Há 11 anos, meu telefone tocava às 5h23 da manhã. Era minha irmã, chorando do outro lado, quase sem conseguir falar… “O papai morreu… Ana, minha irmã, o papai morreu…”
Meu coração parou.
Fiquei sem ar e entrei em um estado catatônico, como se eu estivesse dentro de uma nuvem, em um sonho estranho e sem poder respirar. Levantei da cama, caminhei dois passos e perdi toda a força em minhas pernas… Tudo ficou escuro na eternidade daqueles cinco ou seis segundos no chão. Aquilo não poderia estar acontecendo. Não poderia ser verdade. “Calma, Ana. Você vai acordar. Você vai acordar…”, eu pensava. Os eternos minutos que se seguiram impunham a realidade diante de um aperto no peito que jamais imaginei sentir.
Meu pai, meu melhor amigo, meu parceiro, meu mestre, havia, de fato, nos deixado. Não era apenas o meu corpo sem forças que estava no chão. Meu mundo havia desabado diante de um abismo e eu me sentia em um pesadelo.
Para quem acompanha o meu trabalho há mais tempo, também em outras plataformas, artigos e entrevistas, não é difícil perceber quanto minha vida era estabelecida na relação com o meu pai, quão ele era profundamente importante para mim. Além de um provedor e um exemplo, meu pai era um verdadeiro cristão que seguia o que está escrito em Mateus 6:3 — “Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita”. Ajudou dezenas e dezenas de pessoas sem contar nada para ninguém, histórias que só ficamos sabendo depois de sua morte.
Curiosamente, em mais uma demonstração de cuidado com um filho precioso, Deus decidiu levar o meu pai em um 19 de março, Dia de São José — protetor da família e dos pais. O mais incrível é que, mesmo depois de sua partida, ele continua tocando muitas vidas de várias maneiras. Seus exemplos e palavras continuam ecoando e auxiliando decisões na vida de muitas pessoas. Quem sabe um dia eu escreva um livro sobre o meu pai, seu legado e como, na magnitude de seus defeitos, ele viveu para servir. E serviu em silêncio. Serviu indivíduos e famílias que nem conhecíamos. A vontade é de começar a escrever esse livro hoje, tamanha saudade que não cabe no peito.
Foi com o meu pai que ouvi sobre política pela primeira vez. Foi através do meu pai que me interessei por questões econômicas e com ele me apaixonei por história. Foi com o meu pai que ouvi nomes como Reagan, João Paulo II e Margaret Thatcher. Foi com o meu pai que aprendi o que era comunismo e por que uma guerra tinha o nome de “Guerra Fria”. Foi ao lado do meu pai que vi na TV a queda do Muro de Berlim. Foi com o meu pai que ouvi quem era Tancredo Neves. Com o meu pai acompanhei os cruzeiros, cruzados, os cortes de zeros e, ao vivo em sua companhia, as incontáveis remarcações de preços nos supermercados. Por causa do meu pai, tirei meu título de eleitor aos 16 anos, para poder fazer parte da vida política do Brasil de alguma maneira.
Meu pai, professor, sempre me guiou pelo caminho da curiosidade e das páginas dos livros de história. Mas foi também com meu pai que aprendi o nome de dezenas de passarinhos e seus cantos, apenas para apreciá-los na totalidade de sua simplicidade e beleza. Não sei em quantos nasceres do sol ele me acordou para vermos as nuvens mudarem de cor e forma: “As nuvens estão rosas hoje, filha! Acorda!”. E foi com o meu pai que nasceu minha paixão por café e fogão à lenha, queijo canastra e por conversa fiada com o dono do boteco da esquina, não importando a cidade em que eu morava: “Ali mora muita sabedoria, filha”, dizia o meu pai. Foi com o meu pai que vi pela primeira vez o nascimento de um bezerrinho, e foi com o meu que aprendi a amar os animais. De assuntos complexos à simplicidade da vida, ele sempre foi meu parceiro e mestre.
