No fim da sessão deste 11 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski despediu-se do Supremo Tribunal Federal com duas frases. A primeira vale o mesmo que uma cédula de três reais: “Sempre entendi que os direitos fundamentais dos acusados devem prevalecer”. Mentira. Se pensasse assim, não teria endossado com repugnante euforia os sucessivos estupros do direito de ampla defesa e do devido processo legal consumados por integrantes da Corte nos últimos quatro anos. “Saio com a convicção de que cumpri a minha missão”, emendou no início da noite de quinta-feira. Verdade. Em 2006, ele ganhou uma vaga no Pretório Excelso para servir aos interesses da seita que tem num ex-presidiário seu único deus. Nos 17 anos seguintes, fez o que prometera sem hesitações e sem remorso.
Lewandowski virou ministro do STF graças a uma rara combinação de acasos. Quando a vaga se abriu no começo de 2006, o presidente Lula e o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, não tinham candidatos. Quem tinha era a primeira-dama. Baseada no que lhe dissera do filho doutor uma antiga vizinha em São Bernardo do Campo, Marisa Letícia contou ao marido que Enrique Ricardo era uma sumidade como professor de Direito e desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Lula pediu a Bastos que examinasse a figura louvada pela mãe. Foi aprovado com louvor depois de dissertar sobre o Mensalão, primeiro grande escândalo da Era PT. Deixou claro que não conseguia enxergar nada de mais no monumento à corrupção institucionalizada.
O ministro da Justiça sabia que o presidente não estava interessado em encontrar algum jurista provido de notável saber e reputação ilibada, como a Constituição determina. Queria alguém que agisse no STF com a fidelidade de comparsa. Foi o que fez o já ministro Ricardo Lewandowski, em 28 de agosto de 2007, na sessão do Supremo que deliberou sobre a denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, contra a quadrilha do Mensalão.
O caçula do STF chegou ao restaurante às 9 e meia da noite de 28 de agosto de 2007, ansioso por conversar sobre o que o resto do Brasil ignorava. Por ampla maioria, o plenário endossou o parecer do relator Joaquim Barbosa e decidiu processar 40 envolvidos nas bandalheiras descobertas no ano anterior. Não viu no restaurante nenhum confidente confiável. Sem paciência para esperar sentado, Lewandowski deixou a acompanhante sozinha na mesa, foi para o jardim na parte externa, sacou o celular do bolso do terno e, sem desconfiar que havia uma repórter por perto, ligou para um certo Marcelo. Como o ministro não parou de caminhar enquanto falava, a jornalista não ouviu tudo o que disse durante a conversa de dez minutos. Mas as frases audíveis produziram um obsceno resumo da ópera.
“A tendência era amaciar para o Dirceu”, disse Lewandowski já na largada. Mas a direção dos ventos logo sofreu uma mudança, que atribuiu ao noticiário jornalístico. “A imprensa acuou o Supremo”, lastimou. “Todo mundo votou com a faca no pescoço.” Todo mundo menos ele: nem uma cimitarra sob o queixo conseguiria dissuadi-lo de amaciar para José Dirceu, acusado de “chefe da organização criminosa”. Só Lewandowski ─ contrariando o parecer de Joaquim Barbosa, a denúncia do procurador-geral e a catarata de evidências ─ discordou do enquadramento do ex-chefe da Casa Civil por formação de quadrilha. “Não ficou suficientemente comprovada a acusação”, alegou. A mesma fantasia animou-o a tentar resgatar também José Genoino, e a divergir 12 vezes do voto de Joaquim Barbosa. “Foi até pouco”, gabou-se na conversa com Marcelo: “Tenha certeza disso. Eu estava tinindo nos cascos”.
Criativo ele é. Quando presidiu em companhia do senador Renan Calheiros a sessão do Congresso que aprovou o despejo de Dilma Rousseff, fatiou o impeachment de Dilma Rousseff para preservar os direitos políticos da presidente
Já tinia nos cascos desde a estreia em 16 de março de 2006. Primeiro ministro escolhido por Lula depois de lancetado o tumor do Mensalão, nem aprendera a equilibrar a toga nos ombros quando assimilou a pose de ph.D. em bandalheiras no Congresso. Promovido a revisor do voto do relator Joaquim Barbosa, comunicou à nação que os mensaleiros não seriam julgados antes de 2013. “Terei que fazer um voto paralelo”, explicou com o ar blasé de quem chupa um Chicabon. “Quando eu receber o processo, vou começar do zero.” O atraso resultaria na impunidade de alguns criminosos beneficiados pela prescrição dos prazos, mas o que se há de fazer? As leis brasileiras são assim. E assim deve agir um magistrado da linhagem garantista.
