Antes mesmo da ruína do Silicon Valley Bank, na sexta-feira 10, 2023 já estava marcado com um início de ano fraco de aportes para as empresas iniciantes — as startups. Fraco, mas não parado. Em fevereiro, a startup brasileira Finansystech foi comprada pela fintech brasileira Celcoin, o que a transformou numa empresa com valor de mercado de R$ 85 milhões. “As startups que têm dado certo aliam duas coisas”, diz Danillo Branco, CEO e fundador da Finansystech. “O acesso ao capital e a boa gestão desse capital para conduzir os negócios, como qualquer multinacional. O mercado passa agora por uma correção, com dinheiro mais escasso, mas não está ruim.”
A Agenda BC#
A existência dessa transação e a criação da Finansystech só foram possíveis pelas ações de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central. “É o melhor Banco Central do mundo”, avalia Branco. É assim que o mercado financeiro e quem lida diretamente com o sistema bancário enxergam o trabalho de Campos Neto. Branco reforça que o ponto mais importante de Neto foi a criação do Agenda BC#, uma diretriz de inovação do Banco Central brasileiro, com cinco pilares: transparência, concorrência, inovação tecnológica, diversidade e inclusão financeira.
O avanço do Open Finance…
A Finansystech, em tese, só foi criada depois das tomadas de decisões de Campos Neto à frente do BC. Com a obsessão na inovação tecnológica, o Pix foi lançado e virou sucesso nacional para todas as classes sociais e foi copiado mundo afora. Sem custo algum, o brasileiro poderia, a partir da criação, transferir dinheiro entre contas, sem despesa, diferente de como era antes, com o TED. O próximo passo das inovações foi o Open Finance, um avanço do open banking, quando ocorre o compartilhamento das informações de variados produtos entre as instituições. “No fim, é democratizar os dados bancários das pessoas. Fizemos melhor do que o Reino Unido, onde tudo começou, porque hoje a gente tem todos os produtos lá dentro, e agora vai entrar a parte de investimento.”
…e a agenda do Banco Central
A participação de todos os bancos só ocorreu por imposição do Banco Central. “Ele obrigou as grandes instituições a entrarem, e isso criou um ambiente de concorrência, o que foi importante para o nosso sistema bancário”, diz Branco. “Essa agenda do BC tem desafiado alguns grandes bancos. É contraproducente dizer que o BC trabalha para os grandes bancos. Essa gestão de agora está muito mais alinhada com os interesses da sociedade do que com os interesses de banco, porque ela está justamente abrindo novas oportunidades.”
A maior tecnologia financeira do mundo
Com as inovações na mesa, surgem negócios. O business da Finansystech nada mais é do que entregar produtos através de uma plataforma para os bancos, de todos os tamanhos, para as instituições passarem a participar do Open Finance, o que mexe diretamente com o cliente final. Os grandes bancos, por exemplo, fazem a recepção de dados de outras contas de clientes, para dar limites maiores ou cartão de crédito diferenciado. Os pequenos bancos têm a diferença de ter acesso a dados que não teriam se não fosse o Open Finance. “O Brasil é hoje um dos países, senão o país com mais tecnologia no mercado financeiro do mundo”, diz Branco.
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Problema de R.P.
Fred Santoro, ex-diretor da área de startups da Amazon no Brasil e atualmente CEO da Raketo, diz que o mundo das startups passou a ter uma data que marcará a história do setor: o antes e o depois da quebra do Silicon Valley Bank, o SVB. “Ninguém, mas ninguém mesmo poderia imaginar que isso aconteceria”, diz Santoro à coluna. Para ele, a crise foi causada por um problema de relações públicas. “O presidente do SVB se comunicou muito mal publicamente e gerou uma onda de retirada de dinheiro sem precedentes do banco em questão de horas.”
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Encontro das startups
A ruína do Banco do Vale do Silício, na Califórnia, assunto que dominou a última semana, não abalou o ânimo dos organizadores do Bossa Summit, encontro entre startups e investidores brasileiros. Eles esperam mais de 6 mil pessoas e mais de 60 fundos de investimentos presentes. Realizado no Transamerica Expo Center, em São Paulo, o encontro vai acontecer entre os dias 23 e 24 de março e terá cinco palcos, 400 expositores e palestras de Bruno Stefani, diretor global de inovação da Ambev; João Appolinário, fundador da Polishop; e o fenômeno das redes, Flávio Augusto, fundador da WiseUp.
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O que é uma fintech?
Executivos do Mercado Livre tinham em mãos no fim do ano passado uma pesquisa que mostrava que os brasileiros não sabiam direito o que significava a palavra fintech, as startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais. A constatação era um empecilho para popularizar de vez o seu Mercado Pago, o braço de finanças do Mercado Livre, maior comércio eletrônico da America Latina.
O amarelo virou azul
No esforço de projetar uma marca já amplamente conhecida nacionalmente, o Mercado Livre absorveu as cores do Mercado Pago nos últimos dias. Campanhas de comunicação, e o próprio site chegou a trocar o amarelo por uma versão azulada, em alusão ao banco digital. A ação entra em linha com as diretrizes do vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes. De acordo com ele, em 2023, a receita do Mercado Pago deve superar a do Mercado Livre, e o potencial de crescimento dessa área é enorme.
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E, ainda querem, “desalojar” o melhor dos melhores , Campos Netto. O desgoverno atual não prima pela transparência e nem querem um bom gestor em banco que é para servir a sociedade brasileira.
Pessoas extremamente técnicas incomodam a esquerda.
Daí a guerra da esquerda para retirar o Presidente do BC e colocar um cumpanheiro alinhado com as bizarrices esquerdopatas.
O Campos Neto é muito capaz para participar de um governo de incapazes.
PESSOAL E ISTO QUE O GOVERNO LULA NÃO QUER – AGENDA BC – PILARES DE TRANSPARENCIAS, CONCORRENCIA, INOVAÇÃO TECNOLOGICA, DIVERSIDADE E INCLUSAO FINANCEIRA, POIS NÃO FACILITA O SEU PLANO – NÃO ESQUECEMOS DO MANDATO ANTERIOR LULA .
QUER DINHEIRO SOLTO PARA…………………………..
Todas as publicações dos componentes da Revista Oeste são de um valor inestimável para o leitor comum. Não podemos ficar alguns dias sem ler pelo menos alguns dos autores. É o balizamento necessário para passarmos adiante informações corretas do que está acontecendo em nosso País, agora nas mãos de pessoas que querem delapidar tudo de bom que foi conseguido nestes últimos tempos….
Apenas o desgoverno do Luladrão não reconhece a competência de Roberto Campos Neto. Ainda bem que o BC é independente e tem um grande administrador na Presidência e contamos com a sua força para enfrentar a quadrilha que tomou o poder , corrupta e incompetente. Um Ministro da Fazenda q não entende nada de economia, totalmente despreparado para o cargo. Nas suas coletivas não diz nada que preste, aprendeu com a Dilma. Um desastre.
Exatamente. Vamos torcer pra que o BC continue independente, e com o Roberto Campos no comando.