Foi da boca do meu pai que ouvi a frase que mudou minha história. O ano era 2000. O mundo se preparava para a virada do milênio e eu me preparava para minha terceira Olimpíada. Aos 28 anos, com o patrocinador dos sonhos, tudo o que eu precisava fazer era o que eu mais amava — treinar, treinar e treinar. Treinar feliz, treinar com dores, treinar no sol, treinar na chuva, treinar, treinar e competir. E foi com o meu pai que aprendi que Deus às vezes diz: “Tenho outros planos pra você”. Interrompi uma agenda de viagens no meio de uma corrida classificatória para os Jogos Olímpicos para ir até a casa dos meus pais para, sem rodeios, disparar a notícia: “Estou grávida”. Eu estava em uma relação de muitas idas e vindas com o pai do meu filho, então percebi pelo semblante da minha mãe que a preocupação tomou conta da conversa. Minha mãe começou a chorar e repetir: “Mas e seu relacionamento? Vocês estão juntos? E o patrocínio? Você trabalhou décadas para isso… e a Olimpíada? O que a imprensa vai falar? Como será a vida?”.
Para a minha surpresa, meu pai olhou para a minha mãe e disse: “Você sabe quantas pessoas no mundo estão chorando nesse exato momento, como você, porque alguém que eles amam está morrendo e os deixando? E você chora porque a vida está batendo na porta da minha casa?”. Imóvel e sem sequer piscar, meu pai continuou: “Não me interessa a condição. A vida está batendo na porta da minha casa, e eu vou abrir, e eu vou celebrar”.
Um amor tão grande e tão divino tomou conta de mim, comecei a tremer. Meu pai repetiu: “A vida está batendo na porta da minha casa, e eu vou abrir, e eu vou celebrar”.
Igualmente curioso é o fato de que nos últimos três anos, na semana de aniversário da morte do meu pai, quando o coração quase não cabe no peito de tanta saudade e os dias são recheados de memórias, é quando comemoramos o aniversário do nascimento da Revista Oeste. Algumas conexões do passado com o presente são inevitáveis, e a lembrança de uma morte doída é preenchida com a alegria do nascimento de um projeto que não apenas me colocou em outro caminho profissional, mas que colocou em minha vida homens da estirpe e da índole do meu pai. Como profissionais e como seres humanos.
“Escreveremos sobre tudo o que falamos hoje e que sempre estamos trazendo à luz do dia: a liberdade em várias esferas. Seremos a boa imprensa que praticamente não existe mais”
Foi também graças ao meu pai que aprendi quem eram José Roberto Guzzo e Augusto Nunes. As revistas semanais para as quais estes dois ícones do jornalismo escreviam chegavam religiosamente toda sexta-feira em casa. Antes de qualquer notícia, meu pai sentava-se à mesa da cozinha, folheava rapidamente para os artigos de Guzzo e Augusto. Do quarto, era possível ouvi-lo de vez em quando falando com ele mesmo, ou quem sabe com os colunistas, com seu delicioso sotaque mineiro: “Mas o que é isso minha gente…”. O costume era chamar minha mãe e dizer: “Senta aqui, Maria. Você precisa ler o Guzzo hoje!”.
Como professor e diretor de escola por muitos anos, havia momentos em que era preciso tocar em assuntos controversos e importantes, que precisavam ser debatidos com professores durante a semana. A tática era infalível e sem o menor confronto: os artigos de Augusto Nunes e Guzzo eram estrategicamente deixados abertos na mesa do cafezinho na sala dos professores. Em pouco tempo, o assunto girava sobre o conteúdo dos textos, com importantes pontos para a visão liberal que meu pai sempre teve, mas que encontrava resistência em alguns professores em muitas ocasiões.
