Numa recente viagem ao Havaí com a minha família, tive a oportunidade de visitar pela primeira vez Pearl Harbor, a histórica base naval norte-americana na Ilha de Oahu, que foi alvo de um ataque japonês surpresa, em 7 de dezembro de 1941, e que precipitou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. A Frota do Pacífico dos EUA estava estacionada em Pearl Harbor desde abril de 1940 e, além de quase cem embarcações, incluindo oito navios de guerra, havia importantes forças militares e aéreas na ilha. O ataque à base prejudicou gravemente a força naval e aérea dos EUA no Pacífico. No entanto, dos oito navios de guerra, todos, exceto o Arizona e o Oklahoma, foram eventualmente consertados e voltaram ao serviço.
Hoje, Pearl Harbor continua sendo uma base militar ativa, sede da Frota do Pacífico e um marco histórico nacional. Para os que tiverem a oportunidade, o Memorial USS Arizona, um museu a céu aberto exatamente sobre um dos navios abatidos pelos japoneses, é um lugar que deve ser visitado por todos que desejam prestar verdadeiras homenagens a quem, de fato, lutou pela liberdade que temos hoje. Ali, olhando para os destroços nas águas no Pacífico e andando sobre um dos navios abatidos, é impossível não se emocionar. Local de descanso de 1.102 dos 1.177 marinheiros e fuzileiros navais mortos no USS Arizona durante o ataque a Pearl Harbor, na parte final do memorial estão entalhados em uma parede de mármore os nomes dessas pessoas e suas idades. A maioria dos mortos tinha idades entre 17 a 23 anos. Além de um marco histórico, o navio USS Arizona é hoje um cemitério militar ativo dos EUA. À medida que os sobreviventes do ataque ao Arizona falecem, muitos deixam registrado que desejam que suas cinzas sejam espalhadas na água sobre o navio ou colocadas em urnas para serem depositadas no fundo do navio no mar.
É praticamente impossível sair do lugar sem derramar alguma lágrima. Eu olhava para os meus filhos, com 22 e 17 anos, e tentava imaginar o que aquela geração viveu. Chegamos em casa e iniciamos uma verdadeira maratona na frente da TV sobre a Segunda Guerra Mundial. Eu já escrevi em alguns artigos aqui em Oeste passagens e eventos com Winston Churchill, por exemplo, e as lições deixadas por homens de seu quilate. O que a visita a lugares como Pearl Harbor nos traz é a perspectiva de que Churchill, um dos integrantes da minha assembleia de vozes, na verdade, é a ponta final e famosa de uma época de homens e mulheres raríssimos hoje em dia.
Sente-se neste fim de semana com os filhos, sobrinhos, netos e, olhando as filmagens do “Dia D”, em 6 de junho de 1944, tente não se emocionar diante de uma realidade que hoje pode parecer apenas páginas de um livro de história. A verdade é que ali, uma geração inteira de homens e mulheres foi forjada no que há de mais cruel e mais completo que um ser humano pode receber. A dor, a perda, a coragem, a resiliência, o fardo, a morte, o medo, o alívio… a vitória. A divindade da gratidão plena por estar vivo e por poder voltar para as situações simples e significativas da vida.
E aí, quando desligamos a TV, quando fechamos os livros de história e caímos com os pés plantados e seguros no chão da atual realidade, o impacto é bruto. Mais brusco até do que olhar as apavorantes cenas de guerra real. O que aconteceu com a humanidade? Como partimos de seres humanos da estirpe daqueles que lutaram e deram a vida pela nossa vida e liberdade que temos hoje para um mundo narcisista, hedonista e cheio de invenções sem pé nem cabeça, cheio de problemas inventados por cabeças desocupadas? Esse mundo atual, onde tudo é problema, tudo é ofensa, tudo é protegido por um tipo de plástico bolha virtual para que ninguém se machuque com palavras… É isso mesmo que fizemos com a liberdade conquistada por soldados – RAPAZES DE 20 E POUCOS ANOS! – que fizeram o sacrifício final pelo mundo?