Em dezembro de 2011, o relator surpreendeu o revisor com a entrega do relatório, acompanhado de todas as páginas do processo e do lembrete desmoralizante: “Os autos do processo, há mais de quatro anos, estão digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do Supremo Tribunal Federal”. Lewandowski fez o diabo para livrar da cadeia todo o exército de mensaleiros — dos generais aos estafetas. Como afirmou na conversa telefônica no restaurante em Brasília, teria consumado também essa tarefa se os demais ministros não ficassem tão sensatos quando lâminas imaginárias parecem roçar-lhes a carótida. Sempre tinindo nos cascos, seguiu protegendo amigos e perseguindo inimigos do homem que transformara em juiz do Supremo um advogado que nunca ousaria inscrever-se num concurso de ingresso na magistratura paulista.
Formado pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, Lewandowski chegou ao Tribunal de Alçada por indicação do governador Orestes Quércia. Entrou no Tribunal de Justiça de São Paulo a bordo de uma esquisitice batizada de “quinto constitucional”, que reserva uma cota no mundo dos desembargadores a bacharéis com muitos amigos em tribunais. Aterrissou no Supremo por obra de uma boa mãe, uma primeira-dama e um presidente da República que só usaram livros de Direito para elevar a estatura do aparelho de televisão. Mas não quer aposentar-se de vez: perto dos 75 anos, renovou a carteirinha da OAB para continuar tinindo nos cascos como advogado.
Criativo ele é. Quando presidiu em companhia do senador Renan Calheiros a sessão do Congresso que aprovou o despejo de Dilma Rousseff, fatiou o impeachment de Dilma Rousseff para preservar os direitos políticos da presidente. “Sem isso, ela não poderá trabalhar nem como merendeira”, alegou. (Debochar de uma mulher para defendê-la não é para qualquer um.) Ao perceber que ordens de prisão não bastavam para silenciar provocações dos demais passageiros, Lewandowski inventou o ofício de fiscal de nuvem. Entra no avião antes dos outros, senta-se na janelinha da primeira fileira e fixa os olhos no cortejo de formações cinzentas e flocos azuis. Melhor encarar uma cumulus nimbus que o berreiro dos descontentes majoritários.
O ex-ministro terá saudade dos assessores que o dispensam de carregar malas ou abrir portas, dos agentes de segurança que inibem provocadores, dos seminários no exterior, dos jantares adornados por lagostas do Maine e vinhos premiados. Mas nada lhe fará tanta falta quanto a toga que faz de quem a enverga um Supremo Juiz dotado de superpoderes sem paralelo mesmo no mundo dos super-heróis de cinema. Os togados são oniscientes, onipotentes e onipresentes. Mandam soltar sem explicações ou prender sem justificativas. Fazem o que lhes dá na telha, pouco importa o que dizem a lei, a Constituição, a moral e os bons costumes. Pouco interessa o que acham os não togados. São brasileiros comuns. Não contam. Lewandowski vai descobrir que um ex-togado é como um não togado. A partir de agora, aos olhos do Egrégio Plenário, o que pensa vale o mesmo que nada.
Leia também “Uma cabeça baldia”
Vai com o D…. Lewandowski
EXCELENTE ANALISE !!!!