Os anos se passaram e meu pai, lá de cima, mexeu pauzinhos. Tenho certeza. Parece que foi ontem quando Augusto e Guzzo me convidaram para um jantar em São Paulo. Como já éramos amigos e já havíamos nos encontrado em outras ocasiões, fiquei feliz em vê-los novamente em uma breve visita ao Brasil. Para a minha surpresa, a conversa dessa vez era sobre um projeto que estava prestes a nascer — a Revista Oeste — e o interesse para que eu fizesse parte dele.
A conversa se estendeu por horas. Falamos de governos, liberdades, Thomas Sowell, Churchill, Thatcher, Reagan… e do meu pai. Quatro horas se passaram e o projeto ao qual eles se referiam não apenas parecia um sonho, mas toda aquela noite parecia um rolo de um filme bom em câmera lenta. Algumas vezes imaginei meu pai ali, sentado com a gente conversando sobre assuntos que ninguém imaginava que ele sabia, um homem simples do interior apaixonando pelo campo, que falava sobre Reagan e Guerra Fria.
Quando os garçons começaram a colocar as cadeiras em cima da mesa e a conta chegou, mestre Guzzo então voltou-se para mim e disse: “Querida Ana, então pense com carinho na proposta, veja se você quer fazer parte desse projeto. Escreveremos sobre tudo o que falamos hoje e que sempre estamos trazendo à luz do dia: a liberdade em várias esferas. Seremos a boa imprensa que praticamente não existe mais”. Augusto e Guzzo já conheciam a relação que meu pai tinha com seus textos e artigos, então, com dificuldade em encontrar palavras para descrever aquele jantar, respondi imediatamente: “Mestre Guzzo, não preciso de tempo para pensar. Meu pai me trouxe até aqui, até vocês, eu tenho certeza. Será uma grande honra, uma das maiores honras da minha vida fazer parte desse time”.
E foi então, que mesmo depois de encerrar a carreira no esporte, a sensação de uma classificação para mais uma Olimpíada voltou como um chamado. E com os melhores técnicos e mestres que alguém poderia sonhar em ter. O mesmo frio na barriga, o mesmo peso bom da responsabilidade de representar um ideal, a mesma seriedade na dedicação da rotina diária, as noites sem dormir. Tudo de novo, e tudo muito bom. A vida é irônica às vezes… Ciclos que se entrelaçam e esboçam que a próxima tela terá as mesmas tintas, mas que será um quadro totalmente diferente.
Há um paralelo invisível, mas profundamente similar, com o passado de atleta olímpica e o que vivemos aqui em Oeste há três anos. E esse paralelo não é apenas de minha parte. Aqui, há muito mais similaridades com o esporte olímpico do que as pessoas imaginam. Quando me perguntam algum “segredo”, algo que possa ter feito a diferença, para que eu conseguisse competir em quatro Olimpíadas, volto nas lições do meu pai, que sempre me aconselhou a procurar estar perto de pessoas melhores do que eu: “Cerque-se de indivíduos que te empurrarão para o seu melhor, filha. Pessoas que possam te tirar da zona de conforto e te fazer crescer, que possam te apresentar o medo para que você encontre a sua coragem, muitas vezes desconhecida até por você, de seguir com eles”.
Quando iniciamos o projeto de Oeste, foi solicitado que enviássemos um vídeo curto com algumas palavras sobre o que pensamos sobre a civilização ocidental, o Novo Mundo, o Oeste. Aqui, repito o que eu disse em meu vídeo há três anos: que a proposta da revista é enaltecer, proteger e reafirmar o valor da liberdade, elemento que sustenta pilares sólidos de nações prósperas. Sem ela, não há imprensa, não há boas ideias, não há crescimento econômico, não há justiça.
Por essa razão, a defesa moral do que é certo, personagens como Reagan, Churchill, Thatcher, João Paulo II inspiraram e ainda inspiram milhões. Foi também por essa razão que Oeste nasceu, por que homens de fibra e coragem como o meu pai, Augusto Nunes, J.R Guzzo e Jairo Leal, fomentador e o maior investidor nas boas ideias que alguém poderia ter ao lado, ainda existem. Os tempos, bastante estranhos, pedem uma vigília bem mais atenta; do zelo com a vida humana ao cuidado com a frágil economia, até a necessária e incansável defesa de nossos direitos constitucionais, usurpados constantemente.