Enquanto olho as imagens do desembarque histórico nas praias da Normandia, o estômago embrulha os pensamentos de que agora não podemos mais falar que homem é homem. Mas também não podemos mais falar que mulher menstrua, que mãe é mãe, e que mulher é mulher. Não podemos mais falar que algo é feio e grotesco. Tudo é lindo. Porcaria é lindo. Música ruim é linda. Filme ruim ganha Oscar. Se criticar, é racismo, homofobia, misoginia, e uma lista de “ismos” e “fobias” interminável. A conclusão do que é belo é feita pelos outros, você só tem de balançar a cabeça e concordar. Não, você não tem opinião. Você não terá nada – nem opinião – e será feliz, lembra? Davos está aí para nos lembrar disso. Os ungidos da elite global já decidiram que o problema é o pum da vaca e o que você come. Eles se reúnem para decidir como salvar nossas vidas de nós mesmos, não apenas com o alimento do corpo, mas com o alimento da alma, e, para isso, há também os ungidos das artes, da saúde, da imprensa. Você não sabe o que é bonito ou saudável. Nem eu. Mas fica tranquilo, os que pintam o cabelo de roxo, que relativizam a beleza e a saúde, que cantam músicas desafinadas e que não sabem se são mulheres, homens, gays, não binários ou uma das 48 letras do alfabeto de gêneros – eles sabem o que é melhor para você e o mundo.
Um dos pontos mais marcantes dessa geração de mimados, como brilhantemente expõe Jordan Peterson, psicólogo canadense e um dos maiores pensadores contemporâneos, é o fato que essa turba jacobina que quer “consertar” o mundo e que tem “todas as soluções” para isso nem sequer arruma a própria cama, o próprio quarto. No espetacular livro Podres de Mimados – As Consequências do Sentimentalismo Tóxico, Theodore Dalrymple, nosso parceiro aqui em Oeste, desmascara o sentimentalismo oculto que sufoca a atual sociedade e o debate público. Sob os múltiplos disfarces de criar bem os filhos, “cuidar dos desprivilegiados e oprimidos”, ajudar os menos capazes e fazer o bem em geral, estamos alcançando exatamente o oposto. Todo esse trabalho para com o único objetivo de nos sentirmos bem com a nossa própria sombra, e, claro, por que não aproveitar aquela sinalizada de virtude nas redes sociais e marcar uns pontinhos? Dalrymple leva o leitor a uma caminhada que mexe com as emoções públicas e o papel do sofrimento, mostrando os resultados perversos quando abandonamos a lógica em favor do culto ao sentimento. Baseando-se em sua longa experiência de trabalho com milhares de criminosos e mentalmente perturbados, Dalrymple prova que só podemos esperar fazer a diferença se começarmos a questionar esse culto ao vitimismo e ao sentimentalismo.
Outro excelente livro que aborda o assunto é Nação Dopamina, escrito pela psiquiatra Dra. Anna Lembke. No livro, recentemente lançado no Brasil, Lembke explora as novas descobertas científicas que explicam por que a busca incansável do prazer leva à dor, e como estamos vivendo em uma época de acesso sem precedentes a estímulos de alta recompensa e alta dopamina: drogas, comida, notícias, jogos de azar, compras, jogos, mensagens de texto, aplicativos de relacionamento (não deu certo com alguém? Troca. Troca. Troca…), redes sociais e seus cliques e por aí vai.