ESTE SENHOR NÃO JULGOU E DIFICULTOU O ANDAMENTO DE TODOS OS ASSUNTOS ABAIXO
1. Caso Pinheiro Landim
2. Caso Celso Daniel
3. Caso Toninho do PT
4. Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
5. Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
6. CPI do Banestado
7. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST (SE REPETINDO)
8. Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
9. Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
10. Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
11. Irregularidades do Fome Zero
12. Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
13. Escândalo do Ministério do Trabalho
14. Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
15. Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Pan-americanos)
16. Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queiroz)
17. Operação Anaconda
18. Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
19. Caso José Eduardo Dutra
20. Escândalo dos Frangos (em Roraima)
21. Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
22. Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
23. Expulsão dos Políticos do PT
24. Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
25. Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
26. Escândalo da ONG Ágora
27. Escândalo dos Copos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
28. Caso Henrique Meirelles
29. Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
30. Caso Cássio Caseb
31. Caso Kroll
32. Conselho Federal de Jornalismo
33. Escândalo dos Vampiros
34. Escândalo das Fotos de Herzog
35. Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
36. Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
37. Caso Antônio Celso Cipriani
38. Irregularidades na Bolsa-Escola
39. Caso Flamarion Portela
40. Irregularidades na Bolsa-Família
41. Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência ISE REPETINDO)
42. Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
43. Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
44. Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
45. Escândalo do IRB
46. Escândalo da Novadata
47. Escândalo da Usina de Itaipu
48. Escândalo das Furnas
49. Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
50. Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
51. Escândalo da Secom
52. Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
53. Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
54. Escândalo da CPEM
55. Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
56. Caso Marka/FonteCindam
57. Escândalo dos Dólares na Cueca
58. Escândalo do Banco Santos
59. Escândalo Daniel Dantas – Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
60. Escândalo da Interbrazil
61. Caso Toninho da Barcelona
62. Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
63. Caso dos Dólares de Cuba
64. Doação de Roupas da Lu Alckmin
65. Doação de Terninhos de Marísa da Silva
66. Escândalo da Nossa Caixa
67. Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
68. Escândalo das Cartilhas do PT
69. Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
70. Escândalo do Proer
71. Escândalo dos Fundos de Pensão
72. Escândalo dos Grampos na Abin
73. Escândalo do Foro de São Paulo
74. Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
75. Escândalo do Mensalinho
76. Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
77. 69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin ( em São Paulo )
78. Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
79. Crise da Varig
80. Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
81. Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
82. CPI da Imigração Ilegal
83. CPI do Tráfico de Armas
84. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC (SE REPETINDO)
85. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST (SE REPETINDO)
86. Operação Confraria
87. Operação Dominó
88. Operação Saúva
89. Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
90. Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
91. Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
92. Escândalo dos Grampos no TSE
93. Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
94. ONG Unitrabalho
95. Escândalo da Renascer em Cristo
96. CPI das ONGs
97. Operação Testamento
98. CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
99. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
100. Operação Navalha
101. Operação Xeque-Mate
102. Escândalo da Venda da Varig
BELO TEXTO. Sem ofensas especificas ou diretas mostra esse verme, pretenso juiz, desprovido de ética, de moral e principalmente desprovido do reconhecido saber jurídico exigido (ficticiamente) para o cargo. Esse texto nos mostra que é possível com palavras simples, demonstrar a podridão, a baixeza, a inutilidade para o país de um ser humano como esse. Basta aparecer num local público sem os Tonton Macoutes do judiciário e verá como será “ovacionado” ……
fica cá entre nós. a marisa tinha um problema com derivados da cana de açúcar, ela chegava a berrar quando os compostos de hidrogênio e carbono faltava em seu corpo.
Repito! Que o diabo carregue a alma desse asqueroso.
Parabéns pela belíssima história que retrata a trajetória de um sujeito que não contribuiu em nada ao povo brasileiro.
Já vai tarde. Parabéns Augusto, por nos relembrar a história escrota desta criatura.
Espetacular, de uma precisão cortante.
São eles , os que habitam, hoje , o País das Trevas . O Brasil da corrupção ressuscita o período da Inquisição. Temos até o Inquisidor Geral Tomás de Torquemada travestido de Ministro . Mentiras tomam lugar dos fatos . Verdades são omitidas e passam ser apelidadas de Fake News , como se esse estrangeirismo na nossa língua desse mais credibilidade à mentira . Lewandowski é um dos estupradores da nossa Constituição. Seu estupro histórico ficou marcado, a letra e verbo , no fatiamento do Impeachment de Dilma Roussef. Proteger corruptos , na ponta dos cascos , mostra um despreparo intelectual invejável à honestidade.
Alguém passa o telefone do TSE para os ingleses, pois o pessoal lá é especialista em sistemas intransponíveis a prova de quaisquer hackers mundiais.
É um horror esse período da história do Brasil, nojento, desprezível, asqueroso e revoltante. Tanto mais que passados séculos de “desenvolvimento” da civilização ocidental, tenhamos que, em pleno século XX!, nos deparar com figuras grotescas, desprovidas de princípios éticos e valores morais, como esse pulha comedor de frango com polenta. Figura asquerosa e odiosa, sem qualificação alguma para compor qualquer posto na administração pública.