E Oeste é isso. A coragem para remar contra o aplauso fácil. A coragem para dizer o que é significativo e verdadeiro — e não o que é confortável e conveniente. A coragem contra o imediatismo fútil, contra a dicotomia cega. A coragem para defender políticas, e não políticos. À toda a equipe deste time incrível — o meu “dream team” —, obrigada pela imensa honra de poder estar com todos vocês todos os dias.
Johann Goethe (1749-1832), filósofo, cientista e escritor alemão, resume em seu célebre pensamento nosso projeto aqui em Oeste, que nesta semana completa três frutíferos anos — graças a vocês, que estão aqui conosco toda semana: “No momento em que nos comprometemos, a providência divina também se põe em movimento. Todo um fluir de acontecimentos surge ao nosso favor. Como resultado da atitude, seguem todas as formas imprevistas de coincidências, encontros e ajuda que nenhum ser humano jamais poderia ter sonhado encontrar. Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia”.
Leia também “O desfecho da trilogia sobre o império do mal”
Ana, é sempre um prazer ler sua coluna. Sempre emociona e traz conhecimento, edifica minha vida!
Bonito de ver a sua exaltação a pessoas que você menciona neste artigo, Ana. Parabéns.
Que beleza de texto, Ana! Parabéns! Me emocionou do princípio ao fim a descrição desse relacionamento tão bonito!
E te digo que o seu orgulho de pertencer a esse dream team é exatamente proporcional à satisfação que sinto por ter o privilégio de ser assinante dessa revista fantástica.
Por favor, não esmoreçam ! Vcs são os baluartes desse fio de esperança que ainda temos de ver tempos melhores.
Parabéns Ana Paula. Muito bonito seu texto. Graças a Oeste encontramos noticias verdadeiras sobre o nosso BR. 👍
Com tanta gente inteligente que ainda temos no Brasil, como se explica esse governo federal, imperial, socialista e corrupto, dominando nossas vidas e tomando decisões por nós, que diretamente afetam, nosso bolso, nosso futuro e o futuro do pais?
Parabéns Ana Paula, que linda história a sua! Me emocionei, pois perdi meu pai recentemente. Espero que vc lance logo o seu livro. E olha, vc também é uma pessoa ímpar neste timaço da Oeste.
Belíssimo texto ,por colunistas como Augusto Nunes, J.R Guzzo ,você Ana Paula, Constantino e os outros do mesmo calibre me tornei assinante da REVISTA OESTE .
Muito obrigado .
ah…meu pai também mineiro de Três Pontas…ali perto de Lavras…hehe…sul de MG bão demais!
Ana Paula Incrível Henkel…que texto emocionante…mandei pro meu pai! Obrigado!
Prezada Sra Ana, sou seu admirador de muitos anos como esportista e como Jornalista , parabéns pelas palavras sobre seu pai e sobre nossos queridos Guzzo e Augusto.
Lindo texto, Ana. A Oeste faz um excelente trabalho, realmente nos informa, indico a todos os amigos p assinarem a revista. Parabéns a todos pelo brilhante trabalho.
Parabéns Ana pelo seu artigo, me fez chorar! Também sou um velho pai com duas lindas filhas. Espero deixar à elas esse mesmo sentimento. Grande beijo.