“O smartphone é a agulha hipodérmica moderna, fornecendo dopamina digital 24 horas por dia, sete dias por semana, para uma geração conectada”
A Dra. Lembke é diretora médica de medicina da Universidade de Stanford e chefe da Clínica de Diagnóstico Duplo da Stanford Addiction Medicine, e relata que seus pacientes que lutam contra o abuso de substâncias geralmente acreditam que seus vícios são alimentados por depressão, ansiedade e insônia. Mas ela afirma que o oposto costuma ser verdadeiro: os vícios podem se tornar a causa da dor – não o alívio dela. Isso porque o comportamento desencadeia, entre outras coisas, uma resposta inicial da dopamina, que inunda o cérebro de prazer. No entanto, uma vez que a dopamina passa, a pessoa geralmente se sente pior do que antes: “Eles começam a usar a droga para se sentirem bem ou sentirem menos dor”, diz Lembke. “Com o tempo, com a exposição repetida, essa droga funciona cada vez menos. Mas eles se veem incapazes de parar, porque, quando não estão usando, ficam em estado de déficit de dopamina. A dopamina é um neurotransmissor que envia sinais de um neurônio para outro e é provavelmente o neurotransmissor mais importante em nossa experiência de prazer, motivação e recompensa. A dopamina é o caminho final comum para todas as experiências prazerosas, intoxicantes e gratificantes. O smartphone é a agulha hipodérmica moderna, fornecendo dopamina digital 24 horas por dia, sete dias por semana, para uma geração conectada.”
Outro dia, sentados à mesa de jantar, minha enteada “chamou nossa atenção” e “nos convidou” a refletirmos pelas palavras que dissemos. Lembrem-se, resido na Califórnia, talvez o Estado mais progressista e sentimentalista que há hoje nos Estados Unidos junto com Nova Iorque. O “crime hediondo”, cometido em um simples comentário durante o jantar, foi dizer que uma colega do time de vôlei dela estava bem acima do peso, e que isso a estava prejudicando em quadra. Na lista de “fobias” da moda, a carta “gordofobia” foi puxada para o assunto e não foi sequer levado em consideração o argumento – de dois atletas olímpicos – de que a jogadora em questão não está apenas rendendo bem menos do que o esperado, mas está em um ciclo de dois anos de contusões intermináveis e que nunca melhoram em articulações e ligamentos, claramente ligadas ao sobrepeso. Tudo isso com apenas 17 anos. A parceira de time tem o sonho de ser convidada a ingressar em uma boa universidade norte-americana através do esporte e, obviamente, sua atual condição atlética não vai colaborar para a realização desse sonho. Na atual balança do ombro amigo (situação vivida também por técnicos esportivos) é mais correto esconder a verdade com mentiras fofas sobre “aceitação corporal” e ajudar a sepultar os sonhos das boas amizades em silêncio para que, pelos menos, as palavras não machuquem.
Os norte-americanos estão cada vez mais gordos, e isso não é sobre aceitar nossa aparência, nosso corpo e nossos defeitos. Mais de dois terços dos adultos nos Estados Unidos estão acima do peso ou têm obesidade, relata o site sobre saúde Heathline.com. O CDC norte-americano, órgão governamental tão respeitado durante a pandemia, diz que entre 1999 e 2020, “a prevalência da obesidade aumentou de 30,5% para 41,9%” e a obesidade grave “aumentou de 4,7% para 9,2%”. Mesmo com esses números alarmantes, mas na onda da lacração – a chamada cultura woke, aqui nos EUA –, marcas como Victoria Secret, Calvin Klein e outras empresas de roupas tentam agora lucrar com o sobrepeso perigoso para a saúde disfarçando suas campanhas capitalistas como “tamanho inclusivo”.
É sabido, e é preciso salientar, que muitas pessoas lutam com seu peso por razões fora de seu controle – problemas de saúde, predisposições genéticas e assim por diante. E, mesmo quando o excesso de peso das pessoas é culpa delas, é claro que nunca há motivo para envergonhá-las ou discriminá-las. Mas, se sempre houve problemas de saúde e hereditários que afetam a capacidade de manter um peso saudável, então, por que o enorme aumento na porcentagem de pessoas com sobrepeso mórbido nos últimos anos, quando sabemos mais sobre nutrição, exercícios e saúde do que nunca?