Saber que, apesar de nos livrarmos desse canalha, ainda teremos que sustentá-lo em sua régia aposentadoria integral, aguardando outro representante da escória nacional que assumirá o seu posto, nesse que é hoje o maior covil de malfeitores da Nação.
Já vai tarde para o ostracismo da história.
Quero ver ele ter coragem para ir à padaria comprar pão!
Que os fungos o consumam, desonrado bandido petista.
Parabéns Augusto, bela reportagem. Sai um ladrão, esperamos quem será o próximo corrupto.
O senhor Ricardo de sobrenome difícil de se escrever será um zero à esquerda, um nada. A conferir.
O ex-ministro Marco Aurélio de Mello disse à verdade, não pode-se destruir o caráter de uma pessoa como do ex-juiz federal atualmente senador da República Sérgio Moro pela suas atividades jurídicantes para libertar o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva por uma suprema corte de que ministros que preocupam-se com atividades política
O que será que passa na cabeça desse sujeito ao ler essas verdades?
Primoroso o artigo do mestre Augusto Nunes. Como sempre aliás!
Este artigo retrata toda a indignação das pessoas de bem. Já vai tarde esse excremento jurídico.
Excelente artigo. A saída desse sujeito do STF é um alívio para a sociedade brasileira.
As mudanças realizadas no site da Oeste só pode ter sido feita por burocratas cujo lema principal é “pra que fazer simples se podemos complicar? ”
Se cada assinante possui um cadastro no qual estão seus dados, PRA QUE ESSA NOVIDADE DE TER QUE INSERIR NOME E EMAIL? Faz sentido? Realmente é coisa de quem não tem o que fazer. Sugiro que abram uma plantação de batatas. Informática não é a vossa praia.
REVISTA OESTE: Mesmo estando logado como assinante, é necessário inserir dados pessoais?
Augusto Nunes: Atrevo-me a fazer dois “reparos” em seu primoroso artigo:
01. Cimitarra sob o queixo, com aquela lâmina curva ultracortante, faria qualquer pessoa “balangar o rabo”; e isso, por óbvio, inclui o personagem por você enfocado.
02. A “saudade dos assessores” não se limita à nostalgia de não abrir portas e carregar malas, mas também pelo fato (ocultado a setecentas chaves) de que esses incontáveis assessores (pagos pelos contribuintes brasileiros) evitam até mesmo que esses juízes do STF, como o moço retratado por você, NÃO TENHAM DE LER PROCESSOS, não tenham de SE DETER NA LEITURA DE PROCESSOS, já que são eles – assessores – que “preparam” despachos, decisões, votos etc. cuja feitura será formalmente atribuída àquele que ostenta a toga suprema.
Só para registro: Em países com gotas de seriedade, como por exemplo, Suécia, juízes não são ministros (são juízes). E, lá, juízes não têm carros oficiais com motoristas, não dispõem de um exército repugnante de assessores, não se esbaldam com o dinheiro público em lagostas, vinhos, viagens e tudo o mais que no Brasil se vê TODOS OS DIAS.
Mais um texto da preciosa lavra de nosso querido mestre Augusto. Pena que essa nulidade que sai deixa outros muito mais temíveis nessa corte militante. Pobre país!
“Saio com a convicção de que cumpri a minha missão”, a única missão desse sujeito foi sair fora da Constituição e ser um péssimo exemplo para os futuros profissionais da área!!!
“Saio com a convicção de que cumpri a minha missão”, missão de furar a Constituição e de ser um péssimo exemplo para todos da profissão!!!
Excelente artigo. Lewandowsky é realmente aquele tipo que trabalha como um cão leal ao seu dono (Lula). Sua lealdade está acima dos princípios de moral, dignidade e retidão. É um alívio sua saída, no entanto, sabemos que o novo escolhido, provavelmente será pior.
Parabens ,pelo brilhante texto vc Augusto representa mais de 70%dos patriotas ,deste país VERGONHOSO PARA A SUPREMA CORTE o paasado deste ministro
Magnífico texto Augusto Nunes. Você é um ícone da decência jornalística deste país.