BELA E EMOCIONANTE LIÇÃO DE VIDA. HOJE O PT ESTÁ CRITICANDO O BANCO CENTRAL POR CAUSA DOS JUROS. QUERIA LEMBRAR QUE QUANDO O JOSE DE ALENCAR ERA VIE DO LULA ELE SEMPRE FALAVA QUE OS JUROS ESTAVAM ALTOS,MAS O MEIRELLES QUE ERA PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DIZIA QUE TINHA QUE MANTER OS JUROS ELEVADOS POR CAUSA DA INFLAÇÃO. HOJE O PT CRITICA O QUE FAZIA.MUNDO IMUNDO ESSE DA POLÍTICA
Fantástico texto querida Ana Paula. Permita-me chama-la de querida, pois você entra em minha casa todos os dias no Oeste sem filtros, como também fazia desde a Jovem Pan, junto com jornalistas, seus parceiros extraordinários, sem exceção. Sempre gostei de conhecer a vida de pessoas extraordinárias, ler biografias de homens e mulheres que venceram na vida e conhecer um pouco de seu pai já deixa evidente que você só poderia ser mesmo fruto de uma árvore boa. Parabéns
Ana, fiquei emocionada. Eu não choro facilmente, mas desta vez…
Obrigado Ana Paula por este magistral texto. Me emocionei muito com o seu relato em relação ao seu pai, e sei que tudo o que você disse dele é verdade, pois ele criou e educou uma filha como você. Ele certamente está orgulhoso da filha que tem, e nós, leitores da Oeste, nos orgulhamos de ter colunistas da sua estirpe.
De todos os seus textos que já li, esse foi o que mais gostei e mais me comoveu. Acho muito bonito a relação de um pai com suas filhas. Já os filhos são mais ligados às suas mães. É visível que você era a “queridinha do papai”. E por seu talento, simpatia e graciosidade você é a queridinha de todos aí da revista Oeste e todos nós, seus leitores.
Eh, sua danada! Fez-me chorar de noovo. Valeu pela emoção e pelo seu sucesso também aqui, longe das quadras de tempos saudosos. Valeu, bonitona!
Só as grandes pessoas têm sentimentos
e lembranças nobres como você, Ana.
Deus te abençoe!
Como sinto orgulho de ser uma formiguinha contribuindo para que esse projeto, A REVISTA OESTE, cresça. Parabéns Ana Paula, Augusto, J.R Guzzo, Fiuza, Silvio, Cristina, Paula e todo o elenco desse lindo projeto que nos respeita como eleitores, assinantes, patriotas QUE acreditam que o nosso País dará certo com o comprometimento de JORNALISTAS de verdade como vocês. Vida longa ao “dream team”.
Fiquei emocionado ao ler o artigo, simplesmente maravilhoso, estou mais seu fã, a Revista Oeste reúne o que há de melhor no jornalismo brasileiro, vale cada centavo que pago pela assinatura.
Parabéns, Ana. Texto lindo, me emocionei do início ao fim. E parabéns a todo o time da Oeste, que continua fiel ao seu propósito de defender a liberdade.
Ana, passou um filme na minha cabeça.
Me apaixonei por vôlei quando morava em Curitiba e o Bernardinho montou a equipa do Rexona no Ginásio Almir Nelson de Almeida (Tarumã).
Íamos a família toda ao ginásio. Torcia, reclamava do árbitro, xingava pela jogada mal concluída, chorava pela perda da partida, etc.
Fui assinante de várias publicações do passado como Veja, Exame, etc.
Hoje sou assinante da Oeste e sinto orgulho em fazer parte da bancada que trabalha para que a banda podre da política brasileira não prospere na sua sanha de espoliar o país e sua população.
Clareza e conteúdo, com a leveza de uma boa degustação. Raiz.
Ana com toda sua delicadeza e sinceridade é tão humana nos seus artigos que nos toca e faz nos sentimos tão próximos e amigos. Deus te abençoe.
Que artigo mais lindo e verdadeiro!
Ana assinei a revista Oeste por conta de seus textos, obrigada por nos proporcionar conhecimento e entendimento .
Brilhante Ana Paula. Como você está competente. Parabéns.
Texto emocionante! Parabéns pelo trabalho.