Nosso padrão de vida e qualidade de vida estão melhores do que nunca. O alimento nunca foi tão abundante e nunca tivemos tantos avanços tecnológicos em várias áreas. Até o trabalho físico diminuiu drasticamente. O que realmente mudou nos últimos anos é o Grande Despertar, parte da agenda nefasta globalista de “desconstrução” do ser humano e sua alma para que percam seu livre-arbítrio, sua apreciação pelo belo, pelo sagrado, pelas tradições. E tudo isso começa pela perda do cuidado do templo mais sagrado que temos – nosso corpo.
Usar “tamanho inclusivo” quando a morbidez do sobrepeso chega a ser angustiante não é simplesmente não ser cruel com essas pessoas; trata-se de normalizar seus estilos de vida pouco saudáveis, encorajando e até celebrando hábitos que são, na melhor das hipóteses, prejudiciais – com a perda de produtividade e qualidade de vida –, e, na pior, mortais. A cultura woke não está nem aí para quem precisa de ajuda. Não há nada de amoroso ou bondoso nessa cultura. É uma ideologia egoísta e superficial que iguala um mero tuíte ou curtida à “tolerância” e à “virtude”, enquanto jovens estão sendo mutilados pela cultura da “aceitação”. Tudo isso sem a devida consideração do vasto dano físico e psicológico irreversível que pode ser causado. Apoiar o estilo de vida prejudicial de outras pessoas permite que a turba se sinta bem consigo mesma e desculpe seu próprio hedonismo. Em vez de tentar ajudar um amigo com excesso de peso a lidar com sua batalha alimentar, os progressistas renomeiam a gula como “positividade corporal” e colocam no paredão todos que não concordam com isso.
Não tenham medo das guilhotinas. A glamourização da obesidade, da mudança de gênero em crianças e adolescentes sem a menor consideração médica ou familiar, do uso de gays, mulheres, negros como massa de manobra e alavanca para as pautas coletivistas e egoístas precisa ser cessada. O dano vai muito além. Temos toda uma geração que se recusa hoje a assumir qualquer responsabilidade pessoal por qualquer coisa, seja no trabalho, seja nas relações pessoais. E tentar apontar isso faz de você uma espécie de “ista” ou “fóbico”.
Vivemos num mundo onde o público exige exibições vulgares de emoção em um jogo de coação contra qualquer um que não se conforme com o absurdo desse mundo paralelo criado e que é empurrado goela abaixo. As boas tradições estão sendo corroídas pela hegemonia cultural sentimental que insiste que qualquer sentimento é, por definição, verdadeiro e algo a ser nutrido. O sentimentalismo está nos destruindo. Ninguém tem o direito de ser permanentemente feliz. As crianças precisam aprender a ficar entediadas, a ouvir “nãos” e não terem todos os seus sonhos e fantasias realizados.
Por onde começar? Talvez pela história. Mostrando o que rapazes e moças fizeram por nós para que pudéssemos ter a liberdade de escolher nossos estúpidos pronomes. Mostrando que podemos escolher o que quisermos hoje em dia, mas que não podemos – jamais – fugir das consequências de nossas escolhas.
Leia também “Uma guerra espiritual”
Que belo texto, Ana. Parabéns.
Prezada Ana Paula, parabéns!
Mulher de fibra, culta, corajosa, e ainda por cima, bonita e amante de cachorro!
“My dog is my life” ou algo assim, nos acompanha diariamente.
Meu avô baiano já dizia “ Mal de fatura” é nocivo. Virou mantra em nossa família.
Obrigada por sua inestimável contribuição!
Cristina Tourinho, 70 anos
excelente texto,vivemos uma época de fantasias sustentadas para fugir da realidade.
Excelente texto, concordo em gênero, número e grau.
Parabéns Ana Paula! Artigo espetacular!!!!