Este senhor não deixará aos brasileiros, qualquer lembrança de algo útil que praticou em favor da sociedade, exceto ao seu líder das bandalheiras que todos sabem quem é !!
Gostei muito do novo site! Parabéns!
Excelente texto!
Triste Brasil!
Sr. Augusto Nunes minha honra poder lhe dirigir um comentário pois o senhor dignifica a profissão – Que Peça … Jornalística e não só como também Jurídica foi composta nesse : ‘A vida dura de um ex ‘ . A parte de tudo que tem cunho muito diferenciado a um senhor marítimo e septuagenário como quem lhe escreve tenho que abstrair duas pérolas raras :
‘Terei que fazer um voto paralelo, disse com ar blasê de quem chupa um chicabon” e mais : a mãe a primeira dama e o presidente (??) que só usaram livros de Direito para elevar a estatura aparelho de TV – Demais para dizer o mínimo. LOL
Pobre Brasil por contar em sua Suprema Corte com uma figura nefasta como essa.
“Recolha-se a sua insignificância”. Foi o ministro mais militante a ocupar uma cadeira do SFT, assim, ajudou, e muito, na atual falta de credibilidade da Corte. Apesar da aposentadoria, os malabarismos e devaneios “jurídicos” para livrar os companheiros estarão registrados eternamente. VERGONHOSO.
É Augusto Nunes…vc foi implacável em seu texto…muito bom, Parabéns! É lamentável que “este”, ex-ministro, contribuiu arduamente para que o “sistema de amigos” perdure e continue a existir…que os lobys também permaneçam como sempre foram, influentes ! Infelizmente temos que ler suas sensatas e verdadeiras palavras e remoer aqui por dentro de repúdio, ódio e indignação da falta daquele comportamento humano da honestidade que fora valorizado no “tempo do bigode”, e que nas ultimas décadas se transformou em virtude quando na verdade deveria ser algo natural do ser humano. Atualmente vemos nas empresas, que os processos de seleção de pessoas a ocupar cargos tem como ponto forte a “honestidade” do candidato, algo que nem deveria ser considerado como virtude, mas é… infelizmente !! A honestidade tem que ser um dever natural do ser humano em tudo o que faz ! Ser honesto é algo imprescindível para se obter a harmonia no ambiente de trabalho. Uma sociedade corruida e estimulada pelos exemplos de corrupção dos políticos e magistrados, só podia resultar nisso….simples assim.
Tchau!!!
Mestre Augusto Nunes, você é cirúrgico nos seus comentários!
Indicação indireta de comadre de Marisa Letícia! Vocês queriam o que? Só em Pindorama mesmo.
Belo texto, mestre Augusto. Mas, quem seria esse tal Marcelo?
Lewandowski depois de ter praticado seus “Quid Pro Quos” com o benefício da função de juiz elitista do STF, agora na aposentadoria, vai passar a enfrentar as “Thunderclouds” toda vez que sair em público, encontrará alguém disposto à vaiar e dizer-lhe as costumeiras profanidades escatológicas.
O melhor que temos a fazer é darmos o desprezo à esse pseudo ex-ministro.
Foi uma nulidade profissional e pessoal.
Ascendeu a cargos maiores sempre sendo ancorado pela mamãe e por seus companheiros de quadrilha.
Nulidade absoluta.
Já vai tarde Dovski!
Agora vai advogar para os irmãos Batista da J&F ou JBS que eram réus no Supremo…. Isto é ético!? Não, é vergonhoso..
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Vai ser muito bem recebido em restaurantes, na rua, na praça kkkkk pulha, pária, estrume
Muito bom texto. Esse advogado de São Bernardo é o retrato falado , escrito , posado desse STF , o mais desqualificado desde o Império.
Caro mestre Augusto,gratidão por mais uma vez nos brindar com um artigo irretocável e sob medida para um ser tão desprezível que na condição de vassalo de canalhas, qdo empoderado por uma toga agiu sempre como um abutre da Constituição.
Esse já vai tarde, seguramente nem deveria ter vindo. Deixou, infelizmente, sua biografia como ministro com manchas pelas decisões, segundo renomados juristas, inconstitucional. Deve aproveitar o tempo de aposentado estudando direito.
Não vai deixar saudades!
Lewandowisk cumpriu a missão dele com afinco. Vassalo do PT protegeu como um leão protege seus filhotes.