Texto maravilhoso e emocionante!!! ❤️
Ana (e não Ana Paula) permita-me essa “intimidade”. Sou seu fã desde sempre, pois vc é sinônimo de garra, comprometimento, inteligência e elegância. No esporte ou aqui na Oeste vc continua brilhando; suas cortadas assim como seus textos (fluidos e agradáveis de ler) continuam a nos encantar. Seu amor a vida, à familia e aos bons valores nos conforta em tempos tão sombrios. Parabéns a Oeste pelo brilhante TIME..!!!!!
Querida Ana Paula, orgulho de nosso vôlei feminino olímpico e, agora também orgulho do jornalismo verdadeiro. Emocionou-me muito esse seu artigo, ao ver a devoção como vc fala do seu Pai e sobre a importância da Família e dos Amigos, coisa rara de ver nos tempos atuais. Confesso que durante a leitura não pude conter e, lágrimas brotaram nos olhos, pois o tema Família toca forte meu coração. Obrigado pelo testemunho. Continue sempre essa pessoa simples e verdadeira e que Deus ilumine seus caminhos e seja sempre, essa voz forte e firme na defesa da Família e das nossas Liberdades. Vou compartilhar esse seu artigo com minha Filha, que atualmente mora longe de casa, mas vive presente, aqui em nossos corações, de Pai e Mãe. Mais uma vez obrigado pela incansável luta e Deus abençoe vc e toda sua Família!!!
Grande Ana Paula. Sua coragem mais uma vez é mostrada a todos em mais essa declaração de amor filial. Parabéns!
Texto maravilhoso, da primeira à última frase! Emocionante e inspirador! Muitíssimo obrigado por este presente, cara Ana! Deus abençoe você e também o seu paizinho!
Querida Ana Paula!!! Essa relação que tinha com seu pai eu tinha com o meu, que, se existe, coincidentemente faz 03 anos da sua morte em 30.03. Como você, foi ele o mentor dos meus valores e das minhas leituras, que sempre continham nossos mestres Augusto Nunes e o maravilho Guzzo. Emocionada com seu texto e fazendo dele uma homenagem ao meu eterno professor e a tradução da palavra AMOR
Alguns fatos por ti mencionados eu já sabia de outros artigos teus e também pela tua participação naquele especial de final de ano da Brasil Paralelo. Como em todas as ocasiões, conseguiste novamente marejar meus olhos. Quanta sensibilidade; quanta paz no teu coração! Obrigado Ana.
Parabéns pela linda história Ana Paula! Como professor de escola privada e pública compreendo o embate de seu pai em conjunturas como as de hoje que enfrentamos! Parabéns à Revista Oeste por seu foco, transparência e por sua voz de constante vigilância e suporte à liberdade! Fernando Henrique Cavalcante de Oliveira
Parabéns Ana Paula, me atrevo em dizer que o seu TESTEMUNHO, com a relação que você tinha com seu pai, muito me tocou. Em relação a sua exaltação à Revista Oeste, só posso agradecer a você por ter aceito o convite do Guzzo e do Augusto Nunes, são pessoas como vocês que dão esperanças a muitos, eu me incluo. Só me resta dizer, MUITO OBRIGADO.
Querida Ana Paula!!! Essa relação que tinha com seu pai eu tinha com o meu, que, se existe, coincidentemente faz 03 anos da sua morte em 30.03. Como você, foi ele o mentor dos meus valores e das minhas leituras, que sempre continham nossos mestres Augusto Nunes e o maravilho Guzzo. Emocionada com seu texto e fazendo dele uma homenagem ao meu eterno professor e a tradução da palavra AMOR
Querida Ana Paula, seus textos sobre seu pai são lindos, sempre me emociono. A sua relação com ele me lembra muito a minha com a minha mummy. Escreva sim, um livro sobre ele.
Texto maravilhoso. Emocionei-me. Parabéns à equipe da Revista Oeste, vcs trazem luz aos fatos acobertados ou camuflados pela velha imprensa carcomida.