Ana Paula! Tão jovem, lúcida, capaz de nos alertar e ensinar a viver hoje em dia. Gratidão,
vida longa e feliz para você e seus entes queridos.
E ESTES “POLITICAMENTES CORRETOS” QUE HOJE VIGIAM A SOCIEDADE A CADA INSTANTE DE CADA DIA PARA VER SE ESTAO NO CAMINHO CORRETO DE ACORDO ESTES NOVOS IDEAIS E COMO VOCE DISSE PROVAVELMENTE NEM SUAS PROPRIAS CAMAS ARRUMAM SAO OS PRIMEIROS A ELEGER UM “BANDIDO CONDENADO E EX-PRESIDIARIO” A PRESIDENTE DE SEU MUNDO IDEAL.
Estou feliz por ser um dos mais novo a assinantes da Oeste. Vou poder rever Augusto, Fiuza… Coincidentemente, a primeira matéria que leio é de minha quase conterrânea Ana Paula. Trabalhei por 4 anos na década de 70 , como professor, em Lavras/MG. Era muito bom ver você nos Pingos é ,agora , vou aprender a contínuar
minha admiração por você, brilhante Ana, lendo seus artigos que tanto me enriquecem como pessoa humana, ao longo de meus 77 anos. Bj, querida. Muito obrigado.
Que texto esplêndido, talvez o “capo lavoro” da Ana Paula. Um texto desses vale 150 anos de assinatura da revista. Moça, vc fez um trabalho e tanto.😉
Ana Paula, parabéns pela matéria. Sempre trazendo conteúdos que agregam e nos fazem pensar sobre o atual momento conturbado por que passamos.
Cada vez mais surpreso com a coerência, honestidade e coragem da Ana Paula Henkel. Uma das melhores colunistas da Oeste.
Parabéns pelo seu artigo Ana Paula.
Compartilho do mesmo pensamento, por isso minha preocupação com o futuro.
O que será da nova geração?
Ler o artigo da Ana Paula é como andar olhando uma paisagem. O texto sobressai pela seriedade, mas também pela leveza que se materializa. Parabéns Ana Paula
Com certeza o ideal é uma pessoa praticar esportes e fugir do prazer curto (tem até um termo usado muito hoje em dia que é detox de dopamina). Sem dúvida sobre isso. A pessoa deve buscar o prazer longo, vindo da realização pessoal, profissional e do prazer vindo de práticas esportativas. Mas esse mundo ideal é difícil de alcançar. Muitas pessoas não conseguem (por diversas, milhares de razões diferentes) alcançar esse ideal. Nem por isso devem parar de tentar. O vício em drogas é algo terrível, capaz de afundar a pessoa. Sou viciado em cigarro. Mas eu já tentei viver sem cigarro e a infelicidade foi tamanha que tive que voltar a fumar. Portanto, o que acho é que existe o mundo ideal (que devemos mirar) e a realidade. O trânsito entre esses dois mundos é algo interessante. O caminho para sairmos (enquanto pessoas) de vícios ruins e ir para hábitos saudáveis, produtivos, e atingir a felicidade de modo construtivo (para nós mesmos, em primeiro lugar, e para o outro, para os outros). O melhor livro que já li é “Comece pelo mais difícil” mas ele não se aplica aos vícios químicos, mas se aplica a todo o resto. Bom dia !!
espetacular o texto
Ana Paula Henkel nos proporciona informações de qualidade. Gratidão
Muito bem escrito e justificado. Somos todos idiotas que aceitam o que vem dos mais idiotas que nós.
Artigo admirável no seu contexto, sóbrio, mas realista e conciso para tomada de posições…parabéns, Ana Paula, só crescendo e agigantando-se como jornalista e cientista política…
Muito bom artigo Ana. Acrescento que há uma droga impulsionada pelos meios de comunicação brasileiros, e que também causa dependência pela superficialidade da estupidez comum a muitos: Lula.
