , um anjo de segunda classe , que está aqui limpando e execrando o ser humano imundo , cumprindo os ditos do seu exílio .
    O Senhor Resgata os puros de Coração levado os para a vida eterna .
    Alguma dúvida, só ver o Livro de Jó , capítulo 1 ao 12 da Bíblia Sagrada .
    Um Abraço
    Ruy Jackson

  4. Uncle Sam
    Uncle Sam

    Esse documentário “A wolf in a sheep’s clothing” tem em versão legendada?

  5. Matheus Duarte de Moura
    Matheus Duarte de Moura

    Ótimo artigo Ana! Sempre aprendo muito com suas indicações valiosíssimas. Parabéns pelo trabalho excelente!

  6. Simone Kurotusche Gomes
    Simone Kurotusche Gomes

    Parabéns pelo excelente artigo Ana! Preciosas informações e justa homenagem ao Mestre Olavo! Todos que ameaçam a hegemonia da esquerda putrefata são taxados de loucos, nazifascista, genocidas, etc. E sabemos que funciona; pois, eles têm o domínio da mídia, cinema, meio acadêmico e se infiltram como câncer.

    Acho que o despertar, a “red pill” é como o “Mito da caverna” de Platão: “…as correntes representam o senso comum e a opinião (os pré-conceitos) que aprisionam os indivíduos e os impede de buscar o conhecimento verdadeiro e com que vivam em um mundo de sombras”

  7. MB
    MB

    👏👏👏👏👏

  8. Ricardo Ferreira De Carvalho
    Ricardo Ferreira De Carvalho

    Olá, Ana, bom dia!
    É isso o que vemos: uma esquerda pautada em LÚCIFER que a todo custo busca o poder para se perpetuar em um reino que onde são melhores iguais que os outros.

    Beleza de texto. Obrigado!

    Aproveitando, Ana, você que sempre mostra a placa “FAZ O ‘L'” , tenho um argumento para algumas historinhas ou tiras de quadrinhos, com esse mote. Seria possível falarmos sobre?

    Abraços e, mais uma vez, parabéns!

    Ricardo

  9. Silvio T Correa
    Silvio T Correa

    Dentre todos os textos já escritos por você, Ana Paula, esse é; senão o melhor, um dos melhores.
    Parabéns!

  10. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Ana Paula, que brilhante e esclarecedor artigo.
    Neste final de semana fiquei muito feliz com minha esposa quando ela repetiu uma frase sua… “sabe que eu estou começando a gostar de política”.

  11. Abinezé Alves da Silva
    Abinezé Alves da Silva

    É verdade. Além da direita beirar ao fanatismo. Sou religioso, mas não vejo com bons olhos o fervor religioso misturado com a política, creio que daí vem a desorganização com a falta de experiência.

  12. Valesca Frois Nassif
    Valesca Frois Nassif

    Beleza, Ana! Parabéns e obrigada! Sempre aprendo muito com vc!

  13. Frederico Rangel Araujo
    Frederico Rangel Araujo

    Texto maravilhoso, parabéns

  14. Antonio Carlos Almeida Rocha
    Antonio Carlos Almeida Rocha

    Ana, influenciado por gente como você, Constantino, e outros, resolvi ler Olavo, começando por “jardim das aflições”…empaquei em 34% do e-book…talvez o problema seja comigo, algum dia vou tentar de novo. Mas influenciado por você, Constantino e outros, compreendi que o “queridinho do mundo moderno” Barack Obama se resume a isso mesmo: o queridinho da esquerda americana e mundial. Não conheço a política americana para opinar sobre o seu governo (qualificado por muitos que conhecem como o pior presidente das últimas décadas), mas a esquerda vai se radicalizando no mundo todo e produzindo governos cada vez mais desastrosos…Na Espanha, onde moro parte do ano, dá pena a deterioração da economia causada pela administração equivocada da pandemia pelo socialista Pedro Sanchez (tirando a manutenção das escolas abertas o tempo todo)…a inflação a gente sente todos os dias, no supermercado, mas principalmente nas contas de gás e de luz. Infelizmente para cada Giorgia Meloni, há dez Macrons…

  15. Antonio Almeida
    Antonio Almeida

    Um artigo comovente e emocionante. Valeu meu dia, obrigado.

  16. LUIZ SERGIO CARDOSO DOS SANTOS
    LUIZ SERGIO CARDOSO DOS SANTOS

    Mais informações para entender esta esquerda nefasta, que destrói o verdadeiro pensamento do crescimento e desenvolvimento humano. Esquerda eh sinônimo de se apoderar da mente dos fracos pará tomar o poder, e viver as custas do trabalho alheio.

  17. Jacqueline de Souza lemos
    Jacqueline de Souza lemos

    Faço minhas as suas palavras: “ como assim ?”em relação a “mentira fofa “ q é Obama. Tenho muito o que ler…
    Parabéns pelo texto.
    Aproveito o comentário p confessar que “roubei” uma frase que ouvi de vc em algum programa; que o “nojinho” por Bolsonaro vai sair muito caro para o pais. Vai, mesmo. Uso essa frase com frequência, infelizmente.

    1. Erick Nilson Souza Sodré
      Erick Nilson Souza Sodré

      Ana, excelente o seu comentário! Quanto ao professor e filósofo Olavo de Carvalho, saudades….

  18. Carla De Carli
    Carla De Carli

    Parabéns Ana Paula, texto perfeito!

  19. Bruno
    Bruno

    Olavo tem razão.

  20. Matias ALEGRUCCI Figueiredo
    Matias ALEGRUCCI Figueiredo

    Cara Senhora ANA PAULA:
    Assisti sua matéria com a qual a parabenizo e agradeço, brilhante.
    Quanto ao Prof. Olavo, meu modesto elogio e agradecimento pode acrescer, quão sábios esclarecimentos e coerentes pensamentos. Como a Sra. mesmo descreve-o um MESTRE.