Que belo texto, Ana!!!
Caiu um cisco no meu olho,me emocionou a relação sua com seu pai, acho que a idéia de um livro é pra ontem, parabéns pela sua coragem,e vida longa a oeste.
É muita sabedoria. Insisto, Ana Paula senadora por Minas Gerais em 2026 ou por São Paulo que terá meu voto.
“Meu pai, é o melhor pai do Mundo”, com essa frase venho sintetizar tudo que os filhos fazem com os exemplos e conselhos certeiros que recebem ou receberam do seu pai, não foi diferente comigo, sempre tive meu pai do meu lado e hoje pós morte o tenho no meu coração. Parabéns a todos os filhos que enaltecem seus pais, foi e serão sempre o nosso pilar, e através dos seus ensinamentos levamos adiante com os nossos esses ensinamentos.
Como não se emocionar, com este texto da nossa medalhista olímpica, que acompanhamos semanalmente, aqui na RO e no Sem Filtro. Com essa cortada , fechou o set.
Um relato tocante e genuíno que fortalece o apreço à verdade, aos afetos e à liberdade. Parabéns, Ana!
Querida Ana Paula, ler vc é uma fonte de inspiração contínua. Transmite tanta veracidade que parece que estamos, lado a lado, numa boa prosa tomando um delicioso café. Seu texto me emociona, faz refletir, e me ilumina. A relação de amor com seu pai é tocante e baliza a fé que tenho na recuperação do nosso conturbado mundo a partir dessa relação primordial, que creio formadora do caráter, virtude e valores tão necessários no atual contexto que vivemos. Que Deus continue abençoando sua vida e a de todos da OESTE; que nos fazem ter esperança de que esse momento trevoso vai passar e que temos uma missão importante pela frente: mantermo nos firmes e vigilantes. Cada um no seu espaço, uma pequena luz; juntos, faremos a diferença. O BEM há de vencer!
No alto de meus 64 anos nunca tinha me emocionado tanto com um texto ( tbm perdi meus pais há alguns anos). Parabéns Ana. Esperando seu livro sobre seu pai.
Parabéns, Ana Paula! Impecavelmente emocionante seu texto.
No momento em que nos comprometemos, a providência divina também se põe em movimento. Todo um fluir de acontecimentos surge ao nosso favor. Ler os artigos da tem em alguns, ficar com uma cx de lenço do lado.
Sou um notívago. Acabo de ler seu artigo e, vejo que você conseguiu abrir as torneiras lacrimais de um velho matuto.
Sou apenas mais um, de muitos milhares de pessoas que a admiram.
PARABÉNS ! Por sua capacidade em comunicar seus sentimentos. E nos ensinar que a gratidão não é só mais uma virtude mas, um sentimento que engrandece a todos.
Que linda homenagem ao seu pai e que bonita forma que escolheu para homenagear o aniversário da revista Oeste, emocionante e faz com que seja cada vez mais seu fã, a campeão no Volei e agora na verdadeira imprensa ainda existente e resistindo por pessoas como seu pai que te educou maravilhosamente e pelos seus exemplos Guzzo e Nunes. Parabéns!
corretor de texto mudou e não vi, CAMPEÃ no Volei
Desnecessário dizer o quanto fui fã da Ana Paula como excelente, desde a geração de Prata do vôlei masculino, não deixei mais de acompanhar. Hoje me vejo admirador da Ana como grande intelectual liberal. Certamente, teu pai foi um grande homem e formou uma grande mulher.
Lindo texto. Li, emocionada, do início ao fim.
A assinatura dessa Revista vale cada centavo, foi o melhor investimento que fiz na vida. Parabéns, Ana, pelo lucidez e clareza de seu texto. Impecável.
Após ler o seu emocionante texto, que me emocionou muito, só tenho o que agradecer a Deus por ter meu pai aos 91 anos ainda junto de mim e de meus irmãos. Sem contar a nossa mãe com 88 anos e todos muito sapecas. Parabéns Ana e à toda e já enorme equipe da nossa querida e bem vinda Revista Oeste. Vida longa e próspera!