Ana Paula, os Estados Unidos são exemplos de liberdade para o mundo. Vivemos prestes a eclodir uma Terceira Guerra Mundial por causa do Totalitarismo X Liberdade. Em relação a redes sociais, digo a você que eu não tenho nenhuma. Sou feliz assim. Não sigo ninguém e nem ninguém me segue. Deixo de me comunicar contigo, com o Augusto Nunes e tantos outros jornalistas e comentaristas por causa disso. Fabiola, minha esposa, tem redes sociais por 02 (dois) motivos: primeiro, porque ela gosta e depois, para fiscalizar meu filho para saber com quem ele se relaciona. Lucas, meu único filho, tem todas as redes sociais que possam existir. Ele é um adolescente magro, elegante, gentil educado, e um aluno, extremamente, dedicado. As notas dele dizem tudo. Somos uma família que faz ginástica 05 (cinco) vezes por semana, temos uma alimentação regrada, vamos a médicos e nutricionistas regularmente e temos, também, personal treino. Eu não domino a Língua inglesa. Não somos escravos de nada e nem de ninguém. Nós temos princípios morais em que acreditamos. Eu não tenho pena de nada e nem de ninguém. As pessoas gordas que procurem emagrecer e busquem ajuda. O mundo é dos magros, elegantes e bonitos. As coisas foram feitas para eles. Gordos são exceção. Veja você mesma no espelho. Veja seus filhos e teu marido. Cada um escolhe a vida que tem. Meu filho encontra-se neste Carnaval na casa de um casal de amigos em Guarapari – ES. No dia de hoje, estive na praia de Camburi, Vitória – ES, com Fabiola e só vi muitos idosos, gente feia e gorda. Tem vezes que dou sorte e vejo gente bonita, saudável e de corpos torneados. É uma questão de sorte. Só se sente entorpecido pelas redes sociais quem quer, quem não tem o que fazer ou quem não quer procurar ter uma vida saudável. As pessoas escolhem a vida que querem. Só se deixa se influenciar pelo mundo que aí está quem quer. Eu, ainda, faço o que eu quero.
Parabéns Ana, belo texto, argumentação arguta, sensata e um grande alerta para esses tempo cada vez mais perigosos que vivemos.
Parabéns Ana Paula! Temos que seguir firmes na luta contra toda esta loucura que vem sendo imposta pelos poderosos que querem escravizar os corações e mentes das futuras gerações em prol de seus interesses mais mesquinhos de controle e poder ilimitado.
Sensacional essa matéria…Como sempre muito objetiva e transparente. Parabéns Ana Paula Henkel, vc é TOP DEMAIS !
Parabéns, Ana! Você está cada vez melhor.
A grande mídia faz isso intencionalmente Ana Paula, para bestializar as pessoas. E isso é um CRIME CONTRA A HUMANIDADE. Veja, quantos ministros do STF mudaram suas opiniões a respeito da Lava Jato na maior cara de pau? Foram comprados.
Ana Paula, você é espetacular, seu seu fã, aliás desde quando você integrava a seleção brasileira. Agora então, no jornalismo, sou mais fã ainda. Sem de qualquer modo querer contestar ou colocar qualquer questionamento sobre seu incrível texto, como é de costume, e a maconha? Será que as drogas devem ter tratamento “igualitário”? Não indico a ninguém maconha pois já fez muito mal na minha vida no final da minha adolescência. E é droga sim, não tenho dúvida disso. Mas é danoso igual à cocaína, heroína, álcool, ópio, etc? Acho que não, pelo menos para certas pessoas (geralmente mais velhas, com o cérebro já formado, um desenho moral já estabilizado). Sinceramente não sou especialista nem habilitado para falar sobre esse tema. E sou suspeito também pois a maconha me fez bem quando eu já era mais velho, enfim, não vou me alongar nisso. Esse comentário tangencia levemente o texto em alguma questão tratada. Tudo isso para dizer duas coisas que me parecem claras: 1 – a falta de liberdade em debater drogas acaba por gerar tabus, preconceitos, etc, trazendo efeitos nocivos a todos (obs, de modo algum estou me referindo ao seu texto); 2 – um dos efeitos indesejados da ausência de liberdade de debate é justamente uma consequência ruim, ao meu ver, de que as drogas devam ter tratamento uniforme, igualitário. Sei que é limítrofe, perigoso, mas a sociedade brasileira está agindo da mesma forma há décadas sobre o mesmo problema e obtendo os mesmos resultados ruins. Será que não seria a hora de enfrentarmos essa questão? Enfim, já feitos o necessário disclaimer, parabéns pelo texto brilhante e lamento ter utilizado seu texto para incluir uma questão diferente.