Agora vai trabalhar para o MST, ajudar o pessoal que invade terras.
Lewandowski vai sentir na carne o real significado de NADA.
Tudo é brilhante no seu artigo, sobretudo o vocabulário escolhido. Parabéns.
Infelizmente essa nulidade continuará tendo poderes, Augusto. Pelo simples fato de que é detentor de segredos de seus comparsas e, claro, de seu padrinho. Na república dos rabos presos, esse é o seu maior predicado.
Boa, meu caro Augusto Nunes. Afiado como uma boa navalha, sempre. O que é triste é que esse imprestável abre uma vaga para outro tão “bom” ou até “melhor” que ele. De onde veio esse, há muito o que escolher, e, certamente, o mandão supremo fará uma boa escolha para os seus interesses, não os do Brasil. Pode-se dizer que essa figura inaugurou o período de esbórnia jurídica no país, quando rasgou a constituição ao vivo e em cores no episódio da Dilma. A partir dali foi dada a palavra de ordem, todos ficaram sabendo que a Constituição morrera e não precisava mais ser obedecida por ninguém. Quem insistiu em cumpri-la deu-se muito mal.
Excelente trabalho! Parabéns!
Muito obrigado por esse jornalismo.
Atenciosamente,
Edylson.
PARABÉNS AUGUSTO NUNES. ESSE CIDADÃO NUNCA ADVOGOU NA VIDA, FOI UM JUIZ MEDIOCRE QUANDO SERVIA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. É UM OPORTUNISTA. LACAIO DO MOLUSCO. TEM LUGAR GARANTIDO NO OITAVO CÍRCULO DO INFERNO.
Excelente texto, o serviçal do PT merece essa gde homenagem. Picareta.
Mestre só espero que eles não te calem também! Parabéns pelo belo trabalho…
Continuará sendo o can a lh a que é mas agora destogado.
Excelente mestre Augusto!
Como diria o Stanislaw Ponte Preta, “ Sua ausência PREENCHE uma lacuna”.
Maravilhoso!!
Triste sina de um povo que vê a justiça olhando para um lado só: dos amigos do rei da esquerda. Estado democrático de direito?
Parabéns pelo artigo, mas infelizmente este apaniguados continuarão em Brasília, e agora como advogado será mais um a fazer lobbys nos tribunais e com muita grana no bolso.
Grande Augusto Nunes, a inteligência corta como navalha a geléia da mesmice ideológica que nos oferece a velha mídia. Ótimo e preciso este artigo, como sempre são todos de sua autoria. Parabéns e obrigado!
Levandouisque é uma vergonha
Vade retro
Graças a Deus !!! ele se foi, mas e quem virá ??? pode ser que seja até pior que o Lewandowski …
NÃO há mal que dure para sempre. Esse senhor das trevas vai ajustar contas logo-logo!
Perfeito Mestre Augusto Nunes.. Segundo o dicionário, Canalha: pessoa vil, reles, infame, pessoa sem moral, patife e velhaco. Como diria o saudoso Nelson Rodrigues: Os canalhas também envelhecem.
Não fará falta nenhuma o Sr. LEVANDOSKY PARA QUALQUER BRASILEIRO VIVO
Quero ver ele passear numa calçada e atravessar a rua: Corre um sério risco…
O asco que sentimos dos togados é insuperável.
Asco! Vocábulo bem escolhido. Se acham deuses esses farrapos (des) humanos.
“Tinindo nos cascos”, boa auto avaliação desse centauro, metade homem, metade mula. Augusto Nunes como sempre certeiro e corajoso.
Esse aí vai ter o tapete puxado por alguém que estava abaixo dele mesmo, enquanto ministro do STF: Deus. Duvido que resista ao exame da própria consciência: o fim de vida de um indivíduo que julgou para beneficiar criminosos é fatal. Ele pode até passar a viver de pescaria após a aposentadoria, mas na ponta da vara estará o diário de suas decisões ilegítimas, acusatório.
Sem tirar nem por, um perfeito canalha.
Continuemos em oração.
O que mais chateia essa gente é nossa Cristandade.
Esse Saulo nunca enxergará a luz.
Quando transforma um advogado medíocre em juiz. Militante o tempo todo, devendo a vidinha ao patrão, mesmo que seja um ladrão.