  21. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Vamos em frente

    1. Maria Eugenia Schaefer Wichern
      Maria Eugenia Schaefer Wichern

      Parabéns pelo texto, sempre fui sua admiradora!!

  22. COLETTO ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA
    COLETTO ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA

    Ana Paula, excelente analise !!!
    Realmente estamos nesta situação mas o parte do povo “acordou” para a Politica e estaremos atentos as realidades do dia a dia.
    A grande vantagem é que estes esquerdistas são preguiçosos e vivem a custas de erário publico em seus apartamentos de luxo com vista ao mar.
    No entanto nos somos trabalhadores vigilantes e agora politicos.

    1. Danieli Juliano de Souza
      Danieli Juliano de Souza

      Faço minhas suas sábias palavras!

  23. judson rui de o mello
    judson rui de o mello

    Ana Paula, que bom que temos pessoas tão ‘crédulas’ na editoria desta revista. Parabéns pelo seu avanço e suas opiniões que muito nos ajudam.
    Abraços, e que o Criador a proteja e guarde.

  24. Lulidi Amin Dada
    Lulidi Amin Dada

    Barack Obama = Barry Soetoro

    1. Sérgio Da Silva Martins
      Sérgio Da Silva Martins

      Mais uma vez, parabéns pelo seu texto. Gostaria de ler suas opiniões sobre o governo Obama. Ele foi um marxista radical? Apesar de tudo, pelo que sei, nos EUA ainda vigoram a propriedade privada e os meios de produção não foram tomados pelo proletariado. Aliás, o proletariado americano foi substituído pelo chinês.
      No mais, os bilhões de dólares do governo americano (povo) que socorreram as indústrias (por exemplo a GM), bancos e empresas privadas, após a crise de 2.008 (desencadeada pela desregulamentação do Governo Reagan), são bem sugestivos que o ‘capitalismo’ sob o governo Obama permaneceu bem sólido. Também não vi ele ir contra a religião ou a família. Por favor, me esclareça.

  25. Ed Camargo
    Ed Camargo

    Vamos traçar uma paralela entre o regime petralha e Saul Alinsky cujo objetivo de vida éra romper e destruir sociedades e culturas para o propósito de estabelecer seu poder sobre eles.
    Em seu livro: Regras para Radicais, ele escreveu: Selecione um alvo, congele-o, personalize-o e polarize-o. Nunca deixe uma crise se perder, mas tire o máximo de proveito.
    Esse é o Luladrão de hoje. Os petralhas a exemplo de Obama são seguidores devotos de Saul Alinsky tanto é que andam repetindo as frases de Obama, aquelas com as quais ele conseguiu manipular a mente de muitos americanos estúpidos, e por falar nisto seu livro Regra para Radicais foi realmente dedicado ao capeta/lucifer como sendo o primeiro radical da história. Imagino que os petralhas tenham feito um pacto com o demônio para ganharem as eleições.
    Nós temos em nosso dinheiro a frase: “Deus seja louvado” , mas agora que temos um presidente que tem como seu modelo e mentor, um psicopata narcisista que reconhece Lucifer como um ídolo e um ministro da Fazenda que controla a impressão de dinheiro, logo teremos a frase “Deus seja Louvado” apagada do nosso dinheiro.

  26. Roberto Gomes
    Roberto Gomes

    Bah!

  27. Paulo Ricardo
    Paulo Ricardo

    Por coincidência, há poucos dias li que Alinsky se tornou amigo do papa Paulo VI, quando este ainda era arcebispo de Milão. Paulo VI que, aliás, foi canonizado pelo atual papa Francisco, admirador do Lula. Mas os esquerdistas, mestres em conspiração, vão dizer que tudo isso é…mera teoria da conspiração!

  28. Joviana Cavaliere Lorentz
    Joviana Cavaliere Lorentz

    Parabéns!

  29. Lulidi Amin Dada
    Lulidi Amin Dada

    “Influenciado por isso, em 1926, um jovem de família judia, Saul David Alinsky, (…)”

    Nada mais precisa ser dito.

  30. Agnelo A. Borghi
    Agnelo A. Borghi

    Muito bom, Ana. Sempre aprendendo com você.

    1. Sérgio Da Silva Martins
      Sérgio Da Silva Martins

      Mais uma vez, parabéns pelo seu texto.
      No entanto, gostaria de ler sua análise sobre o governo Obama.
      Ele foi um marxista radical?
      Apesar de tudo, pelo que sei, nos EUA pós Obama ainda vigoram a propriedade privada e os meios de produção não foram tomados pelo proletariado. Aliás, o proletariado americano acabou. (substituído pelo chinês e pela tecnologia) e os meios de produção pertencem hoje aos ‘lobos’ da Wall Street.
      No mais, os bilhões de dólares do governo Obama (ou melhor: povo americano) que socorreram os barões de Wall Street (GM, bancos etc) após a crise de 2.008 (desencadeada também pela desregulamentação do Governo Reagan), são bem sugestivos que o ‘capitalismo’ sob o governo Obama permaneceu bem sólido e articulado.
      Também não vi ele ir contra a religião ou a família. Marx e Engels se envergonhariam de Obama. Creio que Alinsky não foi tão bom professor assim.
      A tempo: sou fã do Professor Olavo de Carvalho. Seguindo suas orientações, questiono sempre.
      Por favor, me esclareça. Muito obrigado.

  31. Paulo Henrique Orlato Rossetti
    Paulo Henrique Orlato Rossetti

    Ana Paula, sensacional seu texto! Quantas informações vitais!

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