Fantástico!!! Me coloco nesta luta todos os dias contra os “istas”, uma lista infindável do politicamente correto, uma luta triste e ao que me parece sem fim. Ainda bem que já não tenho filhos pequenos, mas imagino o que esta por vir, pois vai piorar muito antes de melhorar, sé é que vai. O prazer imediato permeia a vida de todos os jovens de hoje, não a planejamento não a paciência de esperar a beleza e o prazer da conquista planejada e “suada”. Mas é bom saber que não estamos sozinhos nesta batalha.
Parabéns Ana Paula! Ótimo texto!
Magnífico, Ana Paula.❤️🙏🇧🇷
Nossos antepassados, com sua força de trabalho construíram o Brasil, apesar dos mandatários incompetentes de plantão. O de hoje, chega a babar, sem disfarce, exibindo todos os efeitos da dopamina; da qual é completamente dependente. Na minha opinião, a lactação tem origem nas cabeças de pessoas doutrinadas desde o berço, onde um pensamento único foi enraizado. Não conseguem ler artigos de quem pensa diferente. Não tem racionalidade para se contrapor a fatos. Acreditam nas narrativas que são desvencilhadas dos fatos. Não entendo como isso possa ser possível, dado que Deus nos privilegiou com um cérebro para pensar…
Parabéns, Ana Paula, pela lucidez e riqueza de informações de seu texto. Gostaria que você dissesse à Paula que o correto é dizer “Hoje é dia 17 “ ou “hoje são 17”. Tenho ouvido também a palavra “obesa” sendo pronunciada “obêsa”. O correto é “obésa”. A Livia da Jovem Pan também diz “brigada” no lugar de “obrigada” . São significados bem diferentes. Vocês são lindas, por isso cultivem o bom português. Abraços.
Totalmente solidaria e partícipe do teu sentimento e pensar Ana Paula. Vejo estupefata o dito de politicamente correto e todo o engano que se esconde atrás disso e fico entristecida de ver essa geração de jovens acreditando em tantas bobagens e sendo aniquiladas como pessoas de bem e úteis a outra pessoas e a elas mesmas. Crecen emburrecidas e revoltadas quando tem de tudo.
Ana Paula, sou de uma geração em que ” a pagação de mico”, era geral.
Éramos magérrimos.
O sono era tranquilo. Justo!
Agora, somos uma geração policiada. Temos de ficar atentos com palavras, olhares e gestos.
Estou aprofundando nas tradicionais artes marciais, os Philósifos que passaram e deixaram suas Pegadas; E com mais religiosidade.
Continuo” bicho grilo” e esporrado, respeitando a mim mesmo e o próximo, mas, não fugindo da justa luta.
Abraços.
Ana Paula Henkel, você escreveu um guia para ordenar meus sentimentos e reflexões sobre a realidade dos “ista” e fóbico”. Muito obrigada.