Quando conheci a Oeste de pronto me tornei assinante, agora é leitura diária e imprescindível
VAMOS AO QUE INTERESSA:
– PEC DO VOTO AUDITÁVEL
– PEC DA PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA, INDEPENDENTEMENTE DO CEP.
– REDUÇÃO DE MANDATO NO SUPREMO FEDERAL MENOR OU IGUAL DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PRÁ VALORIZAR E SER COERENTE COM UMA DEMOCRACIA, CUJA RAZÃO É O POVO, O SEU VOTO.
Olá, Ana. Lindo texto. No meio de tantos mestres aqui, com toda a categoria, tratam de assuntos ruins e difíceis. Aqui tive uma luz sobre família. Quando minha esposa ficou grávida (14 anos atrás – era namorada na época) sai do meu quarto nem sei como, minha esposa chorando, e disse de cara na cozinha “A Rê tá grávida!!” Meu pai, sem pensar, sorriu a á abraçou. “Parabéns!!! vem alguém ai!!” . Você trouxe uma lembrança que havia perdido. Deus fique com você, sempre
Querida Ana, eu que perdi meu pai em tenra idade – não tive o privilegio da convivência – fiquei em lágrimas com tão linda homenagem. Que ser humano maravilhoso foi seu pai. Com que filha incrível ele nos brindou. Obrigado, “seo” Paulo! Avanti, Ana!
Lindo! Lindo! Lindo! Lindo! 👏👏👏🥲🥲🥲🙏🙏🙏❤️❤️❤️
Ana Paula, que belo texto dedicado a teu pai! Que belo exemplo de dedicação a tudo que você. Você é um ser iluminado. Que o Universo te coloque sempre, no lugar e momento certos e junto às pessoas certas. Parabéns por todas suas vitórias como atleta que foi e, agora, como excelente comentarista que você é junto a equipe de Ouro da OESTE.
Sempre quando leio os artigos da Ana penso, estou no caminho certo!
Princípios e valores que combinam com o meu pensar!
Graças a Deus pela Oeste!!
Graças a Deus pelo Augusto, Guzzo e todos os envolvidos!
Adoro ler a Oeste!
Ana Paula Henkel, que texto maravilhoso! E muito emocionante. Parabéns!
Ana Paula sábia decisão tomada naquele jantar.A vida é feita de escolhas,escolheu trazer uma vida ao mundo ,escolheu além de ser uma jogadora consagrada pelo mérito, entrar pra ser uma excelente comentarista em um projeto desafiador na Revista Oeste.O público agradece e seu pai sempre estará orgulhoso de você. Parabéns pelo texto.
Prezada Ana!
Confesso que fiquei muito emocionado com esse artigo em que homenageia seu Pai, também gostei muito da trilogia. É gratificante ler os artigos desses craques Guzzo, Augusto Nunes, você e outros que estão nessa prestigiada Revista que respeita o verdadeiro JORNALISMO. Raimundo Hermes Barbosa. Presidente da FADESPBRASIL – Federação Nacional dos Advogados, Estagiários e bacharéis. Meu contato: email: [email protected]
Meu espírito saiu do corpo e permaneceu a alguns palmos…enquanto lia seu txeto, nem preciso falar das lágrimas…..SENSACIONAL!
Ana Paula, vc inverte os valores naturais de um observador : ótima jornalista , muitas alegrias no vôlei brasileiro , um ser humano muito bem moldado ( por seus país ). E linda , elegante , grande, mas delicada , o que seria normalmente a nossa primeira impressão. Parabéns .
Querida Ana Paula: A delicadeza do seu texto nos faz sorrir ( lágrimas correram, enquanto lia seu texto), nos faz fortalecer , seguir com brilho e clareza nos olhos e muito Amor no Coração…