Excelente Ana Paula artigo que deve ser lido por todos.Venho de uma geração anterior,éramos seis irmãos e agora infelizmente somos quatro,meus pais já faleceram.Mas nos deixaram um legado precioso em nossa formação e educação. Cada um dos filhos seguiu profissões diferentes e delas vivemos até hoje.Nossa família é grande,casamos e tivemos filhos,depois de dois anos de pandemia no último ano passamos o Natal.juntos na casa de minha filha,foi uma noite mágica e inesquecível.para todos nós. Aprendemos que a vida não é fácil mas conseguimos superar obstáculos tanto profissionais como pessoais.A família sempre foi a âncora em nossas vidas,ensinamento de meus pais católicos praticantes.Nao sou fanática pela vida digital,tenho atualmente apenas meu celular e.livros.Nunca pensei que veria o sofrimento de mais o ma guerra no século vinte e um.A guerra é cruel para todos,toda a humanidade sofre.Achei que tínhamos aprendido o suficiente com o flagelo do século passado mas infelizmente não foi isso que ocorreu.O ser humano não evolui o suficiente para fazer acordos razoáveis e não matar e destruir países. As gerações atuais desejam sim a satisfação imediata,isso na vida real não acontece ,cheios de mi-mi-mi. As drogas não são as soluções, possuem um efeito rebote que leva a crises depressivas e constante estado de ansiedade.Deculpe_me pela longa reflexão.
O que mais admiro em vc, Ana, é a sua coragem de botar o dedo na ferida e dizer ” o rei está nu” , quando a maioria sabe disso, mas se cala com medo de cancelamentos.
Parabéns Ana pelo artigo. Leitura obrigatória para todos os jovens. Matéria abrangente vários tópicos da nossa realidade atual. Bacana que tem a família participando do artigo. Coisa não muito comum hoje em dia, a família, debate em família. Tenha certeza da decepção da Ana com o momento atual do Brasil. Também estou, e tenho me esforçado para entender e como resolver o problema, sendo que tivemos oportunidades de aniquilar o Socialismo no Brasil. Enfim, a busca da liberdade pelo discurso e exemplos a fora não são mais suficientes, onde o poder do dinheiro fala mais alto. Poderíamos neste momento usar a ferramenta do inimigo…onde…voto se toma… leia-se…a liberdade se toma… pois a conquista foi perdida a muito tempo.
Bah Ana. Dizer o que? Um desabafo culto e contundente pleno de verdades que denunciam a hipocrisia o cinismo e a perversão de valores humanos. E uma coisa a acrescentar é a respeito do paradoxo que os antidepressivos e muitos dos moduladores afetivos tem como efeito colateral a obesidade. No mundo atual melhor humor e obesidade convivem num sem sentido curioso.
Ana Paula, parabéns ,você merece nosso apreço e consideração. Uma mente brilhante no meio de grandes estrelas da revista Oeste.É enriquecedor e prazeiroso ler os seus artigos. Um grande abraço.
Parabéns Ana Paula, emocionante seu texto … muito didático 👏👏🙏 brilhante …
Gostaria que fosse liberado para nao assinantes. Muitos Pais Avós Tios deveriam ler e refletir.
👏👏👏💝💝😘😘
Ana Paula, cada vez mais seu fan. Brilhante artigo, reflete bem a questão da falta de reflexão e de auto responsabilidade, que gera esta epidemia de doenças mentais que enfrentamos. Estamos em uma sociedade doente e auto-destrutiva.
La batalla cultural: Reflexiones críticas para una Nueva Derecha , Agustin Laje (Spanish Edition) , merece ser lido e divulgado. Uma voz no deserto, lutando contra as pautas progressistas que estao destruindo a vida dos nossos adolescentes.
Tenho ate receio de comentar alguma coisa. Como é edificante saber que nao estamos sozinhos nesse mundo distopico e perdido. Imagino com muita tristeza, como sera o mundo da adolescencia das minhas netas. Nao estarei ao sabor dos ventos progressistas, que venham as tormentas e sempre serei a resistencia.
Artigo fantástico, Ana Paula! E o livro citado, que li também, mostra o caminho ilusório que está sendo procurado e seguido pelos jovens de